quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mira, terra de interesses e capelinhas...

Essa dos interesses e capelinhas foi tirada ao clarividente José Manuel Fernandes que com tanta pena da geração Deolinda, votou em Cavaco.

Vejamos o que escreve a Comissão Política do Partido Socialista de Mira no Diário das Beiras (ainda no antigo, não é este de Fevereiro, imitação do Jornal I, mas gosto).
Para ler e deliciar:

« Tem sido uma constante a perseguição política infundada de Gabriel Pinho, presidente da Junta de Freguesia dos Carapelhos, ao presidente da câmara de Mira (do outro lado, há a perseguição física, que foi quando os do PS foram assustar os laranjas dos Carapelhos quando estes colavam cartazes numa campanha no Casal de São Tomé). A demonstrá-lo, são inúmeras as reclamações, requerimentos, com fins meramente políticos e de tentativa de entorpecimento dos actos de gestão pública camarária (e o Seixo, também incomoda as suas excelências com requerimentos, pedidos e ofícios? Pedimos desculpas pelo incómodo. Aceitamos ficar no esquecimento, então!), próprio de quem ainda não digeriu as desfeitas eleitorais (então mas o homem não ganhou nos Carapelhos?) e não acompanha os sinais dos tempos, até de muitos sectores do seu próprio partido. (Acompanhar os sinais dos tempos é colocar o filho no governo civil de Coimbra? Mas isso já no Estado Novo se fazia!)
Gabriel Pinho recorreu para o tribunal constitucional (é um bocado infantil recorrer ao TC para isto), não aceitando o que estava previsto na lei, que determina que é o presidente da câmara a designar os membros das assembleias ou secções de voto para as Presidenciais. Como todos sabemos, à excepção do sr. Gabriel Pinho, estas eleições têm um cariz supra-partidário (Ora, Cavaco ganha, é vitoria do PSD e do PP, Manuel Alegre perde, é derrota de PS e BE, mas pronto, só o Gabriel Pinho é que não sabe). (...) Por acórdão nº 31/2011 de 17/01/2011, o Tribunal Constitucional dá razão (Continunado com infantilidades, se te deram razão, leva lá a bicicleta) ao presidente da câmara, concluindo que foi dado o cumprimento integral à lei, rejeitando o conteúdo da queixa. É lamentável (é lamentável pois, e vir ao Diário das Beiras mostrar à região que há atrasados mentais em Mira que se dão ao trabalho de enviar isto ao jornal, também é lamentável) que o país e os autarcas, em particular, a lutarem com enormes dificuldades, se vejam na contingência de terem de desperdiçar o seu precioso tempo (não mintam, vá, vocês gostam de passar assim o tempo...) com questiúnculas que apenas servem para fins de tentativa de perturbação de pessoas e instituições democraticamente eleitas. A comissão Política do PS de Mira condena esta forma reiterada de fazer política, que em nada dignifica a vida local. Esperemos das outras forças políticas idêntica atitude para o bem das nossas populações.»

Resumindo:
Gabriel Pinho queria colocar "prestigiosamente" nas mesas de voto, os amigos e os familiares. Mas o senhor rosa lá de Mira, apeteceu-lhe exercer o poder que tinha e colocar os dele (seguramente malta necessitada), para sacarem 75 euros e falta justificada ao trabalho no dia seguinte. Aí o Gabriel fez birrinha e foi para tribunal (que decidiu em tempo recorde) o que já se sabia pela lei.
Tenho que referir outra vez a expressão: "atrasados mentais"?

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