sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Plano de Resgate do País


O nosso Sistema Social com mais 10 anos iguais a estes que acabam em 2010 vai abaixo! "Oh, lérias" estarão a pensar todos esses trabalhadores das autarquias! Pois claro, estavam à espera de quê? Se não produzimos nada, vivemos de quê? Mais 10 anos a crescer 3%, o Sistema Social rompe. Tudo, as prestações sociais, desde as pensões ao serviço de saúde! Tudo o que o Estado fornece! Até mesmo o sistema democrático tal como foi definido em 1976, dificilmente sobreviverá! O grande problema dos últimos anos do Estado Novo foi a guerra colonial, e foi isso que acabou com aquele regime, porque não se soube resolver essa situação a tempo. Hoje, o grande problema que é a ECONOMIA ainda não foi diagnosticado pelos partidos e é isso que conduzirá à queda da democracia se não forem tomadas medidas.
Criar condições de atractabilidade às empresas é difícil mas tem que fazer parte dum programa eleitoral para ser submetido a votos. Tem que se fazer um programa eleitoral que faça o inventário das condições necessárias a atrair investimentos. Um programa pequeno com meia dúzia de páginas para que toda a gente entenda e possa votar nele dando-lhe legitimiddae. Não um programa de 200 páginas que ninguém lê.
Em 1990 as pensões absorviam 68% do dinheiro dos contribuintes. Em 2005 já absorviam 92% das contribuições. Se a economia não crescer isto caminha para a insustentabilidade, para a ruptura.
Esta próxima legislatura vai ser decisiva. Pode ser benéfica se houver lucidez, serenidade, autenticidade, se souber escutar (toda a gente tem uma palvara útil a dizer).

A curto prazo temos que mexer no sistema educativo, para criar gente que saiba alguma coisa, que saiba ao fim de uns anos ter uma profissão, não é saber umas tretas e andar com um Magalhães debaixo do braço. É SABER! É carpinteiro, electricista, reparador de computadores, etc.
Não é com um novo 25 de Abril que resolveríamos isto, porque se houvesse hoje um 25 de Abril, o país ao outro dia encontraria-se desorientado, isolado e temeroso. Porque há 30 anos tínhamos boas e variadas ideias, pessoas com qualidade reconhecida e com respeitabilidade intacta. Hoje não há. Além disso hoje temos um país endividado e aturdido e nós nessa altura sabíamos bem o que queríamos.
Veremos que programas eleitorais andam por aí. Não é com TGVs nem auto-estradas. Num país de pilintras as pessoas preocupam-se com a nossa imagem no exterior. Não temos vegonha de sermos os piores a matemática, mas temos vergonha de não apresentar TGV até Badajoz. O país vai viver de TGVs e Ronaldo. É assim que se acaba o desemprego, a fome e a pobreza. Temos que exigir programas eleitorais de qualidade, políticos a sério, não são esses semi-trafulhas que andam por aí.

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