sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Estatuto dos Açores




Não é o tema primordial do país, não é o assunto mais importante para o bem estar dos portugueses. Não é o assunto mais interessante nem o mais fácil de entender. Quando o Presidente Senhor Silva (como diria o Alberto João Jardim) fez parar o país em pleno Verão de 2008 para nos dar uma seca sobre isso, pensei que afinal aquele sorriso de pampa que ele traz sempre na cara já era um sorriso de quem está a ficar um velho caquético. Mas há algo que me deixou com as antenas no ar nesta sua intervenção já no final de 2008, quando teve que promolugar o estatuto. Com esta lei, dissolver a Assembleia dos Açores passa a ser um acto mais complexo para o Presidente, do que dissolver a própria Assembleia da República? Mas que raio de atrasados mentais estão nos gabinetes a fazer leis? Tenham paciência, mas para dissolver a assembleiazita dos Açores, o presidente tem que ouvir e falar com mais entidades políticas do que se fôr para dissolver a mais importante do país? Agora percebo como foi tão fácil para o Sampaio atirar tão facilmente o Santana Lopes borda fora. Para não falar que o Tribunal Constitucional considera que algumas normas contidas são anticonstitucionais. E tudo porque o presidente Governo Regional dos Açores é o Carlos César, um camarada do Ps tal como o Sócrates. E tem um filho estudante com menos de 30 anos, como deputado da assembleia dos Açores(?!). Isto dito por açoreanos que vivem em Coimbra. Nem a ditadura da Madeira é assim.

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