segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vamos lá saber o que se passa em Mira.

Vamos lá à notícia do que se anda a passar em Mira.
- Então, viste a notícia da tua terra no Diário de Coimbra na Segunda-Feira dia 6?
- Que terra, Seixo?
- Não, Mira. Aquilo é mesmo uma máfia do caraças. O líder lá do PS ganha avenças de 2000 euros da câmara e nem explica o que faz. Aconselhou a não publicar a notícia. A máfia que se sente impune tem dessas atitudes.
- Hás-de-me deixar esse jornal no café B que eu depois passo lá a buscar, a ver se leio isso melhor (já com alguma vergonha do que se passa numa terra que me devia deixar orgulhoso).


«A câmara municipal de Mira acaba de renovar contratos de avença com quatro técnicos que mereceram algumas críticas dos vereadores do PSD. Principalmente a renovação da avença do responsável  do gabinete jurídico da autarquia, nada mais nada menos que o líder da concelhia do PS de Mira, o advogado Licínio Palhavã, que recebe desde Janeiro de 2006, uma avença no valor de 2000 euros. (Que coincidência as eleições autárquicas terem sido em Outubro de 2005.)
Os vereadores do PSD não contestam a necessidade da existência de contratos de avença, no entanto, segundo revelou ao Diário de Coimbra João Rocha de Almeida, entendem haver necessidade "de serem alteradas algumas personalidades" que estão neste regime de contrato com a câmara, numa alusão clara a Licínio Palhavã, chefe dos socialistas de Mira, que ganha três vezes mais que o anterior responsável do gabinete jurídico camarário, o advogado Raul de Almeida, que recebia 600 euros pelo mesmo trabalho de Palhavã (três vezes mais? Deve ter sido da inflação, mas só comparável às inflações vividas pelas Alemanhas pós-guerra).
"Não acho dinheiro a mais quando há competência. No entanto, face à actual situação de crise, talvez não se justificasse gastar esta verba tão elevada", alegou ao DC o vereador social-democrata João Rocha de Almeida, lembrando que, no seu tempo (quando foi presidente da câmara de Mira), "não havia avenças para ninguém" e que os técnicos jurídicos eram pagos à peça" (nem sabia que havia outra forma de pagar biscates do que pagar à peça. Nunca vi ninguém a ganhar um ordenado fixo a fazer biscates).
Apesar de crítico, este vereador laranja não quer acreditar tratar-se de mais um "job for the boys" da autarquia socialista. (Não quer acreditar? É caso para dizer "mistérios da fé"). Até, porque, o mal não está no facto de Licínio Palhavã ser do PS. O mal está, argumenta Rocha de Almeida, "no facto de nunca termos a noção exacta do trabalho do advogado.» (Ah, lá porque o aparelho do PS de Mira ter açambarcado todas as plataformas de poder de Mira, não há nada a preocupar, o problema é que há malta que recebe dinheiro e não explica o porquê do receber).
(cont).

3 comentários:

Anónimo disse...

... e mais e mais!!!???

Anónimo disse...

O mal para o sr Rocha de Almeida e não estar la ele a mandar. Pois ai certamente haveria outra rapaziada na Câmara com outras avenças e com outros valores.
Vá pregar para outro lado caro amigo,
já o conhecemos muito bem, bem como a sua forma de fazer politica.
Se o homem ganha o que ganha e trabalha nada a dizer. Noutros tempos outros tinham avenças e o trabalho nem sequer era feito por eles mas sim por entidades externas.
Enfim, tretas!

seixomirense disse...

O problema é se não trabalha. Se nem os laranjas que foram eleitos sabem, como é que eu, humilde cidadão que apenas me chamam para votar hei-de saber?

Pelo esclarecimento, sempre!
Por um povo mais informado, já!
Mamadores do PS e do PSD, desculpe, mas puta que os pariu. Já chega!!!!!!