sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Campanhas



As campanhas às vezes pecam por falta de imaginação, de genialidade, de excesso de marasmo e de mais do mesmo! Se em Coimbra, os candidatos têm nos cartazes frases super originais como "Coimbra por amor", "Coimbra com ambição" ou " Por Coimbra com trabalho", não posso deixar de gabar o cartaz do Bloco de Esquerda em que nos mostra que nos últimos 19 anos, Portugal foi governado por Manuela Ferreira Leite e José Sócrates. Não se esqueçam que a "Manela" foi ministra das finanças e ministra da educação no tempo da geração rasca que arreou os calções para lhe mostrar o rabo. Continuo maravilhado com a versatibilidade e polivalência desta malta. Sabem tocar vários bois ao mesmo tempo. Tanto percebem de educação como de finaças. Ou então têm a polivalência do Rojas do Benfica: jogava mal em todas as posições.

A questão nem é se eles merecem governar mais. A questão é se nós Portugal conseguiremos suportá-los mais. Agora tenho poucas dúvidas, quem vota no Bloco Central para as legislativas ou é otário e masoquista, ou tem o empregozito pendente da manjedoura estadual. Há mais razões?

Já este cartaz do PP é de uma coragem tremenda! Em plena campanha eleitoral, quando os políticos optam pelos caminhos populistas, onde se fazem promessas que agradam a todos, eis que Paulo Portas ou PP (se calhar é o mesmo) envereda por um caminho mais a direito, mais drástico. Apesar de tudo está algo vaga a mensagem. Não se pode cortar o rendimento mínimo a todos, há pessoas que realmente necessitam dele, mas acho que toda a gente sabe que há uma franja da população que não quer trabalhar e que usufrui desta benesse do estado injustamente. Gente que desperdiça esse dinheiro em cerveja rasca na tasca do seu bairro a jogar às cartas. Atenção, a ideia de PP em dar o rendimento mínimo sob a forma de bens essenciais em vez de dinheiro vivo, pode ter alguma lógica. A ver vamos se o povo que vive à custa do Estado não penalizanas urnas.

1 comentário:

BM disse...

Admito que sejam duas das campanhas mais inovadoras. Mas só vejo uma delas a apresentar uma ideia concreta. A outra gira em torno de críticas. Já estava na altura de cada partido valer pelas ideias e fazer campanha por isso. Mas é sempre mais fácil passar o tempo a falar dos outros...