Ainda sobre as eleições (autárquicas e legislativas deste ano), disse Rafael Barbosa ao JN: "Ao que se assistiu nas (campanhas) é uma espécie de loucura circense, com muita gritaria, megafones, bandeiras, comentários às vezes palermas e acções de compra de voto às vezes boçais."
Posto isto, parece-me que há aí numa terra (até mais que uma) uns clãs que têm dominado e monopolizado todas as áreas: sociais , religiosas, associativas, culturais, administrativas e executivas.
Ultimamente, como esse número de pessoas tem engrossado e não há espaço para todos, assiste-se (ou assistiu-se) à degladiação entre eles (por lugares ao Sol), muitas vezes tratando-se até, de lutas fracticidas.
Ou se é subserviente, se venera e se presta vassalagem a essas castas (?!), (como se fosse gente com dotes superiores ao resto da ralé) e ficas do lado deles, vivendo a tua vida de súbdito inconsequente, continuando a ser o coitadinho mas amparado pelos senhores feudais; ou és do grupo subversivo, que assiste à troca de impropérios, próprios de comadres que cozinharam tantas vezes juntas mas que agora estão zangadas quanto à divisão da "panela". Cabe a cada um decidir se fica do lado de gente que se quer emancipar, de se solidificar, de se tornar imune a compadrios e aumentar a sua autonomia, que quer adquirir o único tipo de património que não é passível de ser açambarcado pelos outros: depois digo qual é! É este o único elevador social sustentável e fiável.
Os outros elevadores... caírão mais cedo ou mais tarde!
1 comentário:
É com cada bomba.
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