domingo, 31 de outubro de 2010

A raça de políticos

 Será que só eu é que reparo que Passos Coelho só se licenciou em Economia aos 36 anos e numa universidade privada? Será que andou a servir à mesa para pagar os estudos e não teve tempo para concluir a licenciatura mais cedo? Ou andou ocupado, com as mãos geladas (no Inverno) a colar cartazes para subir na hierarquia da JSD?

Já agora, o que quer dizer a fracção na foto?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Clientes brasileiros

E o tal cliente brasileiro voltou. Era o dia do cortejo da latada. E voltou para a mesma mesa. O problema é que ele nunca se sentou.
Cliente brasileiro - Você tem vinho? Que vinho você tem? Tem da marca x que bebi uma vez no café y?
seixomirense - (Aqui já estou a bufar, quero lá saber qual é a marca que bebeu não sei onde? Nem percebi bem o nome que ele estava a dizer). Olhe, vá ao balcão escolher a garrafa. (Ah, finalmente estava safo. Mas qual quê? O gajo escolheu e pediu para levarem lá fora. Estou f...)
Levei o vinho e uma garrafa de água pequena, supostamente o que ele pediu lá dentro.
Cliente brasileiro - Você não tem uma garrafa maior?
seixomirense -Temos de litro e meio. (Porra porque é que não tinha pedido logo a grande?)
Cliente brasileiro -Me traz para mim. O que você tem para comer, para "tira-gosto"? Me traz o cardápio?
Lá trouxe a ementa, a lista dos petiscos.
Cliente brasileiro - O que é tosta?
(Esta é que não, matou-me do coração. Mas lá tive que explicar à minha maneira. Lá expliquei o que era uma tosta de galinha, mas não disse que era um paté de galinha, disse que era um refogado.
Cliente brasileiro - Me traz uma tosta de galinha cortada aos quadrados e palitos para picar!
(Cortada aos pedaços? Se pedisse isso lá dentro atiravam-me com a tostadeira na cabeça. Foi cortada ao meio, e já não é mau).
Cliente brasileiro - Me traz faca e garfo.
(Fiz um esforço para não bufar. Trouxe-lhe, e o gajo comeu aquilo sempre em pé).
Cliente brasileiro - Aconteceu uma tragédia!
(O gajo deixou cair a taça de vinho, nada de especial. Mas se estivesse sentadinho se calhar não acontecia. Trouxe outra taça.)
Cliente brasileiro - Sabe, eu gosto de azeite. Me traz para mim.
(Levei-lhe o galheteiro, entretanto fui a outra mesa e quando volto a olhar, o gajo estava com o vinagre na mão)
seixomirense - Olhe que isso é o vinagre, o azeite é este!
Cliente brasileiro - Ah.
(Mas continuou.... Se os clientes fossem todos brasileiros era preciso um empregado para cada mesa, e tinha que ser um daqueles que conseguem atender mais de 30 mesas normais.)




Gexualidades

Mesmo que a secção das dicas sobre a sexualidade da revista Maria afirme que o seja, o umbigo não é uma zona erógena do homem. Além disso tem cotão e às vezes cheira a bedum porque a água não entra lá. E é desconfortável ser lá mexido. Por isso quando o homem estiver a receber um cunnilingus no umbigo e gritar "pára, pára!", não é porque esteja a atingir o orgasmo (ou esteja para ter uma ejaculação precoce) mas sim porque aquilo já está a meter impressão.

Clientes brasileiros

Não é xenofobia, simplesmente são do piorio para atender.
Cliente brasileiro - Que cerveja tem?
Eu - Tenho esta e esta... (blá blá).
Cliente brasileiro - Me traz uma Carlsberg. Tem paté?
Eu - Não.
Cliente brasileiro - Mas sabe o que é? (O gajo estava sempre em pé ao lado duma mesa).
Eu - Sei o que é mas não temos. (Mas a minha resposta pensada foi: em Portugal sei o que é, não somos nenhuns atrasadinhos, pá!)
Cliente brasileiro - É que eu tenho umas rodelas de pão aqui, e gostava de ter paté.
Eu - Ah está bem. (Só me faltava assobiar para o lado mas não sei.)
(Pediu outra Carlsberg, pagou e levou a garrafa (não era de tara perdida mas enfim. Mas não acabou aqui!)

Capa e batina sim, mas sem cachecóis da bola.

Latada de Coimbra, Outubro de 2010
Para contextualizar, é preciso lembrar que o cortejo da Queima das Fitas em Maio de 2010, coincidiu com a vitória do Benfica no campeonato, e perante a praxe não é possível usar piercings, cachecóis de futebol, relógio de pulso, óculos escuros e outros supérfluos adereços enquanto se veste a capa e batina.

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Coimbra

Antiquinha e pouco funcional, mas muito bonita.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Discos pedidos

Estimados e não estimados clientes do bar Académico de Coimbra, peço a todos aqueles que se "esqueceram" de pagar um fino ou um café, ou que receberam troco a mais, e a todos aqueles que não se lembram mas que ainda vão a tempo de ter uma epifania para irem saldar as contas comigo ao Académico nos próximos dias. Como diz o outro: "paga o que deves, pá"!
O chefe de metade da mesa 3, uma que fica a caminho da Via Latina, agradece!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Golo do Seixo

http://www.youtube.com/watch?v=J4Vfgqi-1b0

Seixo 1-1 Cadima

Momentos antes do golo.
«Mais uma tarde de futebol no campo do Fojo, desta feita com o Cadima, 2º Classificado, vindo de uma vitória por 4-0 sobre o nosso vizinho Touring.
Uma excelente moldura de adeptos, a mostrar que vale a pena continuar a ter uma equipa de futebol no Seixo.
Seixo a alinhar com Barreira na baliza, Joao Pedro, Farturas, Pestana e Artur(c) na defesa. Meio campo constituído por Kanga, Maranhão, Luís e Tiago e na frente Pito e Janicas.
No banco: Seabra, Patusco, Baja e David.
O que se pode dizer dos primeiro 15 minutos? Boa entrada do Seixo, boa dinâmica ofensiva, oportunidades de golo para a nossa equipa…. Mas contra a corrente do jogo e na primeira jogada em que o Cadima chega à nossa baliza…GOLO! Jogada pelo lado direito do ataque do Cadima, bola metida em profundidade, a defesa do Seixo a falhar na marcação ao homem do Cadima que num remate na quina da área não deu hipóteses a Barreira.
Na jogada seguinte quase tirada a papel químico o Cadima voltava a colocar em calafrios a defesa do Seixo.
À passagem da meia hora, o jogo estava equilibrado com investidas de parte a parte, e com alguma dureza nas entradas dos jogadores!
Por volta do minuto 40 o Cadima ficaria reduzido a 10 unidades fruto de uma agressão a Pestana. Vermelho directo.
O Seixo ira para o intervalo a perder por culpa própria, quer pelas oportunidades falhadas, quer pelos erros defensivos.
Nos segundos 45 minutos quase que poderíamos dizer que o campo esteve inclinado para o lado do ataque do Seixo, tal foi o domínio da nossa equipa!
O Seixo entrava apostado em virar o marcador e podia tê-lo feito nos minutos iniciais, mas tal não aconteceu!
O que aconteceu sim… Foi a expulsão do nosso capitão Artur, que depois de o árbitro apitar uma falta a favor do Seixo, o numero 7 do Cadima segurou a bola, atrasando o recomeço da jogo, e quando Artur pega na bola este atira-se para o chão e grita como se tivesse sido agredido. Atitude lamentável evidenciando uma tremenda falta de fair-play.

