Desde que Fátima Felgueiras, acusada de umas trafulhices e fugida no Brasil, de si mesma disse ser uma "exilada política", a "cabala política", a simples "cabala" ou, como um dos envolvidos no caso "Noite branca" do Porto, a "cavala", tornou-se a justificação da moda (comparar-se a Cristo também está a dar) para quem tem a Justiça à perna. E, pelos vistos, os misteriosos cabalistas políticos que por aí andam (imagino-os de óculos escuros, gabardina e um exemplar do "Zohar" e outro de "O Príncipe" debaixo do braço) não têm tido descanso e, da política propriamente dita (Pedroso, Ferro Rodrigues), já alargaram o seu deletério campo de acção à TV (Carlos Cruz) e, agora, ao pontapé na bola, com Carlos Queiroz a explicar o seu afastamento da selecção como tendo sido (adivinhe-se) uma "cabala política".
Café Académico, mas não café X. |
Por Manuel António Pina no JN.
O que interessa para aqui nem são tanto as Cavalas nem Cabalas (as que vêm do mar, grelhadas com pimentos são melhores) mas sim, saber de que é que trata o Café incógnito na Praça da República de Coimbra em 1969. Poderá ser o já extinto Café Moçambique. Estamos em processo de investigação.
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