Mário Crespo

Quando sou eu ou um pobre coitado a falar do Sócrates, os correligionários socialistas que são cegos ou dependem do empregozito que a urbe rosa lhes concede, dizem que eu e o pobre coitado somos uns ignorantes que nem sabem o que dizem. Agora quando é o Mário Crespo aí o caso tem que mudar de figura! O Senhor Mário Crespo (se calhar até é doutor) continua a ser o único correspondente da RTP alguma vez acreditado na Casa Branca (não imaginam a qualidade que se tem que ter para alcançar isso). Agora é da SIC. Diz ele num artigo: para fazermos de conta que não há irregularidades no Freeport, que despachos de ministérios a 3 dias do fim de um governo são normais, que a Universidade (privada) onde andou o Sócrates não está fechada com arguidos, que Sócrates sabe mesmo falar inglês (nem diz o T na palavra Freeport), que o Magalhães é a sério, que a OCDE acha que temos dos melhores sistemas educativos do mundo. Que o ministro da Presidência não telefonou ao Mário Crespo para tentar controlar a entrevista a que ia ser sujeito, que o Jorge Coelho não disse que quem se mete com o PS leva, que não há falta de liberdade no PS, que não aconteceu o caso do professor Charrua e que a PSP não anda a controlar os grupos que participam nas manifestações, que não há uma polícia secreta controlada por Sócrates, os SIS , (ditaduras começam assim, PIDE, Gestapo).

E agora digo eu: vamos fazer de conta que não assinou projectos para edifícios na Guarda e para a câmara da Covilhã, quando nem sequer era engenheiro civil, assinando alguns projectos feitos com a letra de um colega de curso e de que não ganhava dinheiro com isso. Vamos fazer de conta que não tem uma moradia no valor de 200 mil contos e que só ganha 1mil contos por mês só há 4 anos. E saibam desta, aqui em Coimbra onde ele andou no ESEC, Escola Superior de Engenharia de Coimbra (o grau de exigência era muito aquela cabeça de ovo) era conhecido pelos colegas por roubar, sim, roubar, peças, objectos, materiais utilizados pela escola nos labortórios e salas de aula(do Estado, de todos) e vendê-los na Guarda e Covilhã. Artista. Aqui fica o texto do Mário Crespo no JN http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1139848&opiniao=M%E1rio%20Crespo