quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Educação, A Solução Final




Devido ao facto de a Educação ser o motor dum país a médio ou longo prazo e com povo instruído teremos mais rentabilização de recursos humanos, peguem nas canetas porque finalmente vou apresentar um plano de salvamento de alguma coisa, que aviso já, não é original:


Avaliação dos Professores, sim! Mas não é um professor ser penalizado por dar aulas na Amadora porque os alunos têm uma taxa de falta às aulas maior que em Leiria. Não é cá termos Sistemas de Avaliação oriundos do Chile. É fazer um sistema de avaliação justo e com sentido. Avaliação é cada professor ter uma turma de fim de ciclo (6º, ou 9º, ou 12º ano) e quando os seu alunos fizerem exames nacionais sérios, aí sim o Professor ser promovido conforme a qualidade dos resultados. É preciso dar a oportunidade ao professor de acompanhar uma turma durante 3 anos para poder fazer um trabalho de fundo e ser avaliado no final do ciclo. Não é hoje dar aulas em Valença e para o ano no Algarve. Aulas de substituição sim, mas é um professor de matemática a substituir um prof de matemática. Não é um de História a substituir um de Português. Inglês sim, mas só na 3ª classe, deixem os meninos aprenderem português primeiro. Magalhães não, isso é uma palhaçada. Não é com estatuto de professores e de alunos que vamos lá, primeiro trata-se do problema da indiscplina. Autonomia nas escolas? Se fôr só para descentralizar a bandalheira então não. O estado tem obrigação de dar ensino a quem quer trabalhar e estudar. Desde a 1ª classe até ao doutoramento, quem tem capacidade e quer, o Estado e a Sociedade têm que dar todas as condições. Isto é o grande princípio. O Estado deve tentar que todos vão tão longe quanto possível. Aqueles que não querem estudar tão longe tem que se arranjar umas saídas: electricista, pedreiro, carpinteiro, técnico de electricidade, calceteiro, cozinheiro, mecânico. É legítimo não querer ser doutor. Tem é que sair do Sistema de Ensino a saber alguma coisa, algum ofício, alguma arte, não é sair de lá um idiota, um analfabeto. Tem que se criar uma estrutura de ensino técnico como existiu no Estado Novo e que o 25 de Abril destruiu. Eliminaram em 1974 um sistema de ensino que realmente funcionava em nome da doutorice. É preciso criar escolas comerciais, ténicas, industriais específicas para cada região como existiram antigamente, na Marinha Grande havia cursos de vidro por exemplo, as pessoas sabiam fazer alguma coisa. É preciso reduzir ainda mais as vagas de cursos que têm pouca saída e fazer campanhas de informação sobre os cursos com mais saídas junto dos alunos do 12º. As propinas têm que ser mais baixas para agregados familiares mais desfavorecidos. A média de medicina tem que baixar, não é cá ter médicos brasileiros e espanhóis quando há falta de médicos portugueses. Sobre a educação especial, é necessário ter um professor especializado nessa área sempre que essa situação surge na turma (para isso também há Ciências da Educação).
É preciso o Estado definir Programas, Exames (de 3 em 3 anos), mas feitos no exterior, fora do Ministério da Educação. Os Programas e os Manuais têm que ser feitos por intelectuais, artistas, matemáticos, investigadores, bibliófilos, não é essa porcaria de manuais e programas que circulam por aí. Os Exames têm que ser feitos por pessoas independentes do Ministério da Educação por exemplo a Sociedade Portuguesa de Matemática (falem com o Nuno Crato). Não é fazer examezitos para a canalhada tirar boa nota para a estatística. Trate-se do problema da indisciplina (proíbam estranhos de entrar na escola, não deixem os alunos sair durante o horário escolar, acabem com as ganzas e a droga lá dentro ponham seguranças dentro das escolas e quem fôr indisciplinado que vá para olho da rua ou fale com psicólogos que há tantos desempregados, restituam a autoridade aos professores), invista-se numa boa formação de professores e baseiem-se no trabalho e no estudo, só assim a Educação sairá do charco.

2 comentários:

Anónimo disse...

O máióre venezuelano de sempre in da house!! Dá cabo deles, salva o país! [ ]

Anónimo disse...

Acerca do Jhonny tenho a dizer isto: como conseguiu ludibriar o professor de Filosofia de Educação (Dr. João Boavida) com o paleio de que foi Capitão de uma distrital e tinha que ir à aulas e trabalhar das 20h às 03h? Mas teve que fazer exame na mesma. E sem entregar os trabalhos ainda teve nota 15 e ainda consegue fazer um blog destes? Para mim é um génio, força Jhonny.