terça-feira, 2 de julho de 2013

Políticas

PSD - Já aqui o disse, nunca votei em PSD nas legislativas e corto-os rentes ("céssios"), se algum dia voto em tal partido. O PSD de barões dos últimos 37 anos, não é o PSD da idosa de Bragança que cegamente vota laranja por admiração a Cavaco Silva, talvez num saudosismo de autoritarismo que cheira a mofo de outros tempos e que é revisitado sempre que tal partido não tem coragem de colocar cravos ao peito em Abril, ou sempre que verga perante a democracia do irmão Alberto João Jardim.

PSD 2 - Simpatizar por partidos não é como simpatizar por clubes de futebol. Qualquer pessoa que se afeiçoa a um clube desde a infância, ficará para sempre ligado a ele por toda a vida. É-se do Sporting porque sim, e, se ao longo da vida se muda de clube (tirando os casos de profissionais que vestiram camisolas que não as do seu clube), revela sempre algum desequilíbrio mental. Tirando as crianças, o único caso de alguém que conheço que mudou de clube, era deficiente.

PSD e PS - Portanto, ser do PSD porque sim, ou do PS porque rosa é a sua flor preferida, é de uma profundidade ideológica profunda (a ironia passa?), logo, perfeitamente natural, em pessoas pensantes, alterar a sua orientação partidária ao longo da sua vida, ou por desencanto com os lideres do partido, ou até mesmo por mudança da corrente ideológica, porque ninguém acredita que o PSD de Sá Carneiro e Mota Pinto é o mesmo PSD de Relvas e até mesmo Poiares Maduro.

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