Esta é a altura do ano em que os funcionários, vendedores e gente em geral que lida com o público tem que mudar o chip com a formatação "Obrigado boa noite" e "Boa noite e obrigado" para "Bom Natal e boas festas". Mas eu esqueço-me sempre de desejar bom Natal às pessoas. Ainda ontem pensava que era dia da Missa de lavar os pés. Mas afinal estamos só no Advento. Vou tentar desejar bom Natal às pessoas.
Claro que estou a brincar, como diria Cavaco, alguém que conheça a bíblia melhor que eu, teria que nascer duas vezes...
Quando vou a algum lugar e sou atendido por alguém que não pára de nos sorrir, ou sinto que me querem agradar à força e me impingir algo e do outro lado a pessoa não está a ser genuína, ou o sujeito é um alegre tolo. Muito riso é sinal de pouco siso. Por isso é que se espera que o empregado de mesa esteja sempre sorridente, porque se parte do princípio que é um bacoco, fútil e alegre sorridente.
Há uma coisa que deixa qualquer empregado com cara de bicho do mato, é quando entorna um bocado da bebida ao colocá-la na mesa e tem que ouvir: "essa bebida agora pode ser por conta da casa". É que não existe por conta da casa, existe por conta do cliente ou da minha carteira. E quando se trata da minha carteira, fico logo em modo bicho.
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