A história da educação e formação de adultos em Portugal não é uma história de pleno sucesso mas pode-se afirmar que tem conhecido desenvolvimentos positivos. Não é de pleno sucesso porque apesar dos esforços das sucessivas políticas educativas (em que estão obviamente inseridos programas e planos de educação e formação de adultos), a população adulta portuguesa apresenta ainda níveis de escolaridade muito aquém dos níveis dos países que fazem igualmente parte da OCDE. A título de exemplo, um estudo publicado no final de 2009 pelo Conselho Nacional de Educação que analisou dados do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes, patrocinado pela OCDE, revelou que em 2005, 50 por cento da população activa da Dinamarca entre os 25 e os 64 anos tinha concluído o ensino secundário enquanto que em Portugal não passava dos 13 por cento. Outro valor elucidativo do caminho que a educação e formação de adultos tem ainda que percorrer é o número de diplomados do ensino superior existente em Portugal. A percentagem média de diplomados do ensino superior nos países da OCDE é de 20 por cento, sendo que em Portugal ronda os 10 por cento da população (11.2 mais precisamente, em 2007).
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