Mas não foi o facto de jogarmos com 10 que abateu a nossa equipa! Pelo contrário… Pestana num remate acrobático à entrada da área colocou o guarda redes do Cadima à prova, quando os adeptos já gritavam golo.
Poucos minutos depois o numero 4 do Cadima não deixa Tiago prosseguir dentro de área, rasteirando-o. Penalty sem discussão, expulsão por acumulação de amarelos. Pestana chamado à cobrança do penalty, não perdoou.
Faltava ainda 15 minutos para o fim da partida….acreditava-se que podíamos lá chegar!
Até ao fim da partida, mais que uma oportunidade para o Seixo marcar, mas nenhuma delas concretizada. A mais flagrante foi mesmo a de Janicas que na linha da pequena área, não rematou, nem deu a bola a nenhum colega, quando o mais difícil já estava feito.
Boa tarde de futebol. Bom jogo de futebol. Emoção até ao fim….faltou mesmo só a vitória.
 TC»
Retirado de http://www.acrseixo.com/index.php?area=futebol .

domingo, 24 de outubro de 2010

Seixo 1-1 Cadima

Num jogo em que estavam presentes pelo menos 150 pessoas (o que é bom para um jogo da distrital), e contadas à cabeça, não é cá estimativas, o Seixo de Mira recebeu e empatou 1-1 com o Cadima. Dia bonito, equipamentos esteticamente agradáveis e uma árbitra toda giraça, marcaram a tarde desportiva pela positiva. É pena o piso continuar a ser o pior da distrital de Coimbra. As pessoas não podem estar à espera de bom futebol com aquele pavimento. Se não é possível fazer passes rasteiros de 10 metros como é possível jogar um futebol decente? Eu já o disse, nem o Maradona!
Globalmente o Seixo pareceu ter melhor equipa, mas é preciso não esquecer que jogava em casa. No entanto pode ter acusado a ausência dum dos defesas centrais e de um médio centro. Sim, porque eu não embarco nesses lugares comuns de dizer "Só faz falta quem cá está!". Uma das frases mais ridículas do futebol, porque quem está presente não está a faltar. Outro factor que pode ter sido enganoso é que o Seixo jogou mais de 1/3 do jogo com um elemento a mais, daí parecer que o Seixo tem mais equipa.
Uma coisa é certa, não mostrou ser inferior ao Cadima.
O melhor em campo foi o guarda-redes do Cadima.
O Seixo teve 20 minutos iniciais empolgantes, mas sofreu golo no primeiro lance de perigo do adversário e não mais assumiu as rédeas do jogo na primeira parte. Antes do intervalo um jogador do Cadima foi expulso, por um pontapé sem nexo que não tratou de nada. Na segunda parte o capitão do Seixo foi expulso (excesso de zelo da árbitra, mas compreensível) o que deixava a equipa em maus lençóis, mas o playmaker sacou um penalty da cartola (exageradamente encenado, mas indiscutível) que originou a expulsão dum jogador do Cadima e o golo do empate do Seixo. No fim o Cadima sofreu para segurar o empate como a Académica sofreu para aguentar a vitória ontem frente ao Nacional, muito à conta das investidas do recém-entrado terceiro melhor jogador do torneio do Seixo, que com o seu jogo atlético e contundente levou a bola à área adversária.
Do Cadima há a destacar o defesa central (nº3 que sem ser brilhante, chegou para as encomendas), o guarda-redes, que sem ser muito alto se mostrou muito seguro e fez a defesa da tarde e o nº9 que além de ter marcado um grande golo (oferecido pelo Seixo), deu sempre muito trabalho. O capitão, nº 10 parecia acabado mas ainda fez das suas. Pena é que gosta de simular faltas. De resto se o Cadima for das melhores equipas, então o Seixo também é.
O Seixo jogou assim:
Guarda-redes (nota 7) - Pouco havia a fazer no golo, acabou por não ter tanto trabalho como o colega adversário. É bem-vindo ao Seixo um guarda-redes que bata bem os pontapés de baliza. Já se tinha saudades disso.

Defesa direito (nota 5) - Sempre interventivo, mas isso não garante que se jogue bem. Fez coisas certas mas fez algumas fraquinhas. Empenhado é de certeza. Médio direito é que de certeza que não é. Acabou substituído e o curioso é que foi para o lugar dele alguém que nem desempenha aquilo melhor que ele. Estranho.

Defesa central (nota 8) - Apesar de já ter feito jogos muito melhores, o que fez chegou para ser o melhor em campo do Seixo. Não só pelo golo. Ele é estóico e patrão naquela defesa. Não complica, mete o corpo, ganha os lances, faz falta quando deve fazer. Não fez uma única rosca o que não é fácil na distrital. Acabou o jogo esgotado porque deu tudo o que tinha e quase sempre bem. Finalmente e felizmente deixou de ser o dono e senhor dos livres.


Defesa central (nota 7) - Inflaccionada porque não parece ser o lugar dele e no entanto não comprometeu. Não tem altura para aquela posição mas Cannavaro também não tinha. É inteligente a jogar e nota-se que as intenções do que faz ou tenta fazer são sempre as melhores opções. Tem uma falha, no futebol distrital e principalmente naquela posição é crucial ganhar as bolas divididas. Sorte ou não, poucas vezes o consegue. O nº 9 deu-lhe água pela barba e obrigou-o a sair da zona central (não devia ser o defesa esquerdo a tomar conta dele?) mas nunca virou a cara à luta.

Defesa esquerdo (nota 4) - Como se não chegasse a pálida exibição, ainda foi expulso. É certo que foi um exagero, mas acaba por se aceitar. No golo deixou a bola passar infantilmente e sempre que chamado a intervir a bola era perdida. Quando ainda se esperava uma mudança na exibição, foi tomar banho mais cedo. Se não o conhecesse há muito tempo, diria que é um jogador fraquinho. Mas não é!

Trinco (nota 6) - Tentou não sair muito da posição para tentar agarrar a equipa e acabou por consegui-lo. Não viu nenhum amarelo o que naquele lugar é bom. Bem trabalhado, pode dar ali um Paulo Assunção. E ainda rematou.

Médio centro (nota 5.5) - Jogos em que se tem um elemento a mais não é com ele. É atacado pelo síndrome da displicência. Aquele piso não é para ele. Quando quer é uma espécie de Carlos Martins. Hoje as coisas não lhe saíram como ele queria. Acabar a defesa direito é que não. Dá ares de ministro.


Playmaker - (nota 6) -  Dá a ideia que o jogo lhe passou um pouco ao lado. E talvez não por culpa dele. Teve pouca bola, mas a pouca que teve tratou-a de uma maneira satisfatória, daí ter melhor nota que o colega de meio campo que até foi mais interventivo (mas mais intermitente na qualidade). Cavou o penalty que deu o empate.


Médio Direito - (nota 6) - Algo chorão, faz lembrar o João Moutinho nesse aspecto. Dele se espera sempre algo de diferente e conseguiu fazê-lo quando entregou a bola para um remate fouxo do trinco na segunda parte. Deu sempre muito trabalho aos defesas. Desperdiçou uma oportunidade clara de golo.


Médio esquerdo - (nota 6) - É de remate fácil e certeiro e isso é sinónimo de ter olho em terra de cegos. Joga de uma maneira diferente que o ala do lado contrário, mas também deu muito trabalho aos defesas. Rematou com perigo várias vezes. Ocupa bem aquele lugar. Não se percebeu aquele canto tão mal marcado na primeira parte.

Avançado - (nota 7) - É chato. Como tem remate fácil é sempre um quebra cabeças. Parece que tem um sexto sentido para adivinhar quando é que o adversário vai fazer uma fífia. É confiante e sempre de olhos na baliza, mas por vezes é um exagero, como naquele imperdoável lance em que de costas para a baliza preferiu rodar do que entregar a bola para um colega rematar de frente.


Suplente - (nota 7) - Entrou para o meio campo e abanou o jogo. Deixou-se de peneiras e fintitas e jogou o futebol que sabe, um futebol destemido, vertical e contundente. Fisicamente destoa dos outros, é um atleta, o que lhe permite ganhar vantagem em muitos lances. Ter um suplente destes é um luxo, talvez lhe faltará andar mais por dentro das engraxadelas.

Mistérios da fé!

Aquilo não é solúvel em água?

Ainda?

«O caso conta-se em poucas palavras:
cinco membros da JCP, quatro raparigas e um rapaz, foram detidos pela PSP quando procediam à pintura de um mural na Rotunda das Olaias, em Lisboa; levados para a esquadra, foram insultados, ameaçados e... obrigados a despir-se.
Repito: obrigados a despir-se.

Estamos perante uma situação que espelha luminarmente os danos causados por 34 anos de política de direita aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos - uma situação que mostra quão longe estamos do 25 de Abril libertador e quão perto estamos do passado que «em Abril, Abril venceu»...

E não se trata apenas de uma prática policial de desprezo pela lei, para o caso a Lei 97/88, que não só legitima a pintura de murais em locais públicos como condena o seu impedimento.
Trata-se, acima de tudo, de um comportamento policial nojento, ascoroso, abjecto, com contornos de doentia perversão.
Os que obrigaram os cinco jovens a despir-se, fizeram-no provavelmente inspirados nas práticas actualmente em voga nas prisões dos EUA no Iraque, em Guantánamo... práticas que, aliás, eram de uso corrente nas salas de interrogatório da sede da PIDE, especialmente em relação a mulheres comunistas que caíam nas garras da tenebrosa polícia política do fascismo.
A confirmar que isto anda tudo ligado...

E é contra tudo isto que lutamos todos os dias. E é contra tudo isto que a luta tem que continuar todos os dias.
Até que o nosso grito «25 de Abril sempre, fascismo nunca mais» deixe de ser necessário e seja apenas a memória de uma luta que vencemos.
Até ao triunfo definitivo de Abril, dos seus valores e dos seus ideais de liberdade e justiça social
http://cravodeabril.blogspot.com/2010/10/todos-os-dias.html

Se isto é verdade, já não há dúvidas, o país está pior que antes de 1974. Atrasados mentais!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Também há muita gente séria na Igreja

Educação, educação, educação. A base de tudo. Mas sem as correntes pedagógicas do facilitismo de alguns educólogos.

"Temos a barraca com o submarino à porta!"

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Vai vai

Papel higiénico - Serei o único a achar que o papel higiénico é um bem essencial? Ou será que só os que se lavam no bidé a seguir a cagar é que o defendem a 23%?

Ucal - Adeus, era saboroso, mas a 23% já não dá. E já era caro.

Leite com chocolate - Agora os pais misturam o leite e o chocolate em pó e colocam-no num termo para os miúdos levarem para a escola. Esperemos que não entornem aquilo tudo nos livros dentro da mochila. Leite achocolatado é luxo.

Classe - Ainda não percebi se sou da média ou da baixa. É que consideram que quem ganha menos de 1000 euros ainda é da média. Só em Portugal.

Já pagamos - Parem lá com a portagem na ponte 25 de Abril. Foi feita na década de 60. Ainda não está paga?

Pedintes - Este orçamento de estado que nos cai como um pedregulho na cabeça e as medidas de austeridade servem apenas para que nos consigam emprestar dinheiro lá fora. O problema é que esse dinheiro não é para investirmos, mas sim para consumirmos. Somos uns mitras.

Alguém que veja - Acusou-se Passos Coelho de querer acabar com o Estado Social com a sua proposta de modificação da constituição, mas quem acabou de matar o que resta de Estado Social com uma punhalada, foi uma pen entregue no outro dia por Teixeira dos Santos.


Atrasada - Se o orçamento chega sempre atrasado e o Jaime Gama está lá de pernas abertas à espera, porque é que nós não podemos chegar também atrasados ao trabalho?

Go Go

O paladino da liberdade de imprensa - Alberto João Jardim diz que Sócrates tem um projecto totalitário e autoritário, dominando os meios de comunicação social. Será que o Alberto já folheou o Jornal da Madeira?

Ranking das escolas - Não é o indicador perfeito da medição da qualidade das escolas (não elimina as demasiadas variáveis parasitas) mas sempre vale alguma coisa. Sabe-se que a escola Secundária de Mira (agora tem outro nome) é a 6ª melhor do distrito de Coimbra. Logo atrás de colossos como a José Falcão e a escola Infanta Dona Maria. Quanto ao resto não há novidades. Está-se a liquidar o ensino público. Vivam os colégios privados. Vivam os meninos da Dona Maria que têm boas notas e ainda pagam a explicadores. Cortava-os rentes se alguma vez precisei de explicações. Meninos do papá.

O mais natural - Tendo em conta que Bloco de Esquerda e PS apoiam o mesmo candidato para as presidênciais não seria o mais natural, aliarem-se para aprovar o orçamento? Não chegava? Mas já era meio caminho andado. Às vezes a política é simples, mas complicam-na.

Massas coloridas - Oh pá não sou muito de massas, isso é mais a dieta das gajas que comem uma média duma folha de alface à refeição, mas agora descobri que também as há às cores, laranja e verdes. Para as meninas comerem hidratos de carbono e pensarem que estão a comer alface e cenoura. Até eu já como disso, mas não é feito por mim, tenham paciência, não sei fazer nada disso. Viva o feijão.

PS Coimbra - Uma bandalheira. Vítor Baptista diz que foi aliciado há meses por um braço direito de Sócrates para assumir um cargo de gestor numa empresa pública a ganhar 3 mil contos por mês, desde que não se recandidatasse. Talvez na CP. O deputado de Coimbra disse que respondeu que não percebia nada de comboios e não ia assumir um cargo que não saberia exercer. Mas porque não denunciou esta situação logo em Maio? Esperou que tivesse perdido as eleições? Faz lembrar os médicos antidoping da Covilhã! E o pior é que o outro, Mário Ruivo, não parece ser muito melhor.

Dá para fazer chorar as pedras das calçadas

Vida de uma estudante.
É este o projecto de Mariano Gago para chegar à média da OCDE de licenciados do ensino superior:

