Não há nada a fazer. É cronicamente a festa mais popular do concelho de Mira. Aquela que mais gente mobiliza. Aquela que atrai mais diversidade de pessoas de todos os pontos do município e arredores. A menos bairrista. Pode-se mesmo dizer que é a festa de Mira, ultrapassando em animação a festa de São Tomé. Não encontro uma explicação para tal facto. A Presa nem sequer é uma freguesia. Nem sequer é um lugar central, mas sim algo periférico. Não tem artistas nacionais e o recinto nem sequer é funcional por aí além. Mas é um facto que se podem encontrar pessoas da Lentisqueira, Praia de Mira, Barra, Seixo, Carapelhos, Colmeal e até mesmo da Presa que não devem ser mais de 40% dos que por lá circulam nos eventos.
Fui lá duas vezes, Sexta e Segunda. Os finos, daquela marca que patrocina o Sporting, saíam fracos e quentes, isto apesar do enorme e ergonómico balcão possuir cerca de 12 torneiras. Os copos são a 70 cêntimos, mas na Segunda dei 5 euros para 2 finos e recebi 3.50 de troco.
Não cheguei a ver a Telha, incompatibildade de horários, mas à noite aquilo parecia um festival de Verão, com malta sem camisa, de chinelos, e alguma droguita. Estava um seixense para cantar uma música (a última da noite) com o conjunto que actuava, quando se constatou que no meio da confusão do tema anterior, anónimos estiveram em palcos e arrancaram o microfone. Coisas de atrasados mentais, que estragam festas e assim foi, já não pudemos apaludir o seixense.
Gostei do pormenor dos guardanapos usados na festa terem o logotipo já antigo "Mira é Gira".
Agora pergunto eu? E o Seixo, não tem direito a eles?
Já agora, (na festa do Seixo nos últimos anos tem havido casa de banho), onde vai mijar toda aquela gente na Presa (mil pessoas à vontade) durante o arraial? Aquilo deve cheirar mal ao outro dia. Terceiro mundo no seu melhor!
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