segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Marices Crispadas


Mário Crespo 1 - Não quero dizer que o homem é o paladino da credibilidade e que se pode pôr as mãos no fogo por ele. No entanto, o Sócrates é que não deve ser paladino de grande coisa, de certeza. Não é lá muito bonito divulgar uma conversa no restaurante, é verdade. Mas se essa conversa foi mantida em voz altíssima, a perturbar os demais clientes, e a denegrir a imagem de terceiros, não fico tão escandalizado que se divulgue.

Mário Crespo 2 - Até aceito a justificação do JN para não publicar o artigo do Mário Crespo, mas tinha uma alternativa muito viável para não parecer um vassalo do governo (um yes man). Pelo estatuto e carreira do Mário, o JN poderia dar-lhe uma oportunidade: "Oh Mário, nós publicamos isso, mas fica sabendo que te responsabilizas judicialmente por aquilo que referes nessa coluna."
Assim, não passa dum jornaleco dependente de dinheiro do Estado... Mas com a cara limpa.

Mário Crespo 3 - Ou o Mário é um intriguista que quer ser director das notícias da RTP quando o PSD ganhar, ou a sua testemunha é um vagaroso mental, ou o Sócrates é um Chavez(zito) que tem que ser irradiado rapidamente da democracia portuguesa. É escolher.

Calhandrice - Portugal é tão pequeno que basta alguém pôr a circular uma palavra para ela se espalhar e passar a ser moda na sociedade portuguesa.

Jornalismo de buraco de fechadura - Admito que gostei. Quem quer que tenha sido o acessor do Sócrates a dizer-lhe para ele defender-se com isto, tem que se admitir que é um gajo fino.

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