segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tudo o que está


Droguita - Sabe bem estar no Seixo 2 ou 3 dias e não sentir o cheiro das ganzitas, de não ver ninguém com a palma da mão a ajeitar a palha para fazer um charrito. É bom sentir que há pessoas que vivem sem essas merdas. Chega-me a assustar a generalização da droga que se vê por esse país fora. No entanto volto a dizer: antes cultivar um pé ou dois em casa do que comprar aquelas coisas castanhas de Marrocos...e cheiram mal, aquilo tem algum jeito?

PSD - O PSD nacional fala em protecção da família nuclear, da preservação de valores, numa clara alusão à aprovação do casamento civil entre a paneleiragem. Mas este PSD que é uma família tão disfuncional não consegue organizar a sua em condições, tem credibilidade para falar em parentescos?

Casamento de gaiolas - de pássaros, claro está. Casamento sim. Para usufruírem das mesmas leis de finanças e de heranças do cônjuge, tudo bem.
Adopção? Travões!!!! Primeiro façam-se estudos em que se prove que os miúdos crescem da mesma maneira no seio desse tipo de família. Uma coisa é certa, qualquer família equilibrada é potencialmente melhor para uma criança do que um orfanato.

Números - Para um político como Mário Soares, uma pessoa que saiba fazer contas de somar é esquisita. Há gente que acha que os números são para merceeiros. Aqui, tirando os números hipercomplexos e imaginários, nada é tabu.
Vejamos: o salão do Seixo tem capacidade para duzentas e oitenta e tal pessoas. Imaginemos que são 300. Cada pessoa paga 5 euros pelo bilhete para ir ver o teatro. São 300 contos por cada sessão. Três apresentações poderão atingir 900 contos. E quê?

Teatro - E já agora quem quiser dar a sua opinião sobre a apresentação da peça de teatro do Seixo, está-se aberto a considerações e avaliações. É que eu não sou propriamente um Jorge Listopad, um Luiz Francisco Rebello ou um Manuel Deniz Jacinto, e às vezes sei quando me devo vedar.

7 comentários:

Anónimo disse...

CADA CABEÇA, SUA SENTENÇA..."

eu não quero contrariar, mas tenho uma opinião diferente em relação aos "casamentos":
casamento, todos sabemos, está bem definido aquilo que é na lei institucional e religiosa; agora querem juntar a paneleiragem, que juntem à vontade mas não lhe chamem casamento.
quanto à adopção, não se trata dos direitos dos paneleiros ou dos CASAIS, trata-se dos direitos das crianças. estas é que tem direito a serem adoptadas com dignidade e respeito, seja por uma pessoa ou duas, pretas ou brancas, paneleiros ou lésbicas ou CASAIS, católicos ou arabes, portugueses ou chineses...

Anónimo disse...

ah o problema é o "nomem iuris" da coisa...

casamento não. Isso é só prá igreja e etc.
Parece o sketch dops "Gatos"!

Vamos chamar lhe vrrrrnhec então!
Ou chipa na telha, ou zucavrenhuca... satisfeitos?

Pó divorcio tb podem dar ideias!

Santa Puta Vida

MBSilva disse...

Apenas para deixar os meus votos de um excelente Ano Novo!!!

Continua a escrever...!

Beijinhos do Porto!

O Etilista disse...

Muito cuidado com o que dizes. Se tens assim tantos problemas com a adopção devias ser contra a adopção por solteiros, pois não é assim tão fácil de provar a sua heterossexualidade. E a questão das crianças crescerem "da mesma maneira" não está na família em si mas na reacção do mundo envolvente.

seixomirense disse...

Não vou muito à bola com o facto de pais solteiros adoptarem crianças. Mas atirados nas instituições, os miúdos não ficam muito melhor...

Anónimo disse...

casa Pia! Já!
Ola, eu sou o BIBI. E tu?

Anónimo disse...

meu caro

nunca ouviu dizer que é pela boca que morre o peixe??