quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Palermices


F. Neves | 2008-06-05
As alcunhas CLÉ e RATO andam associadas a algumas famílias dos Verdadeiros. Hoje gente boa, mas que, em tempos mais difíceis, recorria por vezes, à propriedade alheia. Dizia, com muita pena, à minha mãe uma velhinha sua vizinha, pertencente à referida família, que tinha consigo uma doença: «não sou capaz de passar nenhum dia sem tirar alguma coisa a alguém.» E isto de facto é uma doença cujo nome é CLEptomania, uma palavra de origem grega que significa a referida tendência. Com idêntico significado terá surgido a alcunha 'rato`, de rapto, com origem latina."


Enquanto houver saudosistas moralistas, que vincam diferenças, que sectarizam, que concebem a realidade através de castas imaginárias, que marginalizam inadevertidamente, que fazem juízos de valores baseados num antigamente feudal, que elaboram rankings de famílias mais conceituas que outras (baseadas em quê?!), que rotulam, que tentam colar "a roda" disto e daquilo, que segmentalizam e depuram artificialmente; a luta pela uniformização da sociedade e pela igualdade de oportunidades continua. Mesmo quando muitos tentam ancilosar este inevitável fornecimento de recursos para que todos possam ocupar o seu espaço merecido, sem viver ao reboque de árvores genealógicas pouco credíveis e "verdadeiras".
Gente boa somos nós todos. Ou há "menistros"?

15 comentários:

Anónimo disse...

Não deixa de ser curioso seixomirense, como é Vossa Excelência que em textos como este faz precisamente aquilo que condena: vincar as diferenças que sectarizam.
Há no texto original, uma expressão à qual não terá V.Exa. dado a devida atenção, a saber:
"[...] Hoje gente boa ...". Ou seja, não vejo no texto citado (e muito menos no seu autor) qualquer "selecção de castas"!
O reconhecimento do nosso passado histórico e a "importação directa" dessas referências e lembranças para o presente constituem, com certeza, um grave erro do uso da história. Mas o conhecimento das nossas origens, o saber de onde viemos e onde estamos, é um factor importante para saber quem somos.
Digo mais, uma pessoa "equilibrada" que creceu no seio de familias "equilibradas" tem apenas o mérito de ter mantido o seu "nível", já uma pessoa "equilibrada" que conseguiu superar algumas dificuldades dos seus antepassados é merecedora de maior admiração, não será?

V.Exa. que enche o peito a falar em "meritocracia" e igualdade poderia dedicar-se a tentar nivelar a sociedade elevando todos os homens à sua justa condição, em vez de tentar (como é seu costume) fazer o nivelamento da sociedade denegrindo o bom nome de várias pessoas. Fica-me ainda uma questão que partilho consigo e com os demais leitores do leitores do blog: Será que o seu problema é mal de inveja?
E com esta me vou, desejando-lhe a si, e aos leitores,
Um Bom Natal!

seixomirense disse...

Tem ou tenha lá paciência com essas palermices do "Vossa excelência". Que mania de diferenciar o tratamento de pessoas!

"Hoje gente boa"... E ontem era gente que? Mais uma mania, a de catalogar pessoas baseadas no no familiar (irmão, tio, pai, avô, etc).

O reconhecimento histórico das nossas raízes é muito importante. Alguém disse o contrário? Tem é que ser feito com o máximo de objectividade. E não, baseado nas discrepâncias injustas e falsas do antigamente, de gente que se aproveitava de classes mais desfavorecidas e menos esclarecidas.

Aponte-me onde se tem denegrido o bom nome das pessoas (lá está, há pessoas que têm bom nome, e outras?).

Inveja? Acho que ninguém tem de mim e se tiverem não me apoquenta muito.

Anónimo disse...

O seixomirense tem a faca e o queijo na mão, corta por onde quer , mas a culpa não é dele é de quem lhe dá confiança e o atura dando-lhe assunto para ele poder ferrar os dentes...
bom Natal a todos
MV

Anónimo disse...

