segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Trata

-Há tanto tempo, tudo bem contigo? Sempre entraste na Universidade?
- Não, por dois décimos.
- Então, só? 
- Faltou-me o décimo primeiro e o décimo segundo.


 Nas festas/bebedeiras em que o pessoal anda de gravata e que no fim acaba com ela atada à volta da testa, o pessoal ou é génio do nó de gravatas ou são ridículos, porque com a massificação da coisa, deixa de ter piada, mas a malta pensa que tem. Nó que é nó, tem 10 anos.

 Só para dizer que há piri-piris fracos no mercado, que sabem a vinagre só. Piri-Piri é Maçarico da Praia de Mira. É caro mas é bom. Tabasco do Luisiana também dá uns toques mas noutro âmbito.


 Há entrevistas de emprego q podem ser como aqueles gajos aldrabões que querem engatar gajas e elas até gostam de levar com lérias, mas sem as perguntas:
-Fale-nos de si.
-Eu faço, eu aconteço, eu isto e já fiz aquilo.
-Porquê o devemos contratar? (Porque o devo levar para a minha cama?) 
-Porque eu isto, eu aquilo e eu também etc.
-Diga-nos pontos fortes e pontos fracos.
-Então, eu sou o maior e o meu ponto fraco é a minha exagerada sinceridade, e sou teimoso (o tradicional adjectivo que pode ser bom e mau e que pode ser confundido com persistência).
-O que faz nos tempos livres?
- Pratico desporto, faço voluntariado e leio autores que...
-Podemos pinar já (Perdão, pode começar amanhã).
Há quem goste de cantigas.

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