terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Voz de Mira: um olhar sobre...

Para uma compreensão melhor, há que ir folheando a edição de 16 de Fevereiro de 2011.

Mirenses do Brasil - Tento ler. Esforço-me. Bato-me por não ser mentalmente preguiçoso. Mas não dá. Interessa a quem? Era pertinente a existência da rubrica, se fosse paralela a Mirenses da Venezuela, Mirenses de França, Mirenses da Suiça, Mirenses do Canadá, etc..Assim é obsoleta e entediante. Pessoal de mais, tal como a minha opinião.


Em Mira, na VM há 20 anos - Importante, interessante e histórico. Vale a pena recordar o passado recente.

Poetas Populares - Não sou adepto de poesia, mas respeito a arte. Se com autores variados, porquê não?

Optimismo quanto à Barrinha - Vou experimentar entrar na onda positiva.

Notícias do Brasil - ...

Natalices - Aceita-se, digere-se.

Pela Região - Indispensável. Recomendável.

José Távora - Foi humilde e desculpou-se pelos "erros primários" (não têm outro nome), dados na crónica anterior. Foi a tempo. Acontecem... Mas escusava de ter o pretensiosismo de escrever no novo acordo quando não tinha solidificado conceitos básicos da língua portuguesa. Na crónica anterior bajulou tanto o dono da Quinta da Lagoa que só faltava dizer que a sua empresa turística é sem fins lucrativos e o povo lhe deveria conceder terrenos à vontade para expandir o negócio. Já não via tanta adulação desde que Jaime Nogueira Pinto falou de Salazar no "Melhor português de sempre". Sabe-se que o Estado só coloca entraves a um empreendedor português que queira criar postos de trabalho no sector privado. Mas o homem também não é a Madre Teresa.

A presente crónica mostra o desprezo e mentalidade que muita gente de Mira tem em relação ao resto do concelho. Vejamos o que diz acerca duma pastelaria que nunca lá pus os pés (e não me sinto menos mirense que ele por isso): "Até parecia que, quem lá não fosse encontrar os amigos, não era de Mira (...) era e será - penso - o POINT mirense." São os denominados in. Próprios dos intelectualóides que se sentam a contemplar o povo na esplanada. Fiz o secundário em Mira e nunca calhou a beber lá uma bica sequer. Que falta de consideração pelos outros espaços comerciais! É como se eu tivesse a presunção de que quem não frequentasse o Café Amado, não fosse do Seixo. Há mais cafés na terra. Tenha paciência! Quanto aos conselhos para quem explora um estabelecimento desta natureza, considero-os muito pertinentes, assertivos e válidos.

Novo Livro de Mário Cupido - Dá-se o benefício da dúvida...

Histórias do meu Jardim... à beira-mar plantado - Abrangente, actual, reflexivo e entretido.

Alimentação - Suponho que houve um lapso, pois seria Desporto a palavra adequada. O Seixo de Mira venceu a primeira fase da 1ª Divisão Série B. Histórico. À frente de equipas da Praia de Mira, de Cadima, da Cordinhã, de Arazede, etc. Veremos o impacto na imprensa local. Ups, o filho do chefão não joga no Seixo de Mira.

 Fernando Rovira - Embrenhei-me na crónica sobre a segurança nas escolas e autoridade dos professores, do director do agrupamento de escolas de Mira, que um dia afirmou incrivelmente na VM que os professores em Portugal fazem uma prova/exame para admissão ao ensino público. A partir daí fiquei sempre com um pé atrás quanto ao que redige. Analisando a longuíssima crónica (já não se usa, é extenuante, exaustivo e corre o risco de ser muito denso), não se consegue perceber a sua opinião quanto ao tema. É um emaranhado de ideias e informações divagando por encontros sobre o assunto, projectos de lei, opiniões de partidos e como a Espanha trata a questão.
Louva-se o seu interesse pela Educação, atestados pela sua participação no Curso de Ensino à Distância "Violência e Gestão de Conflitos na Escola" na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
É pena não se ver uma posição clara quanto a um tema tão importante para o desenvolvimento do país.

Tudo o que vem à rede - Interessante crónica. A primeira vale pela inclusão (a história também não fica atrás e é patusca) da palavra "péla", um objecto tão característico nosso, e estranho a quem diz sertã e frigideira. A segunda é uma boa visão sobre São Valentim e o nosso Santo António!
Não percebi o enquadramento de "Andar às camarinhas".
«Duas meias-de-leite:
Formam um par de meias?»
Trata de pouco.

Raul Rocha - Jovem mas conhecedor e atento. Curto, conciso, com cabeça tronco e membros. Acrescenta sempre qualquer coisa, com um olhar peculiar sobre os assuntos. Indispensável.

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