Droguita - Sabe bem estar no Seixo 2 ou 3 dias e não sentir o cheiro das ganzitas, de não ver ninguém com a palma da mão a ajeitar a palha para fazer um charrito. É bom sentir que há pessoas que vivem sem essas merdas. Chega-me a assustar a generalização da droga que se vê por esse país fora. No entanto volto a dizer: antes cultivar um pé ou dois em casa do que comprar aquelas coisas castanhas de Marrocos...e cheiram mal, aquilo tem algum jeito?
PSD - O PSD nacional fala em protecção da família nuclear, da preservação de valores, numa clara alusão à aprovação do casamento civil entre a paneleiragem. Mas este PSD que é uma família tão disfuncional não consegue organizar a sua em condições, tem credibilidade para falar em parentescos?
Casamento de gaiolas - de pássaros, claro está. Casamento sim. Para usufruírem das mesmas leis de finanças e de heranças do cônjuge, tudo bem.
Adopção? Travões!!!! Primeiro façam-se estudos em que se prove que os miúdos crescem da mesma maneira no seio desse tipo de família. Uma coisa é certa, qualquer família equilibrada é potencialmente melhor para uma criança do que um orfanato.
Números - Para um político como Mário Soares, uma pessoa que saiba fazer contas de somar é esquisita. Há gente que acha que os números são para merceeiros. Aqui, tirando os números hipercomplexos e imaginários, nada é tabu.
Vejamos: o salão do Seixo tem capacidade para duzentas e oitenta e tal pessoas. Imaginemos que são 300. Cada pessoa paga 5 euros pelo bilhete para ir ver o teatro. São 300 contos por cada sessão. Três apresentações poderão atingir 900 contos. E quê?
Teatro - E já agora quem quiser dar a sua opinião sobre a apresentação da peça de teatro do Seixo, está-se aberto a considerações e avaliações. É que eu não sou propriamente um Jorge Listopad, um Luiz Francisco Rebello ou um Manuel Deniz Jacinto, e às vezes sei quando me devo vedar.