quarta-feira, 14 de julho de 2010

A falar é que a gente se entende


Conversa entre Mário Crespo, Medina Carreira , João Duque (presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão ISEG) e Alexandre dos Santos (presidente do Grupo Jerónimo Martins que tem por exemplo Pingo Doce em Portugal como na Polónia).

Medina Carreira - A propósito, tem alguém na sua empresa que tenha feito as Novas Oportunidades?
Pingo Doce - Temos qualquer coisa como 3600 pessoas inscritas, neste momento até capaz de ser mais. É um dos programas que eu conheço, de maior sucesso. Pela primeira vez em Portugal, senti-me profundamente orgulhoso, de ver pessoas de 50 anos a dizer: " a minha filha não precisa de ter vergonha de mim. Eu vou entrar na universidade com a minha filha.
Medina Carreira - Mas entram sabendo, ou...?
Pingo Doce - Sabendo! Nós facilitamos durante as horas de trabalho, o ensino.
Medina Carreira - É que as notícias que eu tenho são rigorosamente opostas a isso.
Pingo Doce - Oh Henrique, há empresas onde os programas são levados a sério e há empresas onde os programas não são levados a sério.
Medina Carreira - Mas as Novas Oportunidades não são as empresas...
Pingo Doce - Nós já temos das Novas Oportunidades, só frequentando e já com curso... (foi interrompido).
Medina Carreira - Mas vocês é que dão os cursos?
Pingo Doce - Como?
Medina Carreira - A empresa é que os dá?
Pingo Doce - Dá, e também frequentam fora da empresa, nos dois lados, e é no horário de trabalho. E no fim do curso têm um aumento de ordenado. E por exemplo, temos pessoas, isto é absolutamente real, que já entraram numa universidade.
Mário Crespo - Mas dentro de uma área que o senhor considera útil para o Grupo (grupo Jerónimo Martins)?
Pingo Doce - Não não. Têm liberdade plena. Tirarem o curso que quiserem. Liberdade plena.
João Duque - Gosto muito de ouvir estas notícias, sobre um programa que faz sentido e está muito desacreditado em Portugal.

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