quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vítor Constâncio e os dormentes


Sem dúvida, o maior júlio de Portugal, a seguir Scolari, com a agravante do brasileiro ter apresentado bons resultados de vez em quando e de a Nike ter ajudado a federação (todos nós) a pagar o salário enquanto este somos nós a pagar por inteiro e é um dormente. Com um ordenado chorudo ( menos de 5 mil contos por mês ninguém lhos tira) e cartão de crédito ilimitado (o procurador geral da república também tem um mas não o usa, é da Beira e é honesto) este Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, foi corrido da liderança do PS nos anos 80 ( tinha que vir da política, pois claro), e também já tinha sido Governador do Banco de Portugal em 1985-1986. Tirou o curso numa universidade pública de Lisboa (ao menos isso), e é professor catedrático convidado numa universidade privada, mesmo sem ter concluído o doutoramento ( como é que isto é possível?). Tem como tarefa a supervisão prudencial das instituições de crédito e das sociedades finaceiras, mas lá está, como é dormente não reparou que o BPN estava fraquinho, com empregadas da limpeza a pedir empréstimos para comprar audi's e agora vai ter que ser o povo português a ter que injectar para lá o dinheiro. Também não reparou que o BPP que tem 3000 depositantes ( isso não é um banco, é uma cofre onde meia dúzia de milionários deixam o dinheiro) estava em dificuldades! Além disso como tem 65 anos um dia destes reforma-se a receber balúrdios por mês, e está-se marimbando para o que deixa ficar. No final dos trimestes limita-se bocejar e a informar-nos que estamos em recessão. Quem é que atura isto?

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