É um espaço onde se pede paciência às pessoas em geral e onde se pode expôr teorias sobre tudo o que está! Nada é tabu aqui nem há cá censuras, o que está é o que é. Melindrosos e redomas de vidro não são para aqui chamados. Também pode ter a ver com o Seixo de Mira.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Plano de Resgate do País
A Agência para o Investimento Externo é um orgão do Estado destinado a estudar isso (porque é que a Europa do Leste é mais atractiva?). Devia comunicar ao governo quais são as razões pelas quais as pessoas não investem cá. Mas parece que aquilo trata de pouco.
Os amantes das grandes obras (aeroportos, TGVs) refugiam-se no John Keynes. Não há nada pior que as pessoas estudarem coisas sérias com o mesmo espírito com que lêem receitas de bacalhau. As teorias de economia de Keynes era direccionadas para um mundo concreto que existia nos anos 30. As economias eram mais fechadas, tinham moeda própria, tinham orçamento, alfândegas, etc. O Keynes queria colmatar a falta de investimento privado, com injecção de investimento público. Nesse tempo quando o Estado punha dinheiro a circular, nasciam umas indústrias a produzir qualquer coisa. Hoje em dia se o Estado fizer isso que acontece? As pessoas vão comprar a fruta da Espanha (que é mais barata) e a cebola da França (entre mais coisas), logo o dinheiro que é posto pelo Estado a circular, foge logo para o exterior. O dinheiro é injectado e sai, e ficamos a dever lá fora. Tudo por causa deste Keynesianismo parolo que vigora em Portugal.
Temos de saber o que é que temos de oferecer a empresários para investir em Portugal e não no Leste Europeu.
Os salários são baixos? É evidente que é pena mas com uma economia que cresce 3% em 10 anos onde se vai arranjar dinheiro para pagar salários? A prazo, os salários correspondem sempre à produtividade, portanto esqueçam isso de aumentar os salários artificialmente porque se o fizermos, esse dinheiro vai comprar coisas lá fora, porque nós não temos coisas para comprar cá dentro.
Os outros países produzem e vendem produtos que são raros, feitos por gente especializada, qualificada. Nós não fazemos nada que seja raro. Fazemos esse Magalhães que é uma sucata que anda para aí, fazemos uns palitos, uns tecidos, uns pães e andamos assim.
Não é da competência do Estado discutir com Auto-Europa e outras empresas. A competência do Estado passa por exemplo por discutir a energia nuclear em Portugal. (cont)
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