É um espaço onde se pede paciência às pessoas em geral e onde se pode expôr teorias sobre tudo o que está! Nada é tabu aqui nem há cá censuras, o que está é o que é. Melindrosos e redomas de vidro não são para aqui chamados. Também pode ter a ver com o Seixo de Mira.
terça-feira, 30 de junho de 2009
República das Bananas?
O termo República das Bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governado corrompido e opressor. O termo foi cunhado por O. Henry, um humorista e cronista dos EUA. Originalmente, o termo referia-se às Honduras e foi apresentado no livro de contos curtos, Cabbages and Kings. Parece que as Honduras estão atrasados 35 anos em relação a nós! Mas viveremos nós numa democracia?
Uma democracia em que os mesmos dois partidos nos governam há 35 anos?
O Estrela da Amadora desceu. Já ontem era tarde.
Parece que já há candidato do PS à junta de Freguesia do Seixo. Será mesmo verdade que é o senhor Evangelista?
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Festa do Seixo 2009
(Para ver o cartaz em condições, clique no botão direito do rato).
A festa terá a apresentação dum livro que tem como título qualquer coisa como um diário da navegação de um barco (onde se apontam as condições geográficas e atmosféricas que se atravessam) e cultura da Gândara de Gabriel da Frada. Uma garraiada, uma procissão nocturna, folclore, mostra medieval, futebol e noites de baile.
Para a noite em que está definido a actuação de um DJ, tenho uma idéia. Porque não, em vez de gastar dinheiro com alguém, chamar por exemplo 10 (ou menos) seixenses que passem música durante meia hora cada um? Assim estava assegurado a diversidade musical e as pessoas teriam curiosidade em ouvir que tipo de música cada um passaria. Também poderiam usar 2 ou 3 djs do Seixo a seguir a cada baile. É que todos os anos ouve-se o mesmo estilo de música que só alguns estão autorizados a passar (lá está, só uns é que mandam). A pluralidade cultural e musical fica sempre bem. Aqui fica uma daquelas músicas que não odeio, mas só na festa do Seixo tive oportunidade de ouvir e de re-ouvir há uns 4 anos.
Teorias Gexuais
As Putas.
O que se pode falar acerca de prostitutas? Há quem diga que são a profissão mais velha do mundo. E há quem diga que não, porque para dar dinheiro em troca a uma prostituta, é porque já existiria dinheiro, e esse dinheiro era proveniente dum trabalho, logo duma profissão anterior. Mas para recorrer aos serviços sexuais duma mulher nem sempre é necessário dinheiro, logo o putedo antigo não era pago em dinheiro mas noutras modalidades. Isso agora não interessa, é um emprego antigo que ainda hoje existe. Mas existe porquê? Por 4 razões: devido à pirâmide de Maslow, devido à OMS, à droga nas mulheres e ao facto das mulheres se terem apercebido que se derem o pipi quando lhes apetece podem fazer dinheiro com isso.
O que diz a pirâmide de Abraham Maslow? Diz que existem 5 níveis de necessidades humanas que respeitam uma hierarquia. As necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. As primeiras necessidades a terem que ser satisfeitas estão no patamar da fisologia e são o sono, a fome, a sede, o sexo, a excreção, o abrigo. Ora se necessitamos tanto de sexo como de fazer pupu, então até os padres têm direito a alguma coisa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a sexualidade como um aspecto fundamental na qualidade de vida de qualquer ser humano. Essa dimensão é fundamental em tudo o que somos, sentimos e fazemos. Diz ainda que a saúde sexual é uma condição necessária para o bem-estar físico, psíquico e sócio-cultural. Entre algumas idéias defendidas pela OMS destaco : o direito à privacidade sexual, às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade, desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros; o direito ao prazer sexual, incluindo o auto-erotismo. O prazer sexual é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual;
(cont)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
A Escola Primária de há uns anos
A escola primária de há 20 anos não é igual à actual. Não tinha cantinas nem almoço para as criancinhas não terem de ir a casa ao meio-dia. Não havia Magalhães. Quer dizer, falava-se de Magalhães, mas era o navegador transmontano que trabalhou pelos espanhóis. A escola primária hoje em dia chama-se 1º ciclo do ensino básico.
Há quem defenda que a escola apenas reproduz as desigualdades e reflecte aquilo que se passa fora das suas 4 paredes, e que não obedece ao conceito de meritocracia. Foi na escola primária que comecei a assistir às primeiras injustiças. Fala-se de violência hoje nas escolas, mencionando várias causas, mas esquecem-se que até cerca de 20 anos atrás os professores exerciam violência física e psicológica dura sobre os alunos, na escola primária e não só! Os filhos desses alunos que têm hoje entre 6 e 18 anos têm pais que levaram muito nas trombas, dos professores. É óbvio que acabam por passar uma má imagem da escola aos filhos. Os filhos podem criar idéias de ressentimento perante os professores ("vocês batiam nos meus pais mas agora não vai ser assim"). Isso aliado à perda de poder e estatuto dos professores hoje em dia e devido a outros factores que não interessam para aqui provocam violência nas escolas.
Frequentei a escola Primaria Seixo 2, que é nas Cabeças Verdes, na Baleira Texas. Hoje ainda funciona. Tinha abrunheiros que davam fruto (ameixas, para os citadinos) lá para Junho. O areal era enorme e o espaço para brincar era muito! Travaram-se grandes jogos da bola naquela areia. Trouxe muita dela para minha casa dentro dos sapatos. Quando a bola ia para a casa do Helder Seabra (Russo) e do Carlos Miguel (saudade) estava tudo bem, mas quando ia para casa do Ti Maurício estávamos lixados. Na primária, normalmente só se tinha um professor durante os 4 anos se não se chumbasse em nenhum. A minha professora não era má de todo comparado ao que eu ouvia dizer nas outras classes (turmas). Batia-se nos alunos principalmente por não saber (errar nas respostas, não conseguir fazer), por falta de respeito, por não fazer os trabalhos de casa. Não esquecer que pior do que a dor física de apanhar, era a dor psicológica por ser à frente de todos. Mas os critérios de bater eram ambíguos e não lineares. Dependiam da qualidade do emprego dos pais dos alunos, do estatuto social destes, se eram das Cabeças Verdes ou do Seixo, se os pais ofereciam uma "prendazinha" pelo Natal e fim de ano ao professor. Os professores eram mais compreensivos para uns do que para outros, mais carinhosos para uns do que outros. Se os pais mostrassem menos interesse na monotarização do trabalho dos profs, estes sentiam-se mais à vontade de arrear nos putos. Uns eram burros como portas (este conceito para mim não existe) mas quase nunca apanhavam, outros mal se equivocavam, caía logo uma lambada nos queixos.
A esclarecer : não existem BURROS!!!!! Os putos ou têm graves problemas para a aprender, e aí sofrem de alguma deficiência e devem ser encaminhados para o ensino Especial, ou apresentam dificuldades de aprendizagem com possibilidades de minimizar (dislexia, discalculia, disortografia), um bom professor (bem formado) ajuda a ultrapassar estes problemas, ou então o aluno tem problemas em casa (engloba muita coisa), ou vê e ouve mal. Ou seja, todos menos os deficientes conseguem aprender todos os conteúdos mais ou menos à mesma velocidade. A inteligência mede-se por vários padrões, uns decoram bem a tabuada, outros resolvem problemas novos facilmente. A única coisa que justificaria uma séria repreensão por parte dos profs seria o não fazer os trabalhos de casa, mas até aí seria preciso compreender bem a razão. Resumindo, na escola Primária já havia muito tráfico de influência, discriminação, violência psicológica. Os critérios para passar de ano às vezes eram estranhos, havia pessoal que não sabia nada e passava, outros que na dúvida chumbavam logo. Uns eram mais que outros, uns eram beneficiados, outros eram alvos fáceis. Para desculpa existe só o facto de na sequência do Estado Novo de Salazar, devido à baixa escolarização, não havia profs suficientes, tendo-se assim recrutado pessoal pouco qualificado tipo ad hoc para exercerem a profissão, e de terem pouca formação ao nível da pedagogia.
Estarão a pensar que apanhei muito na escola e estou ressentido! Errado! Só fui para as Cabeças Verdes a meio da 2ª classe, deparei-me com discriminação a certos filhos de emigrantes, e apesar da mudança de língua correu bem até ao fim. Ajudei a mostrar que podia haver meritocracia. Os meu pais deram poucas prendas, a Professora puxou-me uma vez as orelhas porque na hora de ir beber o leite, desatei a correr como se fosse para a fila duma organização da luta contra a fome (falta de respeito)! De resto acho que apanhei uma lambadita. Mas vi muita injustiça! Apanhar por não saber? Tenham paciência! E o prof, apanhava por não saber ensinar? Agradecimentos? Talvez os faça, a minha prof ensinava bem, mas tenho que agradecer é à minha mãe e à escola pré-primária que me ensinaram a ler e contar bem antes de entrar na Baleira. Homenagens? Não, obrigado. Mas a Primária também era boa, confirme neste vídeo:
Medina Carreira
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
A grande maioria dos países em que é obrigatório votar por lei fazem parte do 3º mundo: Perú, Paraguai, Chile, Moçambique, Venezuela, Uruguai, México, Angola, Filipinas, Costa Rica, Honduras, Grécia, Argentina , Austrália, Itália, Bélgica, Brasil.
No Brasil, dos 18 aos 70 anos, se não votar durante 3 vezes seguidas, não pode matricular-se numa universidade pública, concorrer a cargos públicos nem requerer uma cédula de identidade.Em países como os EUA, Áustria, Suécia, Alemanha, Japão, Espanha, Holanda, Cabo Verde, Argélia, França, Portugal, Reino Unido o voto é um direito e não uma obrigação.
Num país onde não se é obrigado a votar, as campanhas devem ter um apelo maior por causa do baixo comparecimento perante as urnas.Num país onde o voto é obrigatório só se tem que convencer os eleitores a votarem neles, a saída de casa já está assegurada. (Cont)
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
Torneio Ultra-Seixo 98
Torneio Ultra-Seixo 98
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Torneio Ultra-Seixo 98
Os Montanelas eram uma equipa de gente muito nova, que andavam na escola secundária e no Verão trabalhavam nos mais diversos empregos. Aproveitavam as férias escolares para ganhar mais algum, para não pedirem dinheiro aos pais nas férias, não eram fidalgos. Era o tempo em que as fiscalizações laborais ainda não eram rigorosas. Quase nenhum já frequenteva os escuteiros nem eram alinhados com certos movimentos para adquirirem estatuto social (talvez fosse uma razão de marginilização). Eram apenas humildes mas assertivos, modestos mas ambiciosos, e lutavam pela meritocracia. Acabaram por ser bandeira de lutas de desigualdades sociais (parolas) enraizadas desde o feudalismo, baseadas em árvores genealógicas e pseudo-avaliadores de QI. Subversivos até ao fim. O treinador era o Rui Silva. Um senhor trintão que percebia de bola e que não tinha o rei na barriga. Foi um bom timoneiro, sabia transmitir confiança.
Domingo dia 9 de Agosto - Os Montanelas estreiam-se no torneio com uma grande derrota, 4-2 contra os Velhos. Inocentes, inexperientes, deixam-se levar pelas emoções e passam o jogo todo ao ataque. Os Velhos, remetem-se inteligentemente à defesa, e aproveitando o balanceamento do adversário por 4 vezes lhes marcam. Os Montanelas descem à terra, começam a aperceber-se que são os únicos a jogar para o espectáculo, para o entretenimento (sentem-se sós na sua luta). A equipa adversária aumenta o seu ego nada pequeno. Ninguém é mais inteligente que eles.
Nos outros jogos os Montanelas ganham aos Emigrantes Canadianos, e ganham por 2-1 ao Café Aveiro já no fim. Perdem com o AC Melão por 3-2 num daqueles jogos que só alguns sabem explicar. Vencem os Emigrantes Franceses por 4-2 depois de estarem a perder por 2-0 ao intervalo. Foi uma Segunda parte de classe mundial, de puro ataque (quem viu nunca se esquecerá).
Quinta-Feira 13 de Agosto de 1998 - Na última jornada, os velhos alcançam a 5ª vitória em 5 jogos. Ficam em primeiro lugar no grupo. Foi famosa, a frase de um deles: "Está mais que visto que não há aqui nenhuma equipa que nos ganhe!" Era o sobranceirismo ao rubro. Os Montanelas acabam a primeira fase em 4º lugar, último lugar que dava acesso às meias finais, divertiram a assistência mas qualificaram-se mesmo "à rasca". Por isso teriam que jogar contra o 1º classificado! As outras equipas que passaram foram os Emigrantes Franceses e Ac Milão. As meias finais seriam Velhos-Montanelas (1º classificado contra o 4º) e Emigrantes frances-AC Melão (2º contra 3º). (cont)
Torneio Ultra-Seixo 98
terça-feira, 23 de junho de 2009
Pescanova em Mira
Foi em Setembro de 2006 que no post do blog http://mirices.blogspot.com/2006/09/pescanova-vem-at-mira-300-postos-de.html se anunciou que o executivo camarário de Mira tinha aprovado no dia anteior, por unanimidade, a aceitação do projecto da multinacional espanhola Pescanova, que queria criar neste concelho uma unidade de aquicultura que poderia garantir 350 postos de trabalho. Quase 3 anos depois foi inaugurado o empreendimento, já a funcionar a 100 por cento. Para a cerimónia foram garantidas as presenças das mais altas individualidades quer de Portugal quer de Espanha e mesmo do Parlamento Europeu, como o Comissário Europeu das pescas, Joe Borg, que trará consigo uma comitiva ligada ao sector. Também o primeiro-ministro José Sócrates tem garantida a sua presença, como o director-geral do grupo espanhol, Manuel Fernandez Faro, e ainda o responsável máximo do grupo em Portugal, Carlos Henriques. Muito bem, foi em tempo record.
Os espanhóis quiseram, a Pescanova pensou (também entrou com dinheiro) e o Estado (o estado sou eu e tu, pá!) entrou com ele forte também, a câmara cedeu o terreno e a obra nasceu.
A Pescanova fez um de investimento de 140 milhões de euros que deverá criar 800 postos de trabalho, dos quais 200 são directo. Nunca explicam como serão os 600 indirectos mas supõe-se que serão os restaurantes para dar comer à malta, os sítios para dormir, e outras coisas, como engenheiros, biólogos, arquitectos, electricistas, mecânicos, guardas, vigilantes, administrativos, assistentes sociais, condutores e pessoal não qualificado porque como o dinheiro gera dinheiro, o emprego gera emprego.
Segundo Manuel Sousa-Faro, presidente do grupo Pescanova, é a "maior unidade de aquacultura de pregado do mundo", está dotado de um viveiro, uma fábrica de transformação e uma unidade de comercialização. Vai produzir cerca de 7.000 toneladas de pregado por ano, 99% destinadas ao mercado comunitário e à exportação para países terceiros.
A nova unidade da Acuinova, empresa do grupo Pescanova, foi reconhecida como de potencial interesse nacional (PIN) em 2005. A sua localização numa área da Rede Natura 2000, foi contestada pela Quercus, que não conseguiu impedir judicialmente o empreendimento. O ministro da Agricultura, Jaime Silva aludiu à polémica, afirmando que "por isso foram tomadas precauções". Vamos confiar nas precauções, digo eu!
Vamos lá ver mais ou menos o que é que o Estado dá:
"O Governo conseguiu ganhar a "corrida" a países como a Grécia e Marrocos e garantir um investimento de 200 milhões de euros. Em troca garantiu à Pescanova um pacote de apoios que ronda os 45 milhões de euros, 40 dos quais oriundos de subsídios directos dos ministérios da Economia e da Agricultura, e cinco milhões provenientes de créditos fiscais." in Jornal de Notícias.
Nada pouco, basicamente o Estado tem que baixar um bocadito as calças para eles montarem cá o "estaminé". Esperemos que não seja a próxima Qimonda! Esperemos que daqui a 15 anos (quando já não for lucrativo e o estado não consiga injectar mais e tenham uma proposta melhor na Nicarágua) não vão embora e deixem cá 1000 pessoas a receber subsídio de desemprego.
Com as nossas "piquenas" e médias empresas asfixiadas em carga fiscal, nada melhor que ajudar as empresas estrangeiras!
Viva a Qimonda de há uns meses quando o Sócrates foi lá dizer que aquilo era um exemplo (meses depois é o que se viu). Hip hip hurra!!!
Loucuras dum semi-estudante
14 horas para o exame - Domingo à noite, já se jantou, já se mediu o tamanho dos apontamentos e já se chegou à conclusão que falta um texto importantíssimo para fazer a merda do exame. Sem esse texto, só é possível fazer exame para 10 acertando tudo. Mas já é tarde, vê-se uma televisão. Quem está acostumado a deitar-se no mínimo às 3h da manhã, toda a semana menos ao Domingo, não é fácil adormecer antes dessa hora. Começa a doer um dente, analgésico "prós queixos" para adormecer melhor.
7 horas antes do exame - São mesmo 7h da manhã de Segunda-Feira o sono é muito, a procrastinação, o cansaço e a inércia foram muitos. Ou sim ou sopas! São horas de ver o que é que trata para ir a exame. Vê-se o tamanho das fotocópias: parece possível ler tudo apenas uma vez.
3 horas antes do exame - São 11 da manhã, horas de comer um iogurte e beber um copo de leite. Ponto da situação: É possível ir ao exame. Vale a pena tentar. Ao menos vê-se como é o exame, para tentar fazer na época de recurso.
2 horas antes do exame - É meio dia, se calhar é melhor almoçar nas cantinas que é barato. Ao menos forrar o estômago. Escalopes de porco e duas formitas de arroz. Ninguém é filho dum ministro.
1 hora antes - Chegada à faculdade. Alguns colegas estão a descomprimir, a conversar. Apanha-se a conversa que o roxo é cor de lésbicas. Falta um texto para ler mas aborda-se a situação: "Etelvina, tens o texto das validades e fidelidades duma investigação qualitativa?"
"Tenho João, mas tu ainda pensas ir ao exame a esta hora?"-"Vou! Leio isso em 40 minutos"- "Olha que demoras muito tempo, tenho aqui um resumo"-"Não, prefiro o texto original."-"Ah, toma lá perguntas possíveis de sair no exame que a professora deixou, e boa sorte." (As colegas não acreditam que seja possível ir a exame sem ainda ter lido aquele texto).
13 minutos depois do exame começar - Está o texto lido mas não re-lido. Entra-se na sala, já lá estão quase todos, são alguns 50 é a disciplina comum a toda a turma, vai-se para o fundo da sala. Stressado? Nervosismo é quando se lida com casos sérios. O exame tem 8 perguntas, se calhar não é assim nenhum bicho.
2h e 40m depois do exame começar - Fim do exame, positiva é pela certa, e se não for é de certeza na época de recurso, está-se confiante mas é melhor ficar-se calado por respeito a quem estudou a sério. Daqui a pouco são horas de ir trabalhar, é Segunda-Feira à noite e a vida não pára. Tenta-se no entanto dormir um pouco até às 21 horas.
7 dias depois do exame - Já são quase 2h da manhã, está a acabar o trabalho, recebe-se a notícia por mensagem de telemóvel que se teve 15 valores. Talvez novo record na razão tempo de estudo/qualidade da nota. A 14ª melhor nota em 48 alunos. Significa que 33 pessoas tiveram nota menor. Acaba-se o trabalho, bebe-se um fino, a Praça está vazia, está tudo em exames. Mas há quem tenha outras vidas... Está na hora de ir para a cama.
Loucuras dum semi-estudante
segunda-feira, 22 de junho de 2009
As 7 maravilhas do Seixo
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Novos Blogs
terça-feira, 16 de junho de 2009
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
-A iliteracia política.
-Calendarização das eleições em datas pouco convenientes e desajustadas.
-Sobranceria dos políticos para com os eleitores.
-Deficiente capacidade de clareza no discurso político.
-A inflexibilidade de só se votar na área de residência.
-A diminuição do factor novidade e do entusiasmo em relação a 1975 (ano das primeiras eleições em Portugal).
-Sentimento de descrença, desconfiança e descontentamento em relação ao sistema político.
Este vídeo acaba por explicar através da voz de Medina Carreira, a razão do descontentamento e do desencanto que as pessoas sentem em relação à política.
Henrique Medina Carreira, 77 anos, é licenciado em ciências pedagógicas, é advogado, é bacharel em engenharia Mecânica, ainda passou por económicas. No plano político, exerceu o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, durante o VI Governo Provisório (1975-1976), o qual deixou de exercer para assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo Constitucional (1976-1978). Foi nessa condição que negociou com o FMI um empréstimo no valor de 750 milhões de dólares. Em 1978 abandona o PS, por divergências quanto à política económica adoptada pelo partido no poder. Em 2006 apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República. (cont)
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
-Segundo o site http://www.eleicoes.mj.pt/ a abstenção nestas eleições europeias em Portugal foi de 63.1%. Há 5 anos tinha sido de 61.2%.
-Nas eleições Presidenciais de 2006 a abstenção foi de 37.4%.
-Em 2005 nas Legislativas, 34.9% dos eleitores não votaram. O PS teve 45.05% dos votos mas se compararmos com o número total de eleitores, apenas 27,2% dos eleitores escolheram o Governo de José Sócrates. Apenas 2 573 406 pessoas votaram no Sócrates. É esta a maioria absoluta deles. Apenas 1/4 dos portugueses decidiram a nossa vida. É esta a democracia fantástica em que vivemos?
-No Referendo de 2007, mais de metade dos eleitores não votaram, 56.4%.
-Em 1976, com apenas 1 milhão de abstencionistas (16%!), Mário Soares foi eleito Primeiro Ministro.
Nos anos 90 a abstenção portuguesa é já superior à média da dos países europeus sem voto obrigatório, sendo, no entanto, inferior à registada num conjunto de países inseridos neste grupo como a Alemanha, a Holanda, a Finlândia, a Irlanda, a França e o Reino Unido.
Consideram estes autores, no entanto, que há motivos para preocupação pois Portugal apresenta, em conjunto com a Alemanha, a maior taxa de crescimento da abstenção eleitoral.
Cidadania e Política- O voto: um dever ou um direito?
Vamos então enquadrar o tema conseguindo ter uma visão holística sobre o assunto.
-Segundo Freire, existem pessoas que compreendem o conceito de cidadania como o cumprimento dos seus deveres (obrigações legais e regras de comportamento social), mas há quem defenda que a cidadania abarca a reflexão crítica, a reivindicação dos direitos delegados pela democracia.
-A cidadania é um conceito multidimensional.
Ciências da Educação e o autismo
Duração 30 min.