«Estudante universitária consegue poupar dinheiro a partir da bolsa que recebe. Esse exercício permite-lhe assegurar as suas despesas mensais, mesmo quando o Estado, como este ano, se atrasa no pagamento
Pense nisto antes de ler o texto que se segue: o que conseguiria fazer com 250 euros por mês? Numa época em que o acto de contrição da década é: "Andámos todos a viver acima das nossas possibilidades"; num país em que um deputado cujo salário ultrapassa os três mil euros mensais (cinco vezes o salário mínimo nacional) se permite dizer que as medidas de austeridade impostas pelo governo prejudicam sobretudo a sua classe, a dos políticos; o mesmo país cuja poupança das famílias é cada vez menor (a descer desde 2002) porque os rendimentos não só não esticam como ameaçam encolher; e num tempo em que se banalizou a ideia de que os 30 anos são os novos 20, e que por isso mesmo - por isso e porque não há emprego e o que há é precário - os filhos saem cada vez mais tarde de casa dos pais (a média aponta para os 29 anos), neste tempo e neste país com esta cultura, pense: o que faria com 250 euros?
Com 250 euros, Ana Sofia Rebelo, 20 anos, estudante universitária, consegue fazer milagres. Encontrámo-la em Braga, ao lado da Universidade do Minho, onde frequenta o segundo ano de Psicologia, olhos muito verdes, cabelo de ouro, pequenina como o vestido lilás que a enfeita, pouco mais de metro e meio, piercing quase invisível no nariz, um sorriso inteiro. Feliz?!
Aos seis anos perdeu o pai e, com ele, o imaginário das histórias contadas para adormecer. Foi viver com os avós. A mãe, com mais dois filhos ainda bebés, não podia sustentar três. Os avós talvez não lhe embalassem o sono com contos, mas no mês em que a acolheram, conscientes de que a neta haveria de ser a psicóloga que sempre quis ser, abriram-lhe uma conta poupança. Durante 11 anos foi ali, em depósitos esforçados, que lhe prepararam o futuro.
Ao 17 anos, sem surpresa, Sofia entrou na faculdade. Não se lembra da média, sabe só, e di-lo com total naturalidade, que teve "20 a Matemática". A partir dali sabia que era do dinheiro poupado pelos avós, ambos com 70 anos, ambos reformados, que teria de viver. "Mas, claro, sabia que não dava para muitos meses, tinha de saber gerir aquele montinho".
Alugou um quarto por 75 euros numa casa onde vivem oito; em água, luz, gás e internet cada um gasta 15 euros. Nesse ano de caloira foi-lhe atribuída uma bolsa de 350 euros; as propinas levam-lhe 987 euros por ano. Equilibrou a bolsa com a poupança. E continuou a poupar. "Ponho sempre uma parte de lado. Nas férias não tenho bolsa e há sempre alguma coisa que pode falhar", explica. O plafond que estabeleceu para si própria é de 250 euros. "Poupo em tudo, nas saídas à noite, nos jantares, na roupa. Só posso gerir o que tenho." Não perde a cabeça com nada? "Com concertos. Poupo mais no mês anterior para poder ir. Se não fosse psicóloga, seria crítica de música".
O primeiro ano lectivo correu bem, boa gestão financeira, melhores notas, "dezassetes e assim". Mas em vez do merecido Verão ao sol, Sofia perde a mãe para um cancro. Os irmãos vão viver com os tios. Ela continuou dividida entre o quarto da universidade, em Braga, e a casa dos avós, em Famalicão. "Não tenho tempo para ficar triste, tenho demasiadas coisas para tratar, mas também não sou de ferro".
Inaugura o segundo ano da faculdade a plissar, procura emprego, que o montinho da poupança estava a descer e ela não pode ser apanhada desprevenida. Por três euros à hora, consegue adicionar 140 euros ao rendimento mensal. "Não compensou. Perdi muitas aulas. E perdi o ano." É uma Sofia triste que o lamenta. Só não lamenta ter amealhado verba para a carta de condução. "Inscrevi-me em Agosto, já passei no exame de código, só falta o da condução".
Este ano tinha decidido não trabalhar, tem urgência em acabar o curso, mas a crise trocou-lhe as voltas. "Tenho medo que me reduzam a bolsa. Se acontecer, lá terei de trabalhar". É fácil? "No McDonalds é". Mais difícil, diz, "será depois conseguir emprego na área". Se não conseguir, "trabalharei noutra qualquer, porque preciso de dinheiro para poder vir a tomar conta dos meus irmãos, e usarei a psicologia para fazer voluntariado".
Há alguém que, com esta idade, conseguisse fazer esta gestão do dinheiro e dos afectos? Há. Chama-se Oriana, uma fada baptizada por Sophia de Mello Breyner. Mas tinha duas asas e uma varinha de condão.»

Do JN de 16 de Outubro de 2010.

Académico Sempre!

Académico, 6 anos, recta final, 1700 dias de "trabalho", balanço final:


Nº de cadeiras feitas em Ciências de Educação:Todas, sei lá quantas foram!
Nº de cabras largadas no trabalho:Uma,no dia a seguir a uma noite da Queima algures de 2006.Custou a "trabalhar" nes...se dia.

Nº de engates no trabalho:1.5. Nem chegaram a duas. No "trabalho" sou assexuado, tem qualquer coisa a ver com ser profissional ou não, mas há clientes femininas que não acreditam.
Nº de ATMs atendidos: cerca de 1100 ATrasados Mentais. Quase um por dia.

 Nº de clientes que me disseram: "você dedique-se a outra coisa pq não
tem jeito nenhum": Uma, em 2005, era verdinho e esqueci-me de lhe levar
o carioca de limão em chávena grande no Verão, algumas 5 vezes na mesma noite.
Nº de colegas de trabalho: se contar com os do Tropical, pode ultrapassar o número de mulheres com que se foi para a cama.

 Nº de bandejas entortadas na cabeça de clientes: Nenhuma. Mas vi algumas a ficarem convexas ou côncavas na téte de clientes. Tipo El Kabong e a sua guitarra.
Nº de faltas ao "trabalho" sem avisar: Zero. Sim, Zerinho. Vem da Educação.
Nº vezes a chegar... atrasado ao trabalho: 1688. Não sou inglês.

Nº de vezes que ouvi: Assim não pode ser, quando tiveres um trabalho a sério não podes chegar assim atrasado: 1113. Quase tantas como os atrasos.
Nº de vezes em tive uma depressão: 57. É, Isto às vezes deprime.
Nº de vezes que ouvi: Vá lá, sou... cliente habitual. 1700. Pelo menos uma vez por dia.

 Nº de beijos trocados no local de trabalho: dois no máximo e à fugida. Já disse que no trabalho sou assexuado.
Nº de vezes que considerei o Académico um trabalho: Uma vez por mês e só nos últimos 2 anos.
Nº de pires de tremoços oferecidos do meu bolso...: 1 por mês a quem merecia!

Nº de vezes que levei a calculadora do Académico para um exame: Uma vez, para Estatística Educacional mas aquilo não tinha raíz quadrada e tive que calcular a raíz de 27 por tentativas: Ora 5.1 vezes 5.1 é 26.01. E 5.2 vezes 5.2 é 27.04.
Deu para a positiva!

 

Académico Sempre!

Académico, 6 anos, recta final, 1700 dias de "trabalho", balanço final:

Delta Diamante, do Bom. A bandeja é que já era lavada.

Nº de sopas entornadas em cima de clientes: uma, a um casal de gerontes. Não os queimei. Pedi desculpas e tudo.
Nº de cervejas impingidas: Zero. Saio do Académico sem saber vender. O que importa é colocá-la à frente do cliente a tempo e horas. Nem que seja a voar pela e...splanada. 

Nº de clientes que se indignaram e disseram: Também se pagam os tremoços?:340. Um a cada 5 dias. Sim, na Praça da República pagam-se os tremoços.
Nº de pedidos esquecidos: 1 em cada 987 pedidos, qualquer coisa como 5 ou 6 pedidos.

 Nº de vezes que desbloqueei a máquina de tabaco: 10 por dia desde que entrou a lei em vigor.
Nº de jovens com menos de 18 anos que foram persuadidos a não fumar por mim e por esta lei: 0.005. No entanto a ganza vende-se à porta das escolas pelas grades, debaixo das ...barbas da Escola Segura.
Quem inventou a lei nunca teve uma esplanada para atender.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Códigos e mais códigos

Ainda vou ter saudades de: 2*14, 3*17, 1*2, 7*1, 5*11,3*12, 2*8, 3*6, 1*51,2*58,2*52,2*57,3*87,1*86, 2*95,1*94,3*20,2*112, 1*22,3*111, 2*142, 3*144, 1*35, 2*34, 2*36,1*37, 3*41, 2* 101, 1*104 e 2*110.
O que traduzindo é: Queria 2 carlseberg, 3 finos, 1 garoto, 7 cafés, 5 Super Bock,  3 sagres, 2 cariocas de limão, 3 galões, 1 macieira, 2 pacotes de amendoins, 2 croft, 2 pires de tremoços, 3 bifanas, 1 prego no pão, 2 tostas mistas, 1 tosta de queijo, 3 tangos, 2 colas, 1 seven up, 3 ice teas, 2 whiskeys novos, 3 gin tónicos, 1 sumol de ananás, 2 ginger ale, 2 águas, 1 água das pedras, 3 rissóis de camarão, 2 vinho do porto, 1 amêndoa amarga dois licor de beirão.

