terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Coimbra das desistências

Virou moda em Coimbra: ser líder e abandonar o barco a meio da viagem. Ainda não se percebeu bem se Carlos Encarnação abandona porque está cansado aos 64 anos, se é por causa das netas, se é para dar o lugar ao número dois como supostamente já estava apalavrado logo de início, ou se é uma forma de protesto contra o governo central pela forma como este colocou ao abandono a região centro e Coimbra em particular. O metro do Mondego é uma vergonha, não por não ter sido construído, mas pelo desmantelamento da linha da Lousã, deixando as pessoas sem auto-motora. Com tanta auto-estrada vazia, faz sentido haver um IP3 entre Coimbra-Viseu, tão frequentado, tão perigoso, tão sinuoso? Realmente, parece que Sócrates levou um trauma dos tempos que passou por aqui. Se calhar exigiam que ele estudasse, se esforçasse, exigiam que ele evidenciasse méritos, coisa a que ele é algo avesso. Lá teve ele que ir comprar o curso numa privada em Lisboa. E claro tentou rogar a praga da co-incineradora a Souselas, Coimbra.

Quanto a Jorge Costa, ainda não se percebeu muito bem, mas parecem ser motivos pessoais. Surpreendente é a possibilidade de acabar mesmo a carreira. Espera-se que não venha o Rogério Gonçalves nem Luís Campos.

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