segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A resposta do PS às pequenas avenças de Mira.

"Além disso, afirma João Reigota, «foram pagos, no tempo do PSD, serviços jurídicos a outros advogados de Mira, apesar de haver avença com o advogado Raul Almeida».(Foram requisitados os serviços de outras pessoas? Chama-se igualdade de oportunidades! Ou só pode comer da pia, o papão Palhavã? Quem recebe avenças, faz biscates, e quem faz biscates, sujeita-se a não ser o único a prestar serviços. Chama-se lei da concorrência!) Ou seja, para o presidente da câmara de Mira, comparativamente, «aquilo que se paga ao jurista é de valor inferior àquilo que se pagava nas gestões do PSD» (Ui, ui, isso é que é pior. Contas para cima da mesa, a ver se isso é verdade. Ou não há dados?).
O autarca lembra ainda que o actual advogado (Licínio Palhavã) interveio no processo MiraFérias até 2002, «tendo a câmara ganho em todas as instâncias», e que saiu do processo na gestão do PSD, altura em que outro jurista «perdeu a acção» no Tribunal Administrativo de Coimbra. (pois, se perdeu a acção é porque a câmara não tinha razão. Ou estará a dizer que a câmara ganha processos em que às vezes não tem razão?) Este processo, lembra Reigota, é apenas concluído na gestão do PS com o advogado Licínio Palhavã, em que a câmara, «com sentença transitada em julgado, acabaria por ganhar». O autarca lembra, também, que a indemnização reivindicada pelo MiraFérias era de 16 milhões de euros, e que se a câmara perdesse «era o descalabro total» (Esse advogado correlegionário do PS é então o José Sá Fernandes ou o Johnnie Cochran lá do sítio, um génio). João Reigota conclui que o actual advogado tem em mãos muitos processos, «alguns de elevada complexidade e vindos da gestão do PSD» e, não tem dúvidas em afirmar que o valor que é pago a Licínio Palhavã, «fica muito aquém da complexidade do trabalho desenvolvido e dos bons resultados obtidos em favor do município»." (Uma câmara com muitos processos, não pode ser uma câmara clara, independente, digna e honrada. Cheira a câmara trafulha. Mas ainda se gabam disto, vejam lá. Se os 400 contos por mês, sempre certinhos que este senhor ganha por mês a fazer biscates, não lhe chegam, vão perguntar ao Carlos César como é que se faz para pagar mais qualquer coisa ao dito PRESTADOR DE SERVIÇOS! É preciso ter lata! Canalhas!)
Diário de Coimbra, 18 de Dezembro de 2010.

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