Será que o povo americano consegue ser tão boçal, tão esvaziado de conteúdo do que o português? Consegue, mas têm lá uma grande percentagem de adultos bem formados, bem educados, senão, como seriam o país que são? Só não sabem onde é a África do Sul.
Quanto à Selecção que consentiu o terceiro empate consecutivo em jogos contra Eriksson, jogou assim:
Eduardo - O homem de Mirandela está confiante. Não é tudo mas ajuda, principalmente no mundial dos frangos. Só os quero ao Domingo e grelhados.
Paulo Ferreira - A fazer lembrar os piores tempos de Carlos Secretário. Aos 30 anos parece que tem 40. Nem os colegas do Chelsea que tão bem conhece, os conseguiu parar. A culpa é de quem o põe a jogar. Quando me lembro de Maicon, sei que não vai dar.
Bruno Alves - Tem um chip diferente quando joga pela Selecção. Menos faltoso, mais limpo, nunca viu um amarelo a jogar por Portugal. Espera-se um golo de cabeça, à Bruno Alves.
Ricardo Carvalho - Muita vontade de pegar ele no jogo quando via 11 africanos atrás da linha do meio campo. Deixa-se bater mais facilmente que há 5 anos, mas complementa uma das melhores duplas de centrais do mundial.
Fábio Coentrão - Finalmente calou-me. Era o seu maior crítico. Jogar pelo Benfica contra 10 jogadores no estádio da Luz não é a mesma coisa, mas a verdade é que ninguém passa por ele. Não deu para atacar mais. Se é titular? Isso pergunta-se?
Pedro Mendes - Só o vi a falhar um passe, é certo que foram na maioria passes para o lado e para trás, mas ali no meio campo ele controla a situação.
Raul Meireles - Mais confiante do que no FC Porto, bateu-se bem contra os gigantones. No entanto Portugal já teve meio campos muito melhores.
Deco - Emparedado entre dois ou 3 cavalos da Costa de Marfim, pouco ou nada podia fazer. A táctica de Eriksson trocou-lhe as voltas. Não diga é que nunca jogou à direita, se até já jogou por Portugal a defesa direito.
(cont)
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