"Cleptomania é um distúrbio psicopatológico que faz a pessoa começar a roubar coisas diversas, inclusive sem valor, como pedaços de giz, sabonetes, canetas, etc., sem muita consciência e muitas vezes sem necessidade para o ato - de lojas, das casas dos outros, da escola ou de outros tipos de lugares. A doença teve muita repercussão na mídia com o caso da atriz americana Winona Ryder, da guitarrista polonesa Cynthia Witthoft e do rabino Henry Sobel, que foram flagrados em atos de cleptomania dentro de lojas. Outro caso que deixou marcado a doença foi o caso da personagem Haydeé da novela América interpretada por Cristiane Torloni, que roubava objetos de baixo valor e guardava em sua casa." Enciclopedia Wikipedia.
Como se vê, gente muito importante - que vai de altos cargos dos campos político, religioso, cultural,artístico, etc - sofreu desta patologia, doença.
Na sua opinião, se calhar, quem escreveu este artigo estava a fazer pouco, e a fazer toda a aquela cambada de sacanices que a sua cabeça perversa (?) pensou e escreveu. Não. A pessoa até já pediu desculpa, por ressentimento de alguma interpretação menos desejada que tenha sido feita. Não é como diz um comentarista pouco letrado e com distorção das verdades que é toda aquela família contra o que está bem explícito no texto: algumas famílias
Sabia que, em tribunal, a cleptomania comprovada por um médico pode ser um grande atenuante da pena, se não mesmo a sua absolvição?
Quanto a árvores genealógicas pouco credíveis e verdadeiras, não sei quem tenha publicado alguma. Há uma genealogia do Seixo no livro Memórias e Genealogia do Seixo, mas essa refere toda a gente que foi baptizada,nas paróquias a que o Seixo pertenceu, por famílias de A a Z, sem distinção, e a sua veracidade poderá ser verificada nos arquivos da Universidade de Coimbra e da Conservatória do Registo Civil de Mira. Num trabalho de tal fôlego, poderá ter escapado alguma coisa, mas o que lá se encontra é baseado em factos.

seixomirense disse...

Ora vamos lá ver:
O que é que acrescentaste de novo?
Pouco.

A questão é que o artista dá a entender que a cleptomania é hereditária, que afecta famílias inteiras, que se propaga de pais para filhos.

E isso é colocar toda a gente no mesmo saco. Tenham paciência e deixem de andar atrelados a familiares antigos...

Anónimo disse...

CON este gajo, não há nada a fazer a vontade dele é que prevalece sempre e é sempre dele a ultima palavra, só dar-lhe com um gato morto pelos olhos até ele miar

Anónimo disse...

Não façam mal au pobre do gato que não fez mal a ninguem!

E.Radical

Anónimo disse...

Argumentos para o contrariar é que não aparecem

Anónimo disse...

Contrariar quem?
Mas ele é alguem pra andar mos a perder tempo com ele?

Anónimo disse...

A avaliar por ti,pelos vistos é.

Anónimo disse...

Cambada!

Se eu fosse um Clé, ou visado por isto partiavos a boca seus merdas... ai sim poderiam dizer mal de mim
Há "ladrões" bem maiores no Seixo e voçes nem piam... medrosos
Cambada de hipocritas
A começar plo ribeiro dito seixomirense que nao é mais q um cabotino da treta maldizente,
merda pra este post!
Tenham vergonha senhores, colocar o nome das pessoas na merda assim sem mais nem porque

Anónimo disse...

Partia a boca e não está fora disso. Obrigado seixomirense por mostrar estes pensamentos infelizes destes snobs.
um clé

Anónimo disse...

nao era o autor do blog que queria chamar palhaço mas sim a queme screveu o texto

desculpa Ribeiro

Anónimo disse...

Participantes neste Blog,
Permitam a todos o tratamento de amigos e, principalmente, nesta quadra festiva, em que desejamos Saúde, Paz e Felicidades uns aos outros.
Errar é humano, mas o erro, se não é fruto da má fé ou de vontade de minimizar os outros, é sempre passível de uma maior tolerância.
O assunto, aqui em destaque, não é novo; já foi publicado há mais de um ano no Livro de Visitas do ACR Seixo. Face ao desagrado de alguns comentadores da altura, inclusivamente um nome que tem as inicias J R, o autor reconheceu que tinha sido incoveniente ao publicá-lo e, por isso mesmo, no dito espaço, pediu desculpas, como se segue:
"Amigos,
Gostaria de pedir desculpa por qualquer mal estar que os meus escritos tenham causado, neste livro de visitas. Não era minha intenção ofender ninguém, nem as famílias referidas que considero muito dignas, honestas e trabalhadoras e que, como tantas outras, têm até dado ao nosso Seixo, alguns dos seus filhos ilustres.
Desculpem lá qualquer coisinha que possa ter ultrapassado o bom senso!"
E o assunto ficou arrumado, e talvez perdoado, até este momento em que o Seixomirense o trouxe de novo à baila, com algumas considerações também ofensivas, levando alguns a pensar que era o autor a insistir no mesmo, o que seria, da sua parte, um grande abuso e uma grande falta de respeito para com a família visada, por quem se tem a máxima consideração.
Errar é humano. Reconhecer que se errou engrandece. Perdoar é divino.
Quem nunca reconhece os seus erros será como Hitler, que conduziu o mundo à catástrofe da 2ª Guerra Mundial.
A todos votos de um muito BOM ANO NOVO

seixomirense disse...

Considera-se o assunto arrumado. A divulgação foi finalmente feita à escala pretendida (estas coisas não para andar escondidas).
Estaremos atentos... a qualquer indicador de hipocrisia...

Obrigado