terça-feira, 5 de abril de 2011

A lei da rolha em Mira

«No período antes da "Ordem do Dia" da reunião do executivo realizada no passado dia 12, o vereador Miguel Grego levantou a questão de ter sido publicado no Diário de Coimbra uma página a relatar o que tinha acontecido na última reunião de Câmara, e logo no dia seguinte, quando nessa reunião não houve presença nem do público nem de jornalistas. "Não está em questão o direito à informação, mas a forma como foi dada", sintetizou Miguel Grego, "alguém transmitiu a informação", disse, tanto mais que viu publicado citações suas na peça jornalística. Disse também que não acreditava que fossem funcionários da Câmara, que normalmente assistem às reuniões, o tivessem feito.
Luís Rocha acusou o toque e lembrou que as reuniões da Câmara são públicas e que a informação é um direito, com ou sem jornalistas, e estes podem usar as fontes que quiserem.»
Na Voz de Mira, 16 de Março de 2009.

Tão esmagado pelo ridículo a que certas pessoas se submetem, que nem sei por onde começar:
Primeiro a personagem diz que a reunião não foi assistida nem por público nem por jornalistas, mas depois dá a entender que houve funcionários da câmara que assistiram!!!!!!!!!
Não põe em causa a informação, mas a forma como foi dada???? Aqui está o político santola só com casca, que dá valor ao aspecto e não ao conteúdo. Engana-se, as pessoas esclarecidas querem é saber do conteúdo e não das florzinhas que o acompanham, dando-lhe forma, isso são amendoíns.
Qual é o problema das citações??? Ainda se fossem citações falsas!!! Queremos conteúdo, pá!
Não acredita que fossem funcionários da câmara a informar jornalistas? Não me digas? Só se fossem estúpidos como o Pepe que cospe no prato de quem lheu comida (Queirós). Neste caso, sou um dos que dá de comida a essa gente!
Se as reuniões são abertas, qual o problema de sair nos jornais???????? Não nos tomes por papalvos!!!!
Um reparo, os jornalistas podem buscar a informação à fonte que quiserem, mas convém ser a fontes minimamente fidedignas, se não, vem Marinho Pinto e dá tau tau com o código deontológico do jornalismo.
Por último, o facto mais revelador de quem nos quer comer por papalvos:
Pelos vistos, há reuniões e reuniões, umas não podem sair para o Diário de Coimbra, mas outras podem sair para a Voz de Mira. Como dizia Fernando Pessa: "E esta, hein?"
E os burros somos nós, o povo?

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