quinta-feira, 17 de março de 2011

Bolsas, reivindicações, copos, trabalho e afins

Que há injustiça na atribuição de bolsas (esquemas de ocultação de património material, não duvido), assim como acho excessivo bolsas que ultrapassam os cerca de 475€ de salário mínimo. No entanto há casos pontuais em que um sujeito merece receber 475€, como por exemplo, um órfão sem suporte familiar, sem património material e que estuda e se esforça. É importante para o desenvolvimeto pessoal, trabalhar enquanto se estuda, mas há que reconhecer que há cursos que não são compatíveis com parts-times! Não há cursos fáceis e difíceis, há é cursos que exigem mais ou menos investimento de horas de estudo/trabalho/esforço do que outros (por exemplo, a um estudante de farmácia não o aconselharia a ter um part-time). Fora de Portugal há países em que sim, é verdade que há a tradição de os estudantes trabalharem, mas não se compare a rentabilidade (€) de ter lá um part-time. E não vamos censurar um bolseiro por de vez em quando beber uma cerveja ou fumar um cigarro. O que pode ser contraditório para a sociedade civil, é o facto dos estudantes gastarem balúrdios nos bilhetes da queima que já têm preços pornográficos, como é possível sujeitarem-se a isso?

Ps - Não comparar uma noite em que se janta em casa, se vai a um café, bar e se gasta 10 a 15€ (passando com os amigos a conversar sobre a importância das verbas gastas no ministério da cultura e a sua legitimidade, comparado com buracos 30 vezes maiores noutros ministérios, pois o ministério da cultura apenas fica com 0.3% do orçamento), com uma noite de Queima em que jantar no restaurante, bilhete, comida e bebida lá dentro e táxi, pode chegar a 40€ ou 50€. Uns a pagarem exorbitâncias, para centenas de estudantes VIPs entrarem à borla.

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