O futebol distrital é um bem cultural importante. É cultura, é aprendizagem, é convívio, é também uma parte do que é Portugal. Sim, porque Portugal não é só Lisboa. E o programa de tv A Liga dos Últimos enobrece e mostra a realidade do futebol distrital, tirando a parte em que a equipa de reportagem pergunta pelo “idiota” da aldeia, o tanso, aquele que é gozado todos os dias pelo pessoal. O “idiota” aparece sempre porque sim ou porque alguém o vai chamar, embalado pelo álcool ou pela demência, ou por ambas as coisas, disposto a fazer macaquices e a dizer disparates diante das câmaras, enquanto à volta o auditório ri e bate palmas (palavras da escrita de Rui Cartaxana ex-director do jornal Record). Pronto mas tirando isso o futebol distrital é super importante para os jovens praticarem desporto, para intercâmbio entre localidades, etc. Por falar em futebol distrital o Seixo de Mira vai lançado em segundo lugar e é a única equipa sénior do concelho de Mira nesta modalidade. E isto faz-me lembrar uma coisa: aqui há anos tinha o cuidado de ver a quantidade de dinheiro que a câmara de Mira disponibilizva aos clubes de futebol do concelho. O Ala -Arriba, o amor de João Reigota surgia em primeiro, seguido do Touring, vindo atrás o Seixo com uma quantia substancialmente menor. Mas era mesmo muito menor em relação aos outros 2 clubes. E agora que é feito do Touring e Ala-Arriba? e como geriram o dinheiro? Parabéns à A.C.R Seixo de Mira secção de futebol, por terem sido mais inteligentes, mais capazes, mais sensatos e terem sobrevivido às dificuldades em que vive o futebol distrital de Coimbra. Ah, e o futebol distrital de Coimbra se continuar assim dispendioso, e pouco mobilizador corre o risco de se extinguir.
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