quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desvaneios dulcíssimos amaríssimos




Ainda a extensão de saúde do Seixo. Não me manifestei se era contra ou a favor da sua transferência para antiga escola primária do Seixo. Ainda que fosse contra, será que se justificam tantos ataques pessoais. Parece-me que estão muito longe de me asfixiar. Há tangerinas que ainda não perceberam isso. Paciência, já era tempo de encaixar esse facto.
Vejamos: pelos vistos é muito difícil a abertura de uma escola pré-primária na escola do Seixo. O lobby Creche não o permite.
(Já agora, conheço uma menina de 23 anos licenciada num curso que lhe permite trabalhar como professora de pré-primária. Encaminho-a para o concurso público da Creche? Ou pergunto ao primo do sobrinho de alguém?).

Passando à frente, não é má ideia as instalações da junta passarem para a escola, abrindo assim a oportunidade para que o posto médico ocupe todo o edifício onde está agora (o edifício da Junta), atraindo assim um ou mais médicos de famílias. No entanto, vejamos mais uma vez:

Não há um terreno vago ao lado do lar de idosos? Não pode ser esse terreno utilizado para fazer um posto médico (ou extensão de saúde, serão a mesma coisa?) de raiz?

É caro? Talvez, mas já que no Seixo se faz peditórios para tudo e mais alguma coisa, não custa nada dar a volta à populção para construir um posto de raiz! Esperem, mas ele ficaria onde? Não me digam que...sim ficaria ao lado do lar de idosos!!!!! Haverá um local mais funcional, pragmático e eficiente para construir um posto médico do que ao lado do lar de idosos? E já agora a farmácia seria agregada ao posto médico, obviamente.

Ps: Boa ideia, porreiro pá!

Ps: Que ideia mais idiota, ainda se saísse da cabeça dum dos donos do Seixo, dos oradores, dos supra-organizadores, do filho dalgum ministro, dalgum parasita político, dalgum dono da chave, a ideia teria pés e cabeça, agora de ti, tem paciência!
Uma farmácia e um posto médico ao lado dum lar de idosos. Onde é que já se viu? Que ridículo.

18 comentários:

Anónimo disse...

"quererem mudar a junta para a antiga escola primária, tirando de lá a caritas que muito tem feito pela população do seixo e arredores (VOLUNTARIAMENTE) em tempos de crise como este que estamos a passar. Se tal se vier a verificar, não se esqueçam de levar também uns sofás e um frigorifico recheado de “MINIS” para estarem mais cómodos a reflectir na atribuição de apoios financeiros."

Já estou como outro diz "palavras para quê"

Anónimo disse...

Aumentando a extenção de saude tambem faz aumentar a população?

O numero de médicos está relacionado com a população existente no seixo.

Se a junta não foi capaz de manter um médico na extenção de saude, como é que agora quer trazer mais que um?

Não pensem que é aumentando o espaço da extenção de saude vão aumentar o numero de medicos, que absurdo!!

Bem diz o outro, espaço não falta na antiga escola primaria...

Acho que o "palavras para quê!" acertou bem nas verdadeiras intenções da malta da junta.

Anónimo disse...

Hei GipsY!
Aqui, em público e desta maneira, parabéns! Sendo o primeiro, não és ùnico a criticar e a apontar o espaço ideal (que me parece ter sido já pensado para o efeito! Ora façam lá um exercíciozito de memória: Porque terá sido que as bolandas andaram pelo local se não por tornar mais ùtil o espaço de 3 hectares inicialmente atribuido só para o Centro de dia!)O espaço adjacente aquelas instalações seria na verdade o local de eleição para a construção de raiz de um edificio digno para abergar os serviços no campo da assistência médica e medicamentosa! Apetecia-me dizer que quero fazer parte do grupo que se forme para fazer o peditório, mas... alguém há-de achar-me inconveniente, porque, perdoem-me a imodéstia, trabalho muito e falo pouco! Infelizmente, não tenho muitos que me acompanhem na pedalada... Estou a inteirar-me que é na verdade o meu maior defeito (!?!)

Anónimo disse...

Estou contigo!

Acho que devemos de agir mais e apregoar menos.

Anónimo disse...

Eh EH EH !!!! Eu continuo acreditar que haverá gente capaz nesta terrinha, como o que deu o mote, neste blog ... mas acredito muito mais que os donos das chaves, os primos dos filhos de alguém, os oradores, os supra-sumos organizadores, nunca deixarão que tal aconteça !!! infelizmente há muitos anos que assim é ...

Anónimo disse...

Nada é impossível, basta crer!!

Eles não são mais que nós, são tanto como eu e tu, vamos fazer o que eles menos esperam que é agir e mostrar que eles não são imbatíveis.

Anónimo disse...

NOTICIA DE ULTIMA HORA

Eis que está a chegar o grande momento da verdade acerca da junta de freguesia.
Estão a começar a ser feitas pressões e convites para que toda a verdade seja dita antes das eleições. E por falar em pressões, acabei de ouvir um rumor que o nº 2 da lista do PSD anda a fazer pressões junto da JSD para afastarem também certos membros. Vão acabar por ficar com os que são fieis ao partido independentemente do que andam a fazer, apenas, apenas, apenas,…

Quem nada faz ou tudo faz, nada tem a temer ou tudo tem a temer!!

Estou contigo “Palavras para quê”, vamos para a frente porque com esta gente não vamos a lado nenhum!!

Anónimo disse...

Queres ir "amarjiar" comigo? Tu és bom para cavar terra!

Anónimo disse...

Tens alguma terra que a junta te deu em troca de um envelope branco, tens?

Anónimo disse...

"amarjiar"

Existe no dicionario?
Acho que não!

Limitadinhos, limitadinhos...

Cavaco Silva disse...

Ele queria dizer: "amargurar".

Anónimo disse...

Suponho que toda a gente, no Seixo e não só, mas em toda a Gândara saiba o significado de "amarjiar". Se calhar só o autor do comentário não saberá ou não queira saber...precisa comer mais umas "côdeas" de broa com "bulor"...É uma metáfora como muitas da Gândara...o dicionário remete-nos para "margear" (seguir as margens de; ladear; marginar), "margeeiro" (arado para fazer as margens, num terreno de semeadura) "margem" (leira de terra lavrada e compreendida entre dois sulcos)... nem pareces do Seixo, nunca ouviste falar em "cangalha", "arado",ou "arrabiça? - Pois não sabes o que é "amargiar" - consiste num trabalho agricola, com duas finalidades - passar com o arado por cima da terra afim de cobrir a semente do pasto semeado, fazendo margens para que as àguas da chuva possam escorrer pelos "regos" e assim o "pasto" germinar com uma boa drenagem - tão simples como isso, bem se vê que, alguns "meninos" do Seixo, já deixaram ir às "terras" e se esqueceram dos termos que felizmente ainda temos orgulho em usar... vê lá não te aconteça como aquele que foi seis meses ao Brasil, e no regresso pisou am "ancinho" - ou também não sabes que ferramenta é esta ?

Paulo Portas disse...

Não, não. Ele queria dizer era: "amansar".
(não têm nada que estar a dar opiniões. Deviam era estar mansinhos!).

Jerónimo de Sousa disse...

Nada disso. O que ele queria dizer era: "Trabalhar a terra de sol a sol, sendo explorado pela classe capitalista e não tendo direito às amplas liberdades."

Manuela F. Leite disse...

"amargiar"?? Isso deve ser algum termo espanhol e nós não queremos nada com espanhois!! Fora com os castelhanos e com os comboios que andam demasiado depresssa!!
Orgulhosamente sós!! (onde é que eu já ouvi isto?)
Por falar em "Castelhanos"... há por aí um movimento independente que tem na lista "Castelhanos". Tinha de ser! Até o Seixo nos querem tirar!!

Anónimo disse...

Toda aquela conversa de “amargiar.. côdeas … arados… semear pasto…”, deixou-me cheio de fome. Já comia uma “marenda”!
Talvez uns “óbos” fritos numa “péla”, metidos dentro de um “bico” daqueles que vendia o “Bértolino”. E para acompanhar um “binho” servido numa “pecheira”. Talvez também umas batatas “cozhidas cum pele e tudo” numa panela com “testo”. E no fim, uma “málga” de café “do bô” (daquele vendido às 100 gramas na “Ti Rosja do Ferreiro, dentro do papel pardo de fazer as contas).


Quem é do Seixo… sabe do que eu estou a falar.

Anónimo disse...

e ca por mim quemia bem mas febras cum batatas fritas e ma selada de temate e patarraba...

De manha fiz a inrrega, à tarde o Manel vai lá labrar e despois começo o margido

Bem me lembro da minha avozinha me falar nestes modos e termos que a sua pouca (leia se nenhuma pois era analfabeta) instrução lhe deu.

JLP

Preto nu Branco disse...

Era logo nas primeiras chuvas que o arado ou arabessa com arrabenhos era posto á terra para cobrir as sementes previamente espalhadas (cevada, alguns nabos, centeio, e outros "pastos" para dar fartura para o gado). Mas, antes disso, era dado especial relevo ao trabalho das crianças: elas trocavam tardes umas ás outras a fazer... isso mesmo a escangalhar sa regadeiras, diziam muito emproadasa e senhoras do seu papel que íam escolher e tapar regadeiras. Assim deixavam o terreno tão liso e uniforme quanto possível permitindo que a semente, jogada á mão cheia mas de forma a cair espalhada na terra, cobrisse todo o terreno e fose depois feito o margido! Ricos tempos...