segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Insignificâncias


Parece que Rocha de Almeida na reunião camarária não deixou de colocar algumas questões incómodas ao executivo de Mira. Que questões serão essas? O Diário de Coimbra não as divulgou todas mas sabe-se que

"Rocha Almeida referiu a sua estranheza e fez referência ao facto de o executivo camarário nos 10 dias subsequentes às eleições «ter feito 252 pagamentos no valor de 344 mil euros e assinado 23 ordens de pagamento». Esta referência “cheirou” a “provocação” e à denúncia de um eventual “caso político”, e Manuel Martins explicou ao social-democrata que os pagamentos eram devidos à EDP, PT, Segurança Social e subsídio de alimentação do pessoal. «Lamento desiludi-lo, mas não sei onde quer chegar», completou Miguel Grego, explicando que aqueles pagamentos são efectuados entre o dia 11 e 20 de cada mês." in Diário de Coimbra.

Parou, parou, parou!!!!!! Espera aí! Se entre o dia 11 e o dia 20 de cada mês (até podia ser só de 3 em 3 meses, era muito na mesma), é normal a câmara efectuar pagamentos na ordem dos 69 mil contos, então isso não é fácil de sustentar. Diria até que é pesadito.

E depois também há estes apagões de memória:
"O vereador do PSD, Filipe Barreto, também questionou o executivo sobre as condições de construção e licenciamento de uma empresa no Pólo I da zona industrial, a menos de 25 metros da zona de protecção florestal, mas, pelos vistos, este vereador “esqueceu-se” que a referida empresa foi para aquela zona «no tempo de Rocha de Almeida» e que o próprio Filipe Barreto (antigo deputado municipal) «votou sempre favoravelmente» as licenças de prorrogação da localização da empresa." in Diário de Coimbra.

Será verdade que orçamento é desfazado?:
"O que motivou outra reacção dos vereadores do PSD foi a votação da sétima alteração orçamental e a sexta alteração às Grandes Opções, levando Filipe Barreto a afirmar que o orçamento camarário não reflecte a realidade do concelho. «O passado hoje dá-nos razão», adiantou este vereador, “exigindo” que o próximo orçamento «tem de reflectir as necessidades e prioridades do concelho»". In Diário de Coimbra

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