segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Com católicos assim...


Retirado do Jornal da Madeira escrito pelo Padre Orlando M. Freitas Morna no dia 1 de Setembro de 2010, com o título "A legalização dos homossexuais brada aos céus."
Pelo título fiquei logo sem perceber, os homossexuais estavam ilegais? Então e não foram deportados? Bem, tem que se falar com o Minitério da Emigração do governo de Sarkozy.

«Em primeiro lugar, a homossexualidade destrói toda a lei natural e positiva, toda a Moral, toda a Ética positiva humana, porque estabelece como critério da acção humana e sua conduta moral, não o dever, mas o próprio gosto e prazer: é estabelecer como legítimo que posso matar, roubar, etc., desde que me apeteça. Consequentemente, seria também legítimo usar o sexo conforme me apetecer, como se fosse um bem absoluto em si mesmo e cada qual um senhor absoluto das coisas.»
Queres ver que os deputados aprovaram que se pode matar e roubar? Bem, roubar já se podia, desde que não fosse só uma galinha, mas sim capoeiras inteiras...
Também tenho que fazer sexo conforme não me apetecer? Eh pá, não costumo fazer fretes a ninguém. Se me dói a cabeça ou se tenho de descansar para ir trabalhar, não costumo fazer sexo contrariado.


«Neste mesmo sentido faz-se propaganda nas farmácias, e não só, que devemos usar o preservativo porque é “o prazer de sentir”. Ora, “o prazer de sentir” é o prazer próprio dos animais, porque não têm entendimento, mas só instinto. Ao contrário, o prazer próprio e digno do homem é o prazer de cumprir o seu dever, a lei, aquilo que é justo e a que tem direito.»
Este padre pelos vistos papa as propagandas todas. Será que não conhece a expressão publicidade enganosa? O preservativo não é para o prazer de sentir, até porque se sente menos, será que ele já ouviu falar em Sida, ou anda a ver documentários na internet a dizer que a Sida não existe?
Não percebi, se no sexo não é para sentir prazer, é para sentir o quê, dor? Ou é masoquista, ou anda a comer muita torrada com manteiga, ou andou a ver O Último Tango em Paris com Marlon Brando, mas até aí foi sugerida manteiga. Deixem-me ver se entendi, não é compatível fazer sexo com o prazer de fazer cumprir o meus deveres e a lei?

«Ser, pois, homossexual é mais uma das muitas maneiras práticas de ser ateu, de negar o verdadeiro e único Bem absoluto, Deus, e legalizar a homossexualidade é legalizar o ateísmo e o laicismo ateu e maçónico e combater oficialmente a Religião.»
Já António Oliveira dizia que não havia homossexualidade no futebol, faltava este para dizer que não havia na ICAR. Legalizar o laicismo? O Estado é laico, meu parolo.

Sem comentários: