Investidas pela Gândara em dias de calor 2

Cromos - De Mira. Não foi nada comigo mas apreciei a cena, em Coimbra. Foi dito ao cromo que por Multibanco, só se aceita pagamento de despesa superior a 8€. O mirense insolente insiste que não avisaram e pega em 1.5€ e pergunta se dá pra pagar a despesa de 2€. É-lhe dito que não e vai sentar-se novamente a comentar pro lado com ar gozão. A caixa MB mais próxima é a 100 metros. Ou não tem mais que 9.99€ na conta ou é atrasado mental sedentarista. São estes cromos que dá vergonha de dizer: "olha, este gajo é da minha zona, é de Mira". Lá, deve ser o maior. O que é que podes fazer pela tua terra? Não há nada que chegue a um gajo chegar a qualquer lado e nos dizerem: "És de Mira? Terra de boa gente, conheço fulano que é de lá e é uma excelente pessoa." Faço por isso. É uma forma de elevar o nome da nossa terra. Outros, nem cá nem lá, nem pelo caminho. Mas são os maiores.

Passeio cicloturismo do Seixo - Já me pediram o relatório. Ou pela curiosidade ou pelo receio de algo. Mas não fui, até pq ainda não tenho o vício pelas bicicletas. 1 ano lectivo no secundário a usá-la pra ir pra escola de Mira, deixou-me o bichinho adormecido. É que de manhã fazia frio. E como ainda não tenho a barriga necessária para achar chique dar umas pedaladas, dispenso.
As pessoas a assar as febras são sempre as mesmas. Um ciclo restrito de interesses e de pavoneamento. Há quem não se importe de prestar vassalagem, como quem está na fila das cantinas à espera que o senhor parolo importante nos sirva o prato. Há outros que se importam.
Curioso que este ano, a volta foi em terras de Vagos. Será para variar ou um sinal de afastamento do resto do concelho?

Filho de fulano de tal - No outro dia cruzei-me em Coimbra com uma carrinha da ACR Seixo. Ia um miúdo a conduzir. Era filho de fulano de tal. Só podia, né?
Há senhores de 60, discriminados que nunca lha dariam tal responsabilidade. Mas como o miúdo é filho de quem é...

Miragens - Já não via um carro com vidros fumados há meses. Bastou-me ir a Mira.

Torneio de futsal de São Tomé - Domingo à noite, pavilhão quase cheio, bom ambiente. Muita gente, algum álcool e alguma rivalidade, não pode despoletar alguma quezília? Não seria mais prudente ter 3 ou 4 militares da GNR, só a controlar? Está bem que era um Seixo-Presa, mas e se num jogo com malta da Praia, alguém se exalta?

Vento - Sempre presente na praia. A água até corta os tornozelos, mas para uma garota de 8 anos, é como se estivesse a banhar-se numas termas quentes. É bonita a idade da inocência.

Torneio de futsal de São Tomé 2 - Tudo bem, é uma brincadeira. No entanto, o ritmo fortíssimo do jogo (gente bem preparada fisicamente, até cansa só de ver) e o empenho dos atletas, merecem mais respeito e atenção pelas pessoas da mesa que estão a apontar as faltas. Para dormir é em casa. Para estar a exibir-se é na montra em Amesterdão. Foi preciso o árbitro meter os pontos nos "i's"? Na minha terra chama-se a isto ser pampa e dormente. Na mesma tarde pediram-me pra ser árbitro de voleibol. Mas como é preciso alguma atenção, responsabilidade e conhecimento e não estava pra isso, não aceitei. Outros não pensam assim, paciência. São móveis camarários.

PS - Eu não estava a contar as faltas até pq não tinha interesse nenhum nisso, mas não havia uma alminha no banco do Seixo que estivesse com essa responsabilidade?

Já houve alguma meritocracia, noutros tempos. Tempos em que se deixou de ter a boca aberta e se batia o pé. Agora é só submissos da moda.

Torneio de futsal de São Tomé 3 - Sim, bebe-se dentro do pavilhão. Com bom senso tudo se consegue. Não sou de criticar preços pq compreendo bem as regras da restauração. Mas fino a 1€ num comércio que não paga impostos? Ainda por cima tirados com uma categoria que parecem copo de vinho branco? Ok, cada um escolhe como faz o negócio. Cada um escolhe se entra nele ou não. E ficamos assim entendidos.

Não é preocupante, mas dá que pensar - A ACR tem uma equipa que a representa num torneio numa terra vizinha. Pagou a inscrição para a rapaziada jogar. Não está em causa se vão os melhores, se vai o pessoal da moda (o pessoal da moda é aquele que faz jantaradas, que se exibe, que tem o poder de chamar este ou aquele para participar nisto ou naquilo, sempre em pavoneamentos), se vai um cepo, ou se aquele gajo não percebe nada daquilo. O que interessa é participar. Mas quando há dezenas e dezenas de jovens que gostariam de praticar desporto, e até são do Seixo e sócios da ACR e ficam de fora, marginalizados, discriminados em detrimento de 2 ou 3 camaradas que nem são do Seixo, é chato. O que é do Seixo, aos do Seixo. E ACR é dos sócios.