quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vai... Vai


Javier Escalante - Morreu há dias esse grande professor boliviano de matemática que tanto fez pelos mais desfavorecidos ao prepará-los categoricamente para exames de acesso à universidade, nos EUA. Esse seu altruísmo foi contado no filme de 1988 "Stand an Deliver". Claro que essa qualidade de ensino, só foi possível à custa de disciplina. Atenção, disciplina não é bater em canhotos para só escreverem à direita.

Sem alternativa
- O Estado chegou a acordo com as vítimas de cegueira no Hospital de Santa Maria quanto às verbas das indemnizações. E o Estado disse: É melhor aceitar esta verba porque se formos para tribunal vão receber menos e vai demorar muito tempo para receberem o dinheiro.
Quando nem o Estado confia na justiça, em que é que há-de acreditar o cidadão?

Pelo menos avisam - Está agora previsto na lei que um "man" pode vir a sair da prisão a partir do momento em que cumpre 1/4 da pena. Quer dizer que um camarada que matou alguém e que levou 20 anos, pode vir a sair aos 6 anos se o director da prisão o permitir. A palhaçada é que o ofendido (pode ser familiar da vítima) é avisado de que o criminoso vai andar por aí à solta. Ora, se avisam é porque partem do princípio que é perigoso, ou não? Qualquer dia o ofendido é que se vai refugiar na cadeia.

Vale a pena - Até pode dar jeito o refúgio na cadeia porque segundo a lei portuguesa: São assegurados ao recluso um banho diário, a uma temperatura adequada à estação do ano, e os artigos e utensílios necessários à manutenção da sua higiene pessoal e da do seu alojamento, nos termos e condições definidos pelo Regulamento Geral.
Ando eu há meses a tentar convencer um "arranja-tudo" para me dar uma vista de olhos no esquentedor. Agora já não é preciso, com o adeus ao Inverno, a minha água já não está tão fria. Podia ter ido ao xadrez tomar banho. Era aqui ao lado...

Teixeira dos Santos - Bom académico, bom técnico, mas já se deixou engolir por aquela podridão. Tanto gasto supérfluo que ele tem que assinar por baixo de forma contrariada...

Argentina - Se isto não levar meia volta não vamos parar à Grécia, vamos parar isso sim, à Argentina 2001/2002.

Arte Xávega em Mira - Seria possível ver juntas de bois pelas areias das praias de Mira a puxar redes de barcos e a auxiliar a Arte Xávega? A ideia não é minha mas parece-me exequível. Será que a câmara de Mira tem noção da dimensão turística em que Mira entraria, se juntas de bois andassem por lá no Verão? O turismo, o mediatismo da comunicação social, milhares de veraneantes...

4 comentários:

João Luís Pinho disse...

BOAS ( e santas... como se quer)

Quanto aos bois!
Já lá vai algum tempo que coloquei essa possibilidade a um outro executivo municipal.
Após projectar um pouco procurando definir custos e proveitos, o resultado não foi o melhor para quem gostaria de ver os bois na areia (os bois... bovinos Ok).
Os custos são altíssimos!
Veja se:
- Ensino de um vasto nº de animais para a tarefa em causa;
- Mão de obra que o faça, e durante todo o ano (repetindo se o nº de anos);
- Preparação de embarcações e "companhas" para o acto;
- Logística de acolhimento para os bichos;
- Questões sanitárias e de índole veterinária;
etc etc etc

Quanto aos proveitos a tarefa seria ainda mais difícil. os beneficiários não seriam certamente aqueles que maior contributo dariam ao projecto. Mas sim haveria retorno (parco mas algum).
Só com um projecto a longo prazo, com significativos apoios económicos (que não abundam nestes áreas).
Confesso que me daria um gozo enorme gerir um projecto como este. Mas temo que a realidade suplante o sonho!
No entanto... O homem sonha e a obra nasce, e por enquanto sonhar ainda é grátis!

Cumprimentos

Areia solta disse...

Boa noite! Aleluia! Graças a Deus!
Ainda Bem!Já não era sem tempo...
E tantas outras expressões que me ocorrem neste momento mas não coloco para não "gastar" a paciência daqueles que por aqui vão passando, bebendo, deglutindo, criticando, dizendo bem, dizendo mal... mas voltam sempre!
Todos me conhecem! Sabem o que penso acerca desta matéria! Defendo com unhas e dentes a minha, a nossa identidade, não me envergonho da forma de vida dos meus, melhor, dos nossos antepassados! Também sou da Gândara! Quereis que o grite? Pois bem TAMBÉM SOU DA GANDARA!
Defendi há dias com unhas e dentes (e diga-se em abono da verdade que se riram dos meus ditos acerca desta matéria, exactamente a arte de xávega genuina a recrear por um dos Grupos que se dizem defensores do verdadeiro folclore!
João Luis, pelo que conheço de ti, poderás, se assim o quiseres, exercer alguma influência para que o sonho se torne realidade!
Todos sabemos que os nossos políticos são mais descrentes que os incrédulos! Foi isso mesmo que eu disse!
E neste campo da etnografia, neste lutar por amar aquilo em que se acredita... os políticos não são filhos do nosso Povo! Fico-me por aqui, mas estarei cá para fazer parte dos quarenta que se agarravam aos remos! Dos doze que guiavam as juntas de bois! Daqueles que em tera iam arranjando as redes! Das que, de bacia e/ou canastra á cabeça carregavam o peixe para o alto das dunas ou para o lombo das mulas que o transportariam até ás terras da bairrada!
Falarei disto noutro sítio, se calhar...

João Luís Pinho disse...

Arreia solta e se entras em contacto comigo para discutir mos esta tematica, porque aqui estamos sujeitos a mal entendidos que dispenso de todo!

Areia Solta disse...

Quando menos esperares... bato-te no ombro!
Aliás, já te dei o toque e não te apercebeste!
Até logo!