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A vida real: não comi amêndoas (não gosto de doces, mas bebi uma amêndoa amarga com sumo de limão espremido), não limpei o quarto (era o que faltava), não gosto de coelhinhos, são precoces (e segundo um ex-treinador meu, comê-los agravam os problemas do ácido úrico), não comi folar (só se fôr para fazer torradas), não houve assim tanto Sol, não levei a palma (na Bíblia diz que é ramos de oliveiras), não vi a maratona de filmes sobre a vida de Jesus entre eles a Paixão de Cristo, já vi esse filme e muitos outros (quando sairá o tal filme de Mel Gibson sobre a Irmã Lúcia?). Tive pena de não ver o Ben-Hur, passou na RTP2 esta semana. Não comunguei (é pecado usar preservativos, andei a fazer uns balões de água com uns, e não me confessei). Não comi ovos, prefiro comê-los a cavalo de uma bifana. Não lavei os pés na Quinta-Feira (há católicos que não percebem isto), não preciso que me digam o que é INRI (escrito na parte de cima da cruz), mas não é aos catequistas que tenho que agradecer, vá, só a alguns. Comi carne de porco na Sexta, não fiz sacrifícios de auto-flagelação. O meu sacrifício na Quaresma foi ser mais tolerante com certos atrasados mentais, não os da APPACDM, os outros. Não beijei a cruz, não entro em feiras de vaidades, ainda para mais depois de ver a vida de uma rapariga de 26 nos de Aveiro http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&visual=9&tm=8&t=Jovem-sem-alternativas-de-trabalho-vira-mariscadora-na-Ria-de-Aveiro.rtp&article=213322 e de ver uma reportagem sobre a visita Pascal de Mafamude. E vou passar a comprar mais berbigão! Além disso não tolero que a visita pascal tenha de tecer considerações acerca das teias de aranha da casa duma idosa. Não o admito, nem lhes reconheço capacidade para isso. Compreendo pouco o significado de Páscoa à Segunda-Feira, liturgicamente, o Domingo a seguir à Páscoa (a pascoela) é muito mais importante e não preciso de explicar porquê. A produtividade já é tanta, que é melhor folgar em mais um Segunda-Feira. Sinto-me menos católico que outros bispos? Claro que não!
Dou mais valor aos Açorianos e Madeirenes que são estudantes e/ou trabalham no continente e têm que passar a páscoa quase sozinhos porque não podem ir de avião para junto da família, conheço um caso assim, arrependi-me de não o levar a passear ao Seixo.
A crise é mesmo mundial, noutros anos viam-se mais espanhóis a passear em Coimbra na semana santa. Não adianta o Jornal de Coimbra e Diário das Beiras dizerem o contrário. Mas os poucos que nos visitam, sabem consumir. Eu sei que a Espanha tem já quase 15% no desemprego mas não esqueçam que foram invadidos por sul americanos e magrebinos que devem estar a contar para as estatíticas. E é diferente eles entrarem em crise a ganhar 160 contos por mês e nós entrarmos em crise a ganhar 90 contos por mês e com o supermercado ao mesmo preço.
No dia de Natal até os porcos saem do curral. No dia de Páscoa...
Boa Páscoa retardada a todos!
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