terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Continuação do estado da Nação




Quando se baixou o Iva de 21 para 20% os preços ficaram iguais, as refeições baixaram de 20% para 12% mas nos restaurantes os preços continuaram. Os preços nos ginásios mantiveram-se apesar da redução de 21 para 5%. Estas medidas do IVA em Julho nos portugueses reflectem-se assim: 60 milhões de euros a dividir por 10 milhões de portugueses em 6 meses dá 6 € por português, estamos a falar dum café ao balcão de 3 em 3 dias! Em 2020 seremos o último país da Europa (no meio de 25 países) em termos de crescimento de PIB por ano. Até a desorganizada Eslováquia nos está a ultrapassar, mas eles são instruídos, ambiciosos e querem trabalhar. A redução do défice foi à custa da subida dos impostos, esta carga fiscal não é suportável, das maiores da Europa, vivemos asfixiados. A Irlanda há 15 anos aliviou os impostos e cresceu como se viu. Distribuir computadores (Magalhães) é função de ministro? TGV para se ganhar 20 minutos de Porto-Lisboa? Aeroporto, mais uma ponte sobre o Tejo? Só serve para nos endividar lá fora e mais cedo ou mais tarde somos nós que iremos pagar! É melhor não fazer investimentos que irão encravar o país. Devemos ser o único país no mundo em que se acha que só é bom ter auto-estradas. E ter bons IPs, não dá? Portugal só tem 200 kms de altura, para que um TGV? A Dinamarca não tem por exemplo. Não será melhor gastar para evitar engarrafamentos no IC19, A5, na marginal, poupa-se desgaste material, de combustível, de pessoas, de horas de trabalho.

(cont)

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