domingo, 5 de junho de 2011

Nojo, atrasados mentais


Padre recusa comunhão a jovem por causa de roupa

O pároco de Valpaços, Manuel Alves, não deixou  comungar uma jovem de 16 anos, durante uma eucaristia matinal na Igreja  Matriz, alegando que a roupa que vestia não era adequada para levar à missa.

Liliana Mairos, residente em Valpaços, explicou à Agência Lusa que foi  à missa, na passada terça-feira, vestida de forma "totalmente normal" com  calças de ganga, uma camisola de alças e um casaco. "Só se me via o tórax",  referiu. 
"O padre, em voz alta e diante de todas as pessoas, disse-me se não  tinha um colete para tapar os peitos e recusou-se a dar-me a comunhão",  contou.
No fim da eucaristia, a madrinha da jovem foi falar com o sacerdote  sobre o sucedido, mas o padre respondeu-lhe para ir ver "os preparos" em  que a afilhada foi à missa.
Liliana Mairos e a família garantiram à Lusa que enquanto o padre Manuel  Alves, de 80 anos e sacerdote há 57, continuar em Valpaços "nunca mais"  vão à eucaristia. 
Os pais, indignados com a situação, enviaram uma carta ao bispo da Diocese  de Vila Real, Amândio Tomás, a relatar a situação e pedir esclarecimentos.
Na missiva, a que a Lusa teve acesso, a família da jovem questionou  o bispo sobre "qual, afinal, é o dever de um padre dentro da igreja?".
Questionado sobre a recusa da hóstia à jovem, o pároco de Valpaços,  Manuel Alves, afirmou que Liliana estava vestida de forma "indecente", não  querendo prestar mais declarações. 
A Agência Lusa tentou falar com o bispo de Vila Real, Amândio Tomás,  sem êxito. 
Em 2010, depois de o Presidente da República, Cavaco Silva, ter promulgado  a lei do casamento homossexual, Manuel Alves ausentou-se no dia seguinte,  sem avisar a população, e esteve uns dias sem rezar a eucaristia. 
Em 2007, o padre desligou o relógio da Igreja Matriz durante um mês  e ameaçou que só voltaria a ligá-lo quando fosse encerrado um bar de Valpaços  onde, segundo ele, "desfilariam mulheres nuas". 
No adro da Igreja Matriz de Valpaços não é permitido estacionar automóveis,  mas o padre insiste em infringir a lei, sendo multado pela GNR.
Por isso, durante a missa, o sacerdote terá dito que iria "cortar relações"  com a instituição e não enterraria os militares como forma de protesto.

Lusa

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