segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Eleições presidenciais 2011

José Manuel Coelho - Não confundir com José Pinto Coelho do PNR.
É o deputado que exibiu a bandeira nazi no Parlamento madeirense, o homem que se sentou com um relógio de cozinha no hemiciclo regional e um grande combatente contra o Jardinismo. 58 anos, pintor da construção civil, pai de duas filhas, é apoiado pelo PND. Querem fazer dele tolo (o que é estranho, vi a mulher e filhas numa reportagem e pareceu-me que a sua sanidade mental está bem acima do papa-bolos de rei que querem endeusar). Para já, um dos únicos que fala de coisas que realmente interessam ao país:
"Os que não querem mais suportar este país corrupto, que querem um país decente, onde os seus impostos sejam respeitados e não sejam roubados pelos políticos corruptos, têm de lutar na minha candidatura". Uma pedrada no charco. Diz aquilo que alguns candidatos gostariam de expressar, mas que não podem, reféns da máquina partidária. Uma pedrada no charco


Manuel Alegre - A desilusão. Esvaziou rapidamente o milhão de votos que teve nas últimas eleições. Diz que não, mas não passa de um refém do PS. As pessoas sabem que ele está ligado à má governação actual do país e como ele não se consegue afastar, só um sonho o levará à segunda volta. Com a imprensa a prestar vassalagem e a levar Cavaco ao colo, poucas esperanças lhe restam. É um homem das letras mas inexplicavelmente não consegue fazer passar a mensagem e o seu discurso não colhe. Teve uma oportunidade única de arrumar com o não impoluto Cavaco no debate (BPN), mas preferiu passar a bola para o lado em vez de rematar. Ele bem que queria a reforma dourada (foram 35 anos como deputado e o país está como está), mas o que vai ter é um funeral político a seguir às eleições. Sócrates, secretamente agradece.

Fernando Nobre - Pouco há a dizer. É um cidadão sério, inteligente, honesto independente de mais para o país que temos. Não é político, não enrola, não é trafulha, não é mamão, logo não se encaixa naquilo que os portugueses procuram. É um cidadão exemplar e isso não agrada aos portugueses. Os portugueses querem um Cavaco, que represente um pai para eles, que os saibam enganar, mas sempre com o sorriso de velho insano nos lábios. Nobre apenas tem que voltar para o seu trabalho em prol dos necessitados, porque politicamente quem "trata" dos pobrezinhos, é Cavaco. O maior.

1 comentário:

amsf disse...

Se quisermos enviar um cartão vermelho às elites portuguesas este é o portador certo. O meu voto é no José Manuel Coelho!

Louco e palhaço é o povo que vota sistematicamente da mesma forma à espera de obter resultados diferentes!