domingo, 1 de agosto de 2010

Torneio do Fojo


Aí está o torneio do Seixo. Com uma duração que se prolonga no tempo como nunca antes tinha sido feita. Revela organização, deixa espaço para que outras actividades se realizem sem que fiquem sobrepostas aos jogos e dá margem de manobra para imprevistos tais como uma chuvada ou remarcações de jogos. Não irei ver os jogos todos, nem pensar, mas do que presenciei posso afirmar:

Jogo 1 - Ainda bem que não percebo de bola. Assim posso surpreender-me e interessar-me mais pelo futebol. É que quando tudo é previsível deixa de ter a sua piada. Ao vaticinar que a equipa mais jovem nem passaria do meio campo, e quando no final até marcou 4 e sofreu 6, num desfecho previsível, despertou-me o apetite para o resto dos jogos. Ficará como um dos 10 melhores jogos do torneio. Quem ganhou mostrou que a partir daqui só tem um caminho: sempre a melhorar, o que assusta os adversários. Quem perdeu vai baralhar as contas.

Jogo 2 - Táctico. Do lado dos azuis nota-se que se perdeu o romantismo de manter virgem a origem da equipa e o seu elenco. Do lado vermelho que era de quem menos se esperava uma coisa dessas, também se rompeu um pouco com o passado. Imperativos de vitórias comandam estas coisas. Jogar a feijões é treta. A vitória dos vermelhos não deve ter deixado completamente convencidos os azuis. Nem a eles nem a mim. Mas para já, foram melhores.

Jogo 3 - Um jogo descomprometido com a obrigação de ganhar a final. Foi entretido. Na retina ficou um passe de grande classe a abrir o marcador.

Arbitragem - Tranquila. Quando se deixa de lado o totalitarismo, a arrogância e a prepotência é meio caminho para que todos entendam a possibilidade humana da existência de erro nas decisões.

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