Às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974 a música "E depois do adeus" cantada por Paulo de Carvalho foi a senha transmitida pelos Emissores Associados de Lisboa para mais tarde os militares saírem do quartéis. Um dos capitães que comandaram as forças revolucionárias foi Salgueiro Maia que terá dito para os seus homens antes de sair de Santarém nessa madrugada: "Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."
35 anos de desbaratação de dinheiros públicos, de desgovernação, de anarquia, de políticos do piorio, de um sistema paridário do pior que há, de novas tecnologias fúteis, de endividamento exterior fizeram com que o balão de oxigénio de democracia e liberdade se esvaziasse. Veja-se à volta novamente o estado a que isto chegou.
35 anos de desbaratação de dinheiros públicos, de desgovernação, de anarquia, de políticos do piorio, de um sistema paridário do pior que há, de novas tecnologias fúteis, de endividamento exterior fizeram com que o balão de oxigénio de democracia e liberdade se esvaziasse. Veja-se à volta novamente o estado a que isto chegou.
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