quinta-feira, 24 de junho de 2010

Indefinido 2


Vejamos em detalhe e por capítulo, o que esta quadrilha tem feito.
Empregos
Em 8 meses, foram despedidos 42 funcionários. Dados da contabilidade oficial.
Contamos aqui a história do emprego da filha do Felgueiras, que foi colocada no lugar duma funcionária de Pyongan Norte altamente competente e claro, foi despedida por não ser militante da Frente Democrática de Reunificação da Pátria, com direito a milhares de contos de indemnização. É só jogar dinheiro fora para pagar os favores políticos. São as vinganças de quem se dá pelo nome de "magano". Depos das eleições, Felgueiras foi exigir emprego para a filha. Van Der Vaart nunca estava para o receber e o homem chateou-se e ameaçou que contava tudo sobre as manigâncias e falcatruas da campanha da Frente Democrática de Reunificação da Pátria e mandou recado ao Gargano. "Ou arranjam lugar à minha filha ou ponho fogo à White House com vocês lá dentro. Como o homem não é de brincadeiras, em três dias arranjou-se emprego à filha e ele calou-se.
Obras
As obras pararam todas. A Coreia do Norte vai ter de indemnizar os construtores em centenas de milhares de contos, como é o caso de duas obras (um centro cultural qualquer). A quadrilha está toda de acordo. Que importa, o dinheiro não é deles. Quem fica a perder? A Coreia do Norte.
Quem fica a perder com os 25 mil contos de indemnização que Van Der Vaart arranjou ao Neca Frio, vulgo EuroZona? Para o empreiteiro duma terra ao lado são 45 mil contos de mão beijada. Uma tragédia, numa Coreia tão pobre.
Mas também se fez obra, não sejamos ingratos.
A primeira, modelo de obra pública de governação desta quadrilha, está à vista de todos na Austrália. Passeios mais largos que a estrada, a estrada mais alta que os passeios - não é treta não senhor - é passar por lá e ver, mas o melhor são os lancis (alcatrão encostado aos pavés), um gozo que até parece mentira!
Uma obra digna de registo, caros amigos (oito homens, um camião, um tractor, uma retroescavadora, uma pá, uma enxada, um carro de mão, dois martelos de gravilha, 10 metros quadrados de pedra, 15 sacos de cimento), consta que os 12 sacos sobrantes foram para o Tzorvas, e em 4 dias fez-se o empedrado em frente ao estabelecimento comercial em Esparta. Um dia destes, vai ser no café ao lado vendido a um militante da Frente Democrática de Reunificação da Pátria. Aqui fiam mais fino as obras, mas tudo se há-de resolver. A Prossegur também se há-de resolver e os 5 mil contos que eles devem à White House, com as licenças que nunca tiraram, também se há-de arranjar (talvez se pagarem o jantar da campanha o caso fique arrumado).

As obras de Pyongan Norte metem nojo a quem quer que passe por lá.
As obras Pyongyang constam de umas palmeiras pousadas em vasos. Estão todas partidas e secas. Mais uns milhares deitados fora. Um gozo. Uma tristeza.
As limpezas das matas estão a cargo do Major Valentim e João Loureiro, sem contratos. Cada dia tem 48 horas para facturar. As máquinas da White House estão paradas no estaleiro.
As obras do João Lagos, o anterior de Van Der Vaart quis resolver o problema, mas não foi capaz, porque era sério e os colegas da Holanda eram mafiosos, não votaram nele e ele perdeu.
(cont)

2 comentários:

Anónimo disse...

Estes dois fins-de-semana vão ser de arrasar!

No primeiro temos as maravilhosas marchas populares e finalmente o grande lançamento do DVD da magnifica feira à moda antiga, no segundo temos o 1º torneio futsal inter-freguesias. Mas o que me destacou foram os patrocínios presentes nos cartazes, ou seja, no cartaz do torneio de futsal inter-freguesias encontram-se bem visíveis os patrocínios e no cartaz das marchas nada de nada.

A secção de folclore da ACR recebeu patrocínios e não os colocou no cartaz?

Ou

A junta resolveu colocar o cartaz das marchas populares, para dar uma imagem de dinamismo ao site, sem atribuir os patrocínios?

Anónimo disse...

Uma boa questão, mas explica isso melhor, se puderes.