Tudo no registado em 20 segundos. E o serviço já cá devia estar.

A cabala na Praça da República de Coimbra?

«A política tem, afinal, um inesperado prestígio. Não fosse assim e não se veria tanto condenado, acusado ou meramente suspeito tentando passar por vítima de uma "cabala política".
Desde que Fátima Felgueiras, acusada de umas trafulhices e fugida no Brasil, de si mesma disse ser uma "exilada política", a "cabala política", a simples "cabala" ou, como um dos envolvidos no caso "Noite branca" do Porto, a "cavala", tornou-se a justificação da moda (comparar-se a Cristo também está a dar) para quem tem a Justiça à perna. E, pelos vistos, os misteriosos cabalistas políticos que por aí andam (imagino-os de óculos escuros, gabardina e um exemplar do "Zohar" e outro de "O Príncipe" debaixo do braço) não têm tido descanso e, da política propriamente dita (Pedroso, Ferro Rodrigues), já alargaram o seu deletério campo de acção à TV (Carlos Cruz) e, agora, ao pontapé na bola, com Carlos Queiroz a explicar o seu afastamento da selecção como tendo sido (adivinhe-se) uma "cabala política".
Café Académico, mas não café X.
A coisa tem antecedentes ilustres. Nos idos de 69, em plena crise académica, andava a PIDE à solta por Coimbra prendendo estudantes, e o famosíssimo "proprietário do café-restaurante-bar X, sito na Praça da República, sem sócios" foi julgado julgo que por atentado ao pudor. Regressado atrás do balcão, à curiosidade da clientela ("Então o que aconteceu, sr. F?") respondia suspirando fundo: "Política, sr. dr. ..."»
 Por Manuel António Pina no JN.

O que interessa para aqui nem são tanto as Cavalas nem Cabalas (as que vêm do mar, grelhadas com pimentos são melhores) mas sim, saber de que é que trata o Café incógnito na Praça da República de Coimbra em 1969. Poderá ser o já extinto Café Moçambique. Estamos em processo de investigação.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vai vai

Body milk - Antes essas coisas passavam-me ao lado, não era para machões. Até já comprei um barato de marca branca. Dizem que é para hidratar a pele para ficar mais bonita quando formos velhos. Estamos a ficar velhos. O problema é que me esqueço sempre de me ensebar com isso a seguir ao banho.

Restaurador Olex - Uma vez, uma cliente rockabilly aconselhou-me isso para não ficar com o cabelo branco aos 30. Mas se eu lavo o cabelo para ele não andar oleoso, não faz sentido meter um produto que o deixa com aspecto de que não é lavado há uma semana.

Luís Santarino - Até gosto de algumas opiniões deste colunista do Diário das Beiras. Mas o seu apego à causa PS tolda-lhe a mente. Diz que o PS/Coimbra deu uma resposta clara e inequívoca nestas eleições em que ganhou Mário Ruivo. Ganhar 50.5 contra 49.5 não é claro nem inequívoco em lado nenhum, mas os correligionários partidários acham que sim... Quando lhes convêm.

Sócrates - Um analfabeto ideológico. Sem rumo, sem sustentação ideológica, sem ideais. Move-se entre a esquerda e a direita como mais lhe convém. Só determinação não chega. Determinado a quê?

Manuela Ferreira Leite - Hoje vê-se que ela tinha alguma razão, mas ao optar por ter feito uma campanha sem criar ilusões, f....-se (está no dicionário). No entanto é sempre necessário realçar que foi esta senhora que vendeu a rede de cobre à PT por meia dúzia de patacas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vai vai

Educação - Mais de 45% dos portugueses não sabem qual é o centenário que se comemorou no 5 de Outubro e só pouco mais de metade está informado de que se trata da implantação da República. Educação, educação, educação. A base de tudo.

Orçamento - Vai ser aprovado, vai uma aposta?

PS Coimbra - Parece que o PS Mira apostou no cavalo errado. Ganhou Mário Ruivo 50.5% contra os 49.5% de Vítor Baptista. Este já disse que vai impugnar as eleições. Para quando gente de Coimbra no centro das decisões do país?

Mediocracia - Acho que não é aqui.

Paulo Bento - A que propósito chegou lá?

Académico - Vai deixar saudades.

Embargo - Já fui ver o filme (sim, também tenho tempo para vida social e coisas culturais), mas pensava que era melhor. 5€ o bilhete é muito. Então para ver duas horas de U2 nem se fala.


Deputados - Pela nossa constitição podemos ter entre 180 a 230. Porquê temos o máximo?

Deputados na Suécia

Chega a ser inacreditável. Parece que vivem em repúblicas ou residências de estudantes. Sem ironias, Também não havia necessidade.

Trata de tudo o que está

Aulas de quê? - Manuel Pinho vai leccionar uma "cadeira" na Universidade de Columbia nos EUA e a EDP (nós, porque poucos são os que vivem sem electricidade vinda da EDP) fez um donativo para um projecto que está inserido na "cadeira" deste ex-ministro da economia, no valor de 3 milhões de euros. Resta saber se a "cadeira" para além de temas relacionados com energias renováveis, também abordará assuntos como a tauromaquia e linguagem gestual.

Vilas Boas e Rui Moreira - O primeiro tentou falar à força de algo que não existia, o outro evitou falar de algo que existe.

Já nada pode espantar - O deputado do PS Ricardo Gonçalves saiu-se com esta: “Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província quase não temos dinheiro para comer”. Quem recebe 3700 euros por mês mais 60 euros por dia em subsídio de alimentação e diz uma coisa destas é natural que um dia (há meses) tenha sido chamado palhaço pela Maria Nogueira Pinto, deputada do PSD.

Seixo 4-1 Sepins

«Domingo com o sol a espreitar por entre as nuvens, ameaça de chuva, mas lá se foi aguentando o tempo. Um jogo que era aguardado com muita expectativa! Primeiro jogo do Seixo em casa… Duas vitórias, uma para o campeonato outra para a taça frente ao rival Touring… Novo técnico… Enfim muitos adeptos na expectativa para ver o clube do coração a jogar.
Seixo alinhar com Seabra na baliza, na defesa João Pedro, Artur, Seirão e David, este talvez uma das surpresas da tarde pela nova posição, directamente do ataque para a defesa. No meio campo Tiago, Maranhão e Canga e no ataque três setas apontadas à baliza adversária, Janicas, Luís e Pito.
Seixo a entrar com o pé direito e a criar situações de perigo logo nos primeiros minutos, aliás viria a marcar golo muito cedo por intermédio de Pito num cabeceamento após alguma confusão na área. Os primeiros 15 minutos foram aflitivos para a baliza do Sepins, valeu o Guarda-redes que evitou quase tudo o que havia para defender. Nos primeiros 45 minutos não haveria mais golos. O Sepins muito apático não provocou grande perigo a Seabra. Grande parte desta primeira parte foi aliás disputada a meio campo com momentos de pouco futebol.
Na segunda parte substituição forçada no Seixo com troca de Guarda-redes, André Barreira a estrear-se entre os postes, e a sentir o peso da camisola do Seixo.
Boa entrada na segunda parte com o Seixo a entrar com tudo, e a voltar a marcar nos primeiros minutos. Tiago a estrear-se nos golos, com uma desmarcação ficando cara a cara com o guarda-redes e colocar a bola no fundo da baliza. Mais uns minutos e outro golo, novamente por Pito que estava com o pé quente e num remate de fora de área ainda com intervenção do GR mas a bola acabaria por entrar na baliza. A segunda parte foi dominada pelo Seixo com inúmeras situações de golo. O Sepins chegava à nossa baliza só em contra ataque mas com pouco perigo. A meio da segunda parte novo golo do Seixo desta vez pelo capitão Seirão. Na sequência de um canto batido por Maranhão a bola a ressaltar para Seirão que só teve praticamente de encostar.
Por esta altura, entrava Fefinha que poucos minutos depois provocava um falta na área do Seixo dando origem um penalti. O Sepins viria assim a reduzir o resultado para 4-1. Até ao fim entrada em campo de Patusco. Houve ainda algumas situações de golo mas nenhuma concretizada.

Boa exibição do Seixo, 4 golos, muitas oportunidades de golo e sobretudo bom balneário.
Três jogos três vitórias…. Nada mais a dizer! Parabéns Rapaziada…
TC»

sábado, 9 de outubro de 2010

Mário Ruivo ou Vítor Baptista?

As clientelas, os sabujos e os correligionários acotovelaram-se ao longo de semanas nos jornais regionais onde tentaram puxar a brasa ao candidato que lhes pode trazer mais benefícios pessoais. Os dois estão cheios de papo que irão ganhar. Mas só um irá vencer a distrital de Coimbra do PS.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nas esquadras da PSP

«A Direcção Nacional da PSP tomou medidas para aumentar a receita e diminuir a despesa.
Do lado das receitas, as esquadras vão começar a vender comida para fora e os agentes da autoridade irão pedir a Fátima Lopes para pagar as contas de oficina dos carros-patrulha, às sex shops para emprestar algemas e ao Banco Alimentar para fornecer a pimenta dos sprays. Nas despesas, a PSP vai cortar no waterboarding, para poupar em toalhas, água e esfregonas, e nos consumos de papel, tonner, correio e fax, pelo que todas as comunicações oficiais passam a ser asseguradas através daquele programa do Porto Canal com um senhor que lê SMS e ri muito. A mesma ordem de serviço determina o fim da impressão dos recibos de vencimento, uma vez que os mesmos estão acessíveis no portal social da PSP, bem como o fim da impressão dos polícias de que recebem vencimento e, no caso de isto ir mesmo ao fundo, a impressão de vencimento da polícia, enfim. MB»
Do Inimigo Público.

Alguém os pare

«Sócrates parece aqueles velhinhos que se metem pelas auto estradas em contra-mão, com o Teixeira dos Santos no lugar do morto, a gritarem que os outros é que vêm ao contrário.
De rabo entre as pernas, fartinhos de saberem que estavam errados, não conseguem agora disfarçar o mal que nos fizeram. Ainda estão a despedirem-se, agradecidos, do Constâncio, e já deram a mão a Passos Coelho, que lhes jura que conhece uma saída perto e sem portagem.
Estamos bem entregues! Vão-nos servindo a sopa do Sidónio, à custa dos milhões que ainda recebem da Europa, andam pelo mundo fora sem vergonha, de mão estendida, a mendigar e a rapar tachos, tratados pelos credores como caloteiros perigosos e mentirosos de má-fé.
Quando Guterres chegou ao Governo, a dívida pouco passava dos 10% do PIB. 15 anos de Guterres, Barroso, Sócrates e de muitos negócios duvidosos puseram-nos a dever 120% do PIB.
Esta tropa fandanga deu com os burrinhos na água, não serve para nada e o Estado do próprio regime se encarrega de o demonstrar. Falharam todas as apostas essenciais. Todos os dias se mostram incapazes. Mas com o Guterres nos refugiados, o Sampaio nos tuberculosos e na Fundação Figo, o Constâncio no Banco Central e o Barroso em Bruxelas, a gente foge para onde?!»

Ler mais: http://etcetal.blogs.sapo.pt/171000.html#ixzz11n29uMLw
De Joaquim Letria 
Até quando?

A realidade circundante

Apito Dourado - Judicialmente ninguém foi condenado? Se calhar não, mas o O.J. Simpson também não e toda a gente sabe quem é quematou a mulher dele. No entanto o processo ainda não acabou. Negar que existiu (existe?) trafulhice, (é só ver no youtube), isso sim é que é como negar o Holocausto. Para todos os Ruis Moreiras.

PCP - Na Coreia do Norte, Kim Jong-Un sucede ao pai Kim Jong-Il que havia sucedido ao também pai Kim Jong-Il . É muito Kimdemocrático! Como poderia eu votar num partido em que um dos dirigentes diz que tem dúvidas se aquilo afinal não será numa democracia e que sobre Cuba afirma «julgo que não há presos políticos em Cuba»? Talvez possa, acreditando que há gente no PCP que não seja autista, com todo o respeito para todos os cidadãos autistas.

Jornal da Caserna - Volta que estás perdoado!

PSP - «Os televisores vão passar a estar desligados nas esquadras da PSP. Os agentes apenas podem ligar a TV para ver notícias. Vai acabar o correio postal, os telefones serão usados só em casos excepcionais e até os carros da patrulha serão lavados com a água da chuva». Se vier chuva suja como a que caíu em Agosto mais vale tapar os carros com toldos. A que horas são as notícias? Já agora, se o Estado vos der permissão, cuidem da gente!


Dediquem-se à pesca - Diz Cavaco. Esta semana morreram pescadores na estrada à vinda de Vigo, depois de cansados de irem lá vender o peixe, capturado em águas portuguesas. A questão que ninguém levanta é esta: porque raio é preciso vender o peixe em Vigo? Não temos condições para tratar cá disso? Sócrates e todos os politiqueiros de abandono do mar são assassinos.

Ana come - A ANACOM gastou 150 mil euros num jantar de comemoração de 20 anos. (Pagamos todos). Espero que tenham deixado os restos ao pé dos caixotes de lixo que estão próximos do Pingo Doce da Rua do Brasil em Coimbra. Pode ser que assim, os que lá procuram comida, tenham mais alguma oferta.

Gooooooooolo, do Seixo!

Vá lá, algum uso ao Estádio Municipal de Mira. Sim que agora no país dos novos ricos (pilintras não), qualquer bocado de terra com um tapete de plástico passa a ser denominado majestosamente de estádio. Viva o Ala-Arriba e o dinheiro lá enterrado... No tempo das vacas gordas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Parolices de Esquerda

- Olha, queria uma Coca-cola e uma água sem gás.
-Pronto, está aqui são 1.95€.
- Não tens outra água sem ser Luso?
-Hoje não, às vezes temos Penacova, mas porquê, não gostas do sabor da água?
- Não é isso, é que a água de Luso explora uma nascente que é de todos, para isso vou ali ao Jardim da Sereia beber água.
- Ah, está bem, então é só 1.20€ pela Cola. (Na ideia deste gajo as outras águas são produzidas em laboratórios através da junção de Hidrogénio com Oxigénio).

Trata de...

23% - Sócrates propôs a Passos Coelho o aumento do IVA a 23%. Este respondeu com um manguito e virou costas. Se quer enterrar-se e enterrar o país, não tem que levar a clique laranja atrás. Não censuro aqui, o Passos Coelho.

Teixeira dos Santos - Pode-se ter a impressão que é o único com juízo ali no meio daquela trupe. Mas temos rebobinar a cassete de vídeo. Foi Teixeira dos Santos que no período pré-eleitoral, aumentou o salário dos funcionários públicos em 3%. Agora é ele o mesmo que não afasta a hipótese de lhes retirar o 13º mês. Digno dum manicómio.


Orçamento de Base Zero - Vamos ter que chegar a este ponto! Actualmente faz-se o orçamento com base no que cada serviço e ministério gastou no ano anterior. Assim só se premeia quem gastou mais. No Orçamento de Base Zero cada serviço público tem que explicar tim tim por tim tim onde irá gastar o dinheiro. Neste país de gatunos já devia ser assim há muito.

Euro 2004 - O resultado para Aveiro é um estádio que gasta 10 mil contos por mês. No outro dia a EDP foi lá e cortou a luz. Às tantas andavam a pagar facturas a mais. Vá lá que a empresa camarária (mais uma) que gere aquilo conseguiu meter lá luz para o Beira-Mar - Sporting, que estava à pinha, como se viu.

Empresas camarárias - E já agora, Mira tem alguma?

Um estádio inaugurado por um paneleiro

Quando o chefe da Sportv, irmão do novo Doutor António Oliveira, trata por mestre um nauseabundo trapaceiro, está tudo dito acerca da distribuição das forças no futebol português. Nem na Sicília.
Vale a pena ouvir os primeiros 60 segundos para se ter uma ideia da orientação sexual de Mota Amaral. O problema é que pode não haver só adultos envolvidos. Triste país.

Tudo bons rapazes

Toda a gente sabe que no contexto desportivo, especificamente no futebol, os homens têm entre eles, gestos, comportamentos e atitudes que fora daquela esfera, seriam conotados com tiques de homossexualidade. E é nesta base que o árbitro feminino do jogo da 2ª Liga Alemã tem que compreender que por vezes um apalpão não é assédio sexual.

Só mais uma sobre bola

"Tenho um problema qualquer endémico, nunca percebi muito bem porque é que tanta gente fala de futebol. Gosto muito de ver o jogo e gosto de jogar futebol, mas nunca percebi bem aquelas horas intermináveis que dedicam como se fosse política internacional ou sei lá, fala-se daquilo como se fossem estados de alma. Consigo ver isso do ponto feminino como sendo uma coisa completamente absurda."
De Manuel João Vieira (Ena Pá Dois Mil) na revista Pública.
Obrigado Manel, subscrevo as tuas palavras, se conseguires arranjar as assinaturas para te candidatares à Presidência, conta comigo.

Ps- Parece que Andé Vilas Boas pôs a mão na consciencia e admitiu que protestou por algo que não tinha razão. Estes gestos fazem bem à sociedade, mas sujeita-se a levar um puxão de orelhas do Papa, que ele não admite essas lúcidas epifanias aos seus discípulos.

Deixe-me acabar

 O vídeo vale a pena ao minuto 1.29. Nem sei bem do que é que estão a falar, deve ser do caso Queiroz, nem interessa muito de que é que trata. Aliás, a chuva no molhado que estes programas de bola são, só interessa aos fanáticos que sofrem de clubite aguda.
"Quando uma pessoa berra perde a razão." Diz Fernando Seara. Olhe que não é bem assim, às vezes é necessário um berro para se chamar as pessoas à razão. Tenha paciência e deixe o homem acabar.

Como se resolvem casos bicudos

Como se resolveu o caso da camisola do Rui Jorge? Este vídeo explica. É assim que se folgam as costas para caminhar rumo ao título europeu. É que isto de estar em todas as frentes de forma honesta não é fácil. Obrigado Camacho pela Taça, mesmo com as agressões bárbaras dos jogadores do Porto a passar em claro na final.
Só uma ressalva, o vídeo diz erradamente que o caso da camisola do Rui Jorge foi no Dragão, quando na realidade foi em Alvalade.
Quanto a Bettencourt, continua pateticamente aliado aos azuis. Sempre a ser pisado. Os verdes gostam.

É aproveitar e ver e ouvir agora, antes que sejam ditatorialmente removidas do youtube.

Benfica de Soure 0-3 Seixo de Mira

«O Seixo entrou com o pé direito na época 2010/2011, ao ir ao Campo da Carvalheira, em Soure, vencer a Casa do Benfica de Soure por 3 golos sem resposta, no primeiro jogo disputado esta época.
Com 2 empates nas primeiras duas jornadas, um deles na deslocação ao Estádio Municipal de Mira, casa emprestada ao Touring para esta época, o adversário prometia revelar-se uma equipa difícil de bater, como de resto tem acontecido sempre que estas equipas se defrontam na casa destes.
A nossa equipa alinhou com o seguinte onze:
Seabra; João Pedro, Pestana, Jonathan e Artur; Farturas, Zorro e Tiago; Vítor Janicas, David Natário e Luís.
Suplentes:
André Barreira; Kanga, Maranhão, Pito, Fefinha e David Patusco.
Depois do adiamento do jogo da 1ª jornada com os vizinhos do Touring e de ter folgado à 2ª jornada, foi sob um autêntico dilúvio que se iniciou este jogo o que prometia dificultar a prestação dos jogadores, essencialmente os mais tecnicistas, obrigando desde logo a que fosse privilegiado um estilo de jogo mais directo e menos apoiado.
Adaptou-se melhor a equipa da casa, detendo nos primeiros minutos algum ascendente no jogo, mas que com o passar dos minutos, se foi desvanecendo, estando o Seixo por volta dos 15 minutos já em maior controlo das operações. Com um meio campo pressionante, a recuperar a maioria das bolas que chegavam vindas do guarda-redes ou da defesa adversária, e através de processos simples, a bola começava a rondar a baliza adversária. Depois de algumas oportunidades pouco claras, o Seixo chega ao primeiro golo, por volta dos 20 minutos, na sequência de uma grande arrancada do capitão Jonathan, e envolvendo ainda outros dois jogadores até o esférico chegar a Vítor Janicas, que com uma excelente recepção se posicionou na cara do guarda-redes, colocando depois a bola junto ao 2º poste, sem dar quaisquer hipóteses de defesa. Este golo deu confiança à equipa do Seixo, que continuou a dominar o jogo, acabando por chegar ao segundo, passados 10 minutos, através de uma cabeçada de Jonathan ao 2º poste, na sequência de um pontapé de canto.
Até final da 1ª parte, continuou o maior domínio da nossa equipa, com o adversário a denotar claras dificuldades nas transições defesa-ataque. Resultado justo, portanto, ao intervalo.
No início da segunda parte, a toada de jogo manteve-se, com a nossa equipa sempre bastante tranquila na defesa, e a tentar a explorar a velocidade dos homens mais avançados, para definitivamente "matar" o jogo. Tentou no entanto reagir a equipa da casa, arriscando mais através da colocação de dois jogadores na frente, o que fez com que durante algum tempo, o Seixo tivesse dificuldade nas marcações, cometendo bastantes faltas desnecessárias à entrada da área e permitindo que o adversário começasse a acreditar que poderia alterar o rumo dos acontecimentos. No entanto, e no seguimento de uma jogada de ataque rápido conduzida por David Natário, um adversário toca a bola com o braço dentro da grande área, levando a que o árbitro assinalasse uma grande penalidade convertida por Pestana, que celebrou assim da melhor forma o nascimento da sua primeira descendente. Até final do jogo, não há a registar grandes oportunidade de golo, devendo ser realçado no entanto, um aspecto a melhorar pela equipa do Seixo, no que respeita às faltas desnecessárias, essencialmente em lances pelo ar, os quais continuaram até final, na nossa zona defensiva.
Durante esta segunda parte, entraram na equipa do Seixo, Maranhão para o lugar de Tiago, Kanga na vez de Farturas e Arthur Pito que tomou o lugar de Luís.
Vitória justa da equipa mais esclarecida e equilibrada em campo, eventualmente pesada demais, tendo em conta a prestação do adversário em algumas fases do jogo.»

Retirado da página da ACR Seixo, http://www.acrseixo.com/index.php?area=futebol .
Já agora, parabéns à secção de futebol pela vitória sobre o rival concelhio, Touring. É bem provável que tenha sido a primeira vitória em jogos oficiais nos últimos 15 anos a nível sénior, sobre a equipa da Praia de Mira.

Não esperava por essa, Rui Moreira.

Rui Moreira abandonou o estúdio do Trio de Ataque, quando José Pedro Vasconcelos aludia às novas escutas do Apito Dourado divulgadas recentemente. Nem sequer se estava a ouvir as escutas nem a reproduzir o conteúdo delas. Apenas estava-se a referir que elas existem. Não se pode negar uma realidade que existe. Mesmo os Salazaristas não podem negar que Humberto Delgado foi morto. Se as escutas existem e foram reveladas já depois do processo acabado, porque ignorá-las? Para assobiar para o lado e fingir que não aconteceu nada, Rui Moreira? Não tinha o Rui Moreira como um menino que amua quando o confrontam com a realidade. Aliás, tinha-o e espero tê-lo como dos poucos portistas sensatos, coerentes, assertivos e de mentalidade aberta. E já que invocou que não entra em autos de fé tal como a Inquisição, é bom lembrar-lhe que nem a Inquisição destruía as provas os factos dos processos! O que está, existe. E do que existe pode-se falar.
Tem paciência, Rui, não és nenhum Santana Lopes dos abandonos de estúdio e só prejudicas o menos mau dos programas de bola. O povo tem direito à informação.

Ps - A seguir falou um Sportinguista e que fez? Prestou vassalagem à corrupção. Força Sporting, continua na tua aliança com a máfia do Norte. Os resultados estão à vista.

Viva a República das Bananas

E já agora, viva Portugal, pois no dia 5 de Outubro fez 867 anos que existe esta nação. Na escola ensinavam a malta que foi em 1143. Festejar esta data é mais importante que festejar a implantação de qualquer regime.
Os Homens Da Luta continuam. Força rapazes. Tem paciência, António Costa.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Para U2maníacos

E como não tenho tido tempo para mais nada, coloco aqui a entrada dos U2 no primeiro concerto em Coimbra. Eles ainda gritaram Briosa, mas o muito público que não vinha de Coimbra, percebeu pouco.
Aqui fica a ordem das músicas que tocaram nessa noite:
1. The Return of The Stingray Guitar
2. Beautiful Day
3. I Will Follow
4. Get On Your Boots
5. Magnificent
6. Mysterious Ways
7. Elevation
8. Until The End Of The World
9. I Still Haven't Found What I'm Looking For
10. North Star
11. Mercy Play
12. In A Little While
13. Miss Sarajevo
14. City Of Blinding Lights
15. Vertigo
16. I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight
17. Sunday Bloody Sunday
18. MLK
19. Walk On
Encore 1
20. One
21. Where The Streets Have No Name
Encore 2
22. Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me
23. With Or Without You
24. Moment of Surrender

A questão dos 200 mil euros ou 400 mil euros (dúvidas subsistem) que a câmara de Coimbra doou à empresa que os trouxe, fica para depois.
Quem quiser ver como é que pessoas desfrutaram de músicas tranquilamente sem se afundar em dívidas e paranóias, fica o link

Abertura dos U2, Turim, Itália

Para quem queira ter uma ideia de como os U2 abriram o concerto em Coimbra, aqui fica um vídeo com boa imagem dos U2 a entrarem em palco em Agosto de 2010 em Itália ao som de Full Intro Space Oddity, de David Bowie, seguido de Beautiful Day. Basicamente, o que fizeram em Coimbra.


sábado, 2 de outubro de 2010

Blogue interrompido, por dois dias talvez.

Está um dia lindo, pelos vistos. Ainda não começou e já começa a fartar. A febre dos U2 vai invadir a cidade, e a hotelaria, café, bares e restaurantes têm uma oportunidade única para atacar o consumidor. Automóveis ficam em casa. Fino só em copo de plástico. Cerveja só tara perdida. Atendimento abaixo do fraco. Mas quem dá mais de 150 euros (comida, estadia, viagem, bilhete) para ver uma banda de música? Uma banda que nos últimos 10 anos se tem preocupado mais em dinheiros de espectáculos do que em produzir música decente? Activistas de quê? Já foram, já, em tempos. Aqui fica a música de um dos únicos cd que tive que comprar na minha vida. E não era para mim. Eu sei que eles têm músicas melhores. Força Académico, isso é que vai ser facturar. Mas toma lá dá cá. Pagamento na hora, que não há cá pão para malucos que estão em crise mas amam U2.
Muito trabalho, das 18h às 4 da manhã. Duro. Mas já por pouco tempo.

É cultural

Parlamento islandês vai processar o primeiro-ministro que governava quando o país faliu.


Que fique bem claro, foi o parlamento da Islândia que assumiu esta acusação. Imagine-se em Portugal, um político a ser levado ao pelourinho, por iniciativa da assembleia da república. São questões culturais, ou de clima. Parece que estou a ver Guterres, Cavaco e Durão a serem julgados. Sócrates? Nem cabeça para arguido tem.

Ontem fez 15 anos que Guterres ganhou as eleições. Depois de 10 anos de Cavaco, nos últimos 15 anos o PS esteve 13 anos no governo. Queremos mais do mesmo?

Na Lomba, ao lado do Seixo

Reconheço que esta me passou bem ao lado. Tão perto do Seixo, no concelho de Vagos, e só descobri ontem.

«Mário Ferreira, de 41 anos, entrou em casa do seu vizinho e amigo de longa data Manuel Cheganças, de 53 anos, enquanto aquele via televisão. Esfaqueou-o no peito, estrangulou-o com as mãos e deu-lhe vários pontapés. Depois, deixou-o morto numa poça de sangue.
Ontem, dez meses depois do crime, aquando da leitura do acórdão, Mário, que estava acusado de um crime de homicídio qualificado, foi considerado inimputável. Sofre de esquizofrenia paranóide e é considerado perigoso. Vai agora ser internado numa instituição psiquiátrica por um prazo mínimo de três anos e um máximo de 16. À família da vítima, Mário Ferreira tem de pagar uma indemnização de 96 mil euros. Doze mil são para cada um dos filhos da vítima, pelos danos morais.
O caso remonta a Novembro de 2009, na localidade da Lomba, em Vagos. Na altura, os familiares que encontraram Manuel Cheganças morto em casa pensaram que aquele tinha caído. O caso foi dado como morte natural, e só na funerário é que se percebeu que havia sinais de intervenção de terceiros. A autópsia confirmou a facada e o estrangulamento, e a PJ, dias depois, prendeu Mário Ferreira. Logo na altura, o arguido disse ser representante de uma divindade na terra e que tinha de matar o amigo para poder continuar a reinar. As alucinações de Mário mantiveram-se durante o julgamento: "Foi o Diabo que me fez agir assim", garantiu na única audiência, antes da leitura do acórdão.
Ontem, ouviu calmamente a decisão do juiz. "Existe possibilidade de, no futuro, praticar actos semelhantes àqueles pelos quais está acusado", concluiu o magistrado, dando como provado que se não for sujeito a tratamento médico o arguido pode voltar a matar.
Nos últimos meses, foram várias as cartas que Mário Ferreira fez chegar ao Tribunal de Vagos. Garantia, por exemplo, que tinha contacto com extraterrestres e que aqueles iriam explodir com o tribunal no dia do julgamento. Noutra carta exigia dez milhões de euros que queria que fossem depositados numa conta do Banif. Dizia ainda que o mundo precisava que ele alcatroasse estradas.»

Agora está na moda matar e dar-se como maluco. Americanices.
Há malta que precisa de trabalhar, se não só lhe dá para fazer o mal.
Ah, uma vez conheci umas raparigas giras da Lomba.