«Ou seja, segundo afirma o vereador do PSD, no fim de cada ano "não temos (a oposição) conhecimento de nada sobre o trabalho do gabinete jurídico da câmara" e com esta alegada falta de informação do executivo liderado por Reigota, "não conhecemos nem a actividade nem a acção do advogado", adianta. E conclui :"(Licínio Palhavã) pode estar a trabalhar muito, mas não é notório nem é público" e, nesta perspectiva, questiona a renovação do contrato de avença. (Se nem ao fim dum ano, os que não foram eleitos pelo PS para a câmara, não sabem nada sobre o que se passa no gabinete jurídico, então andam a ser gozados. E se os membros do PS não querem manter aquela porta de uma forma transparente, então não querem que se conheça na totalidade o trabalho desenvolvido pelo tal advogado e pago por todos. Não é normal. E é mau sinal.)
Além da renovação da avença de Palhavã, a autarquia de Mira renovou outros três contratos, nomeadamente de um engenheiro inscrito na Direcção Geral de Energia, avençado com 5 mil escudos desde 1985 (Aqui o Diário de Coimbra deve ter-se equivocado. 5 mil escudos?); um técnico para supervisionar as actividades desportivas, avençado em 598.50 euros desde 2003; e uma técnica para a Comissão de Protecção de Crianças de Jovens de Mira, avançada com 420 euros desde 2005. (Desde que trabalhem, nada contra).
Hoje mesmo, a câmara de Mira tem agendada mais uma reunião do executivo onde vai onde vai estar em discussão este tema, ou seja, a necessidade de manutenção de contratos de avença, entre outros assuntos.
O Diário de Coimbra tentou obter uma reacção aos comentários do vereador do PSD por parte do presidente da câmara de Mira, João Reigota, e do vereador Miguel Grego, mas quer um quer outro se mostraram indisponíveis para falar sobre o assunto. Da mesma forma, o nosso Jornal também tentou obter um comentário de Licínio Palhavã, mas este, além de se recusar a falar sobre a matéria "aconselhou-nos" a não publicar esta notícia.»
Diário de Coimbra, página 10, 6 de Dezembro de 2010.
Mas quem julga que é esse Licínio? Algum inimputável? Intocável? Dos responsáveis já se esperavam que não iriam responder ao jornal para já, primeiro têm que fazer o levantamento dos podres do PSD para poder atirar no Diário de Coimbra. Mas o principal visado "aconselha" a que não se publique a notícia? Mas ele pensa que o Diário de Coimbra é subserviente como a Voz de Mira e outros afins? Ou pensa que os mirenses são todos atrasados mentais?
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