terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Assembleia Municipal de Mira


  • Acta da Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de 26/09/2008
Páginas 36, 37, 38 e 39:
----- INTERVENÇÕES DO PÚBLICO:
----- No tocante ao empreendimento Miroasis, disse que não conseguia perceber a atitude dos sucessivos executivos da Câmara Municipal de Mira relativamente às pessoas que eram proprietárias naquele empreendimento, deixando bem claro que não era proprietário e que não tinha nada naquele empreendimento. Contudo, revoltava-o o estado em que se encontrava aquele empreendimento. Que no segundo mandato do Dr. Reigota, a Câmara Municipal tinha encaixado com as vendas de lotes 1.400.000,00 euros (não está correcto, são 1.400.000 CONTOS) e que, a não ser na rua principal, aquelas pessoas continuavam a não ter nem sequer os passeios feitos; Que aquelas pessoas não tinham a atenção devida, até porque pagavam as mais elevadas taxas de IMI do Concelho e que, comparando com a Videira Norte onde ainda nada existia, mas onde já tinham sido gastos rios de dinheiro, desde estradas, passeios, canalizações, luz e outras infra-estruturas, estavam absolutamente devotadas ao abandono.
Ainda relativamente ao Miroasis, disse que existia um buraco que, supostamente, era para ser uma piscina e para a qual tinha existido uma rubrica no orçamento que disponibilizava, na altura (1999), dez mil contos e que, até aos dias de hoje, continuava a não estar concluída a sua construção. Que a problemática do mal-tratar o empreendimento urbanístico Miraoásis, era transversal aos vários executivos camarários que, por cá, nos têm governado.
Relativamente ao Regulamento do Mercado Municipal, disse que já estavam na União Europeia há vinte e dois anos, fazíamos parte de um conjunto de países que era do melhor que existia no Mundo e era necessário, e desejável, que as entidades que governam, tanto a nível central como local, exigissem das pessoas. Contudo, não concordava que exigissem, sobretudo aos estabelecimentos com portas abertas ao público, da porta para dentro e da porta para fora era a miséria que todos viam: lixo por todo o lado, recolha do lixo que era feita a horas completamente descabidas e a completa falta de limpeza e desinfecção a que estavam votados os contentores receptores dos lixos domésticos. A este propósito, lembrou a Assembleia que na reunião realizada em Setembro de 2006, o Sr. Presidente da Câmara, em resposta a um Sr. Deputado, afirmou que a Câmara Municipal tinha tido conhecimento de que os contentores do lixo não eram lavados nem desinfectados há cinco anos.-------------------

João Manuel Jesus Milheiro

1 comentário:

Anónimo disse...

O MiraVillas tem um ar melhorzinho do que o congénere MiraOásis. Mas nenhum está o que se prometeu que ia estar, passados tantos anos...