segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Janeiradas


Serra da Estrela - Há quem defenda que não pode ter nem um dia a estrada cortada. Na pior das hipóteses devem poder subir à serra os carros que tenham correntes e tracção às quatro rodas. O constante corte de estradas parece-me um crime contra o turismo da serra e de Portugal, isto tendo em conta que nos Alpes e Pirinéus as estradas nunca ficam totalmente fechadas.

Desemprego - A autarquia de Mira tem um Gabinete de Inserção Profissional, que realmente, constitui uma mais valia. Serve para aconselhar, informar e direccionar as pessoas que se encontram na sempre difícil desorientação do desemprego. O desemprego também chegou a Mira...
2 mil euros por mês mais regalias... Já ouviram falar em optimização dos recursos financeiros e humanos? Tudo uma hipocrisia.

Doutorices - Gosto do curso História de Arte. Doutoramento com tese em "A heráldica do exército na República Portuguesa no século XX"... e pronto, sai mais um doutor. Mas este é daqueles a sério, não é dos que sai nos jornais com o nome já de nascença. É pena é que produtividade para o país seja pouca.

Desemprego 2 - Podia-se abrir o gabinete no pólo 2 da Zona Industrial de Mira. E por falar em tecido industrial, piri-piri, só consumo o do Maçarico e farto-me de apregoar aos 4 ventos a todo o país, que azeitonas recheadas com pimento, só vindas da Praia de Mira. Há que fomentar a indústria local...

Lar de idosos - Vi no blog da Jornal da Caserna um atrasado mental a pôr em causa qualquer cidadão que não tenha contribuído para o Lar do Seixo. Tem paciência: não há ninguém que não tenha contribuído. Eu estou a cagar na casa de banho (perdão, a defecar, assim fica com mais classe, os doutores não dizem essas palavras) e estou a pagar 20% de IVA sobre o valor papel higiénico. E poderei passar a pagar 21%.

Lar de idosos 2 - 60% do Lar foi feito pelo Estado, o IVA vai para o Estado, logo... (esta conclusão fá-la qualquer pessoa com pensamento abstracto e formal). Os outros 40%? Uma parte foi dada por emigrantes que tiveram que procurar trabalho fora, para os fidalgos ficarem cá a trabalhar comodamente a tomar conta daquilo.

Lar de idosos 3 - Num país em que 2 milhões de portugueses são pobres (logo não podem contribuir mais do que aquilo que já contribuem através do IVA), cheira a parvoíce alguém achar que faz parte dum núcleo restrito que edificou algo. Faz lá as contas melhor.
Sobre critérios de admissão, dava um testamento.

Sem comentários: