segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Que petiscos à discrição?



Tenho a tradição de fazer um post sobre as sondagens que coloco, portanto, mesmo que não tenha interesse nenhum, tem que ser. À pergunta, qual era o petisco que gostaria de ter à discrição em cima do balcão da festa do Seixo, responderam assim:
1º Meretrizes a dançar - 8 votos.
2º Ao menos um pano de vez em quando - 6 votos.
Cricos - 6 votos.
4º Pistachos do Irão - 3 votos.
Baldadas de merda "pras tuas trombas".
Bolos de Bacalhau.
Fardos de palha a 20 euros.
8º Cajus - 2 votos.
Camarão Tigre.
Orelha de Téte Pig.
11º Pistachos da Califórnia - 1 voto.
Camarão do Eusébio.
Amêijoas à bolhão pato.
Amendoins chineses.
Salada de Orelha.
Vejamos: meretrizes a dançar apareceram poucas ou nenhumas. E está bem, a gente aqui no Seixo também não quer nenhumas desavergonhadas. Quem quiser meretrizes que pague e vá lá fora. Por falar nisso, já não ia a Aveiro há 50 anos, fui lá no outro dia e continuam a haver "situações" nas palmeiras. Aveiro é uma cidade bonita, tenho que deixar de conhecer só Cantanhede, Coimbra e Seixo. Há que reconhecer que o pano (para limpar) foi uma presença muito vista no balcão. Já lá vai o tempo em que se "apoisavam" os cotovelos para pedir uma bebida e ficávamos todos marcadinhos. Esta comissão era bem asseada e trabalhadora. Amendoins não faltaram (não sei se eram chineses) e tremoços também não (às tantas eram do Chile). Também cheguei a ver caranguejos, mas sou fidalgo e não gosto muito. Aceito que não tenha havido cricos da Ria de Aveiro (berbigões) porque diz o povo que nos meses sem "r", fazem "caganeira" ou pior. Os pistachos são caríssimos, especialmente os da Califórnia, os do Irão são mais baratos, mas mesmo assim não são para tempos de crise. Crise é uma palavra que se ouve pouco no Seixo, toda a gente vive bem, ou ostenta que vive bem, mas nos 2 últimos dias da festa constatou-se que ela se calhar já chegou ao Seixo também (pouca gente na rua). Amêijoas também sei que são um bocado caras, mesmo as do Vietname, entre outros artigos da sondagem. Esqueci-me de dizer à comissão para fazerem uma coisa da qual eu seria o maior consumidor e ficava-lhes barato: salada de orelha de porco. Se pusessem disso no balcão maior, já não ia tantas vezes à barraca das bebidas brancas, que tinha uns preços que "nem no Benfica". Orelha de Téte Pig, também lá havia mas não era no balcão. O que não faltou na última noite foi já o tradicional fardo de palha. Não sei se ele custou 20 euros, mas ele andou no ar (quem não souber a história do fardo eu conto). Aliás como muitas outras coisas que acabaram por andar no ar. Até piromaniacos lá andaram, no ar. Mas festa é festa e só há uma vez por ano. Agora deixem esta super comissão descansar, que bem merece, deixem-na respirar, e só depois é que lhes peçam contas e a avaliem. E não se esqueçam, se não fossem eles, muita gente não teria local e contexto apropriado para colocar a sua conversa em dia, Eu digo-lhes: obrigado!

PS1: Gosto da t-shirt da comissão, será que foi feita no mesmo sítio da t-shirt do torneio da bola? Não dá para comparar uma com a outra.

PS2: Há para aí outro blog alusivo ao Seixo, mas desta vez não o vou publicitar. Já não é primeira vez que os conotam com a minha pessoa e eu não estou para carregar em cima das costas aquilo que não é meu. Assumo o que é feito por mim, o que é feito pelos outros tenham paciência. Não sou a origem de todos os males do Seixo. Assumam o que é vosso. Além disso o tema escolhido já enfastia. E não sou nenhum Júlio Isidro.

PS3. Moderem os comentários que deixam aqui. Isto aqui é escape livre mas vedem-se "algum poico". Às vezes vou lá ver o que trata e já gostei mais, mas também, não percebo metade. É desagradável meterem-se na vida íntima das pessoas, assim de maneira anónima. Apesar disso compreendo quem não quer ser prejudicado na sua vida profissional, por dizer verdades. Eu já o defendi, se para dizer verdades é necessário ser anónimo, então vale a pena. E dou o exemplo de denúncias anónimas de crimes. E não venham com tretas que estamos num país livre e que se pode dizer o que quiser. Eu posso, mas sei que alguns